eaí manos e manas!
espero do fundo do meu lindo e amoroso coraçãozinho que vocês gostem, eu fiquei muuuito feliz com esse capítulo!!!
vamos viajar?
dia 1 de 3.
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Deitado no banco traseiro do carro da mãe de Pedro, eu contemplava o céu da manhã através do teto solar do veículo. Já fazia algumas horas desde que começamos a viagem, e Pedro cochilava no banco da frente. Meus olhos se fixaram no céu azul claro, como se fosse uma pintura acima de mim. Meus pés estavam apoiados no banco, mas eu estava apenas de meias; minha mãe me ensinou muito bem a ter bons modos. Um travesseiro estava disponível, e eu o utilizei para apoiar a cabeça.
O sol estava brilhando intensamente hoje, e mesmo com meus olhos protegidos por óculos escuros, percebi que Pedro havia adormecido quando sua cabeça tombou levemente para o lado direito no banco.
Enquanto eu estava perdido em pensamentos, a mãe dele puxou assunto comigo.
— Pedro me contou que você estava bastante ansioso para ir à São Paulo.
— Ah, sim! — Respondi animado, deixando escapar um sorriso — Estou bastante ansioso para conhecer São Paulo, com certeza será uma experiência incrível...
Enquanto falava, percebi que a mãe de Pedro estava atenta à estrada, mantendo as mãos firmes no volante. Seu olhar refletia confiança, e sua postura lembrava muito a de Pedro.
— Pedro conhece muito bem a cidade, tenho certeza de que será um ótimo guia turístico para você. Aposto que ele irá te apresentar as melhores festas, os amigos... Ele sempre foi muito receptivo quando está em casa, então você vai estar em boas mãos.
Ao elogiar Pedro, notei um brilho de orgulho nos olhos dela, e isso me deixou ainda mais confiante em relação à viagem. O "em casa" me fez sorrir, imaginando como Pedro se sentia feliz em São Paulo. Ao mesmo tempo, me entristeci ao pensar na dificuldade que ele poderia ter enfrentado ao se adaptar a uma cidade do interior, sem conhecer ninguém e ainda lidando com a dor do luto.
Suspirei alto e me ajeitei no banco, sentindo minhas pernas doloridas por estar a muito tempo na mesma posição e eu voltei a encarar o céu que corria acima de nós.
Pedro despertou algumas horas depois, um pouco antes de uma parada rápida uma ida ao banheiro.
— Meu pescoço ficou todo travado depois desse cochilo... — Ele resmungou, sonolento, enquanto se espreguiçava e esfregava os olhos. Tomei a atitude de massagear seus ombros levemente, rindo com o suspiro aliviado que ele soltou.
Após mais algumas horas na estrada, finalmente chegamos em São Paulo, sendo recebidos por longas avenidas de asfalto e arranha-céus que se estendiam até onde a vista alcançava. Pela janela do carro, observei as milhares de pessoas vivendo suas vidas, algumas pareciam apressadas, outras perdidas em seus próprios pensamentos.
A mãe de Pedro dirigia habilmente pelo trânsito caótico, enquanto Pedro digitava freneticamente no celular, demonstrando estar animado ao retornar para a cidade onde construiu sua vida.
— Mãe, você pode nos deixar no hotel? — Ele perguntou, olhando rapidamente para ela antes de digitar o endereço no celular, enquanto a voz do GPS ecoava pelo carro, indicando o caminho — Acho que precisamos de um banho e uma cama antes de mais nada.
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AZUL - PEJÃO
Fanfictionazul no amor: contemplação, paz, paciência, emoções mais amenas e leves. era tudo que pedro precisava.