25. amor próprio é bom, mas o seu é mais.

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oiii, vamos de casinha na árvore?

hihihihi

tenho uma SUPER NOVIDADE pra vocês que vocês vão amar, eu tenho certeza!

boa leitura

pedro - 4/5



— Que merda — resmunguei enquanto apertava a mão de João entre os meus dedos — que droga!

Ele levantou a cabeça, me olhando de forma confusa enquanto seus olhos percorriam todo o meu rosto.

— Que foi, Pedro? — ele perguntou, curioso e mantendo nossa proximidade.

— Não consigo acreditar que você está aqui. Tão perto e ao mesmo tempo tão longe.

O olhar dele se tornou mais suave enquanto ele ainda me encarava, um sorriso gentil se curvou em seus lábios. Aqueles lábios que eu tanto amo. E ele se aproximou um pouco mais, tão pertinho que nossas respirações se misturavam no ar.

— Eu não poderia deixar de vir — ele disse baixinho — especialmente sabendo que você estava aqui no nosso lugar.

Meu coração começou a bater bem mais rápido, muito mais rápido, na verdade, e eu pude sentir um calor estranho se espalhar por todo o meu corpo. Havia algo muito familiar na presença de João, algo que eu sinto muita falta. Era como estar em casa.

— Eu sinto tanto a sua falta — admiti, sem vergonha de falar a verdade para ele.

João escorregou a língua entre os lábios e eu acompanhei o movimento com os olhos, enquanto sentia ele acariciando a minha bochecha levemente, eu sabia que queria me perder naquele momento e queria sentir seus lábios novamente.

E então, de forma impulsiva como sempre, eu o beijei.

E porra, como eu senti falta disso! O toque suave de início deu abertura para que a sua língua invadisse a minha boca com força, e então, ele quem me beijava. Seus dedos estavam firmemente enrolados nos meus cabelos e ele os puxava com brutalidade. Era como se demonstrasse o quanto sentia saudade daquilo.

Neste momento, não havia nada que pudesse nos impedir de estar juntos, em conexão.

Ele subiu no meu colo com um pouco de pressa e minhas mãos foram de forma automática até o quadril dele, sentindo as curvas do seu corpo se encaixarem muito bem sob os meus dígitos. O beijo era tão intenso que era praticamente impossível parar para respirar, e quando eu precisava, a boca ele encontrava o meu pescoço e me fazia suspirar e apertar seu corpo inteiro como se ele pudesse escapar entre os dedos a cada segundo.

Minha respiração estava descompassada quando João levantou do meu colo e eu levantei atrás dele, voltei a beijar a boca dele enquanto o empurrava contra a porta da casinha com força, tropeçando sem querer enquanto entramos lá dentro, esbarrando em algumas coisas que estavam lá dentro.

O local estava um pouco empoeirado, mas ainda havia cobertas e almofadas pelo chão. João se afastou um pouco, mantendo nossas testas coladas enquanto respirava fundo, com os lábios vermelhos e inchados.

— Eu senti tanta falta disso — ele murmurou, sua voz rouca e cheia de emoção.

— Eu também — admiti novamente, incapaz de conter a felicidade que havia dentro de mim.

AZUL - PEJÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora