O capítulo de hoje será narrado por vários personagens. Irei identificar cada parte que irá mudar de narrador.
𝕊𝕋𝔼𝕍𝔼ℕ ℂ𝔸𝕊𝕋𝔼𝕃𝕆:
Tudo saia como planejado; o plano, a corrida, a menina e o principal, o dinheiro. Não me importo se no final, vai dar merda, eu quero a minha grana. Todos poderiam se explodir, se matarem, não ligo! O meu objetivo só era um.
– Steven, meu menino de ouro! – Se aproxima abrindo esticamento os braços.
– Opa! E aí, Marcos – Me levanto da cadeira onde estava.
– Como vai? Tudo ok? – Se aproxima lentamente.
– Sim.
Desde que me aliei a ele, as noites de sono estão incontroláveis. A Allysson presa me deixa pensativo. Por quais motivos Marcos precisava tirá-la do esconderijo atual para outro? As vezes, me pego pensando como realmente está a Bella, a mesma que deu-me uma oportunidade única, mas que não posso voltar atrás. Vou prosseguir com o quê estou fazendo.
– Esse é o endereço. Leva a Dafne com você, ela irá te ajudar, já conhece o território.
– Tá – Dou de ombros, como se não ligasse tanto.
– Pensativo, Sr. Castelo?
Odeio ele. Parece que consegue ler meus pensamentos.
– Não. Só noites de sonos perdidas.
Ainda com dúvidas, ele se dar por vencido e aceita as minhas desculpas esfarrapadas.
Ouço o barulho da porta e minha atenção cai sobre ela. Era Holandês. Estava querendo avisar com um simples gesto de mão que o carro lá fora estava mais que pronto pra que eu e Dafne seguirmos em frente.
– Está pronta, insuportável? – Me aproximo do quarto mal iluminado, onde Allysson se encontrava acompanhada pela mulher com cara de anjinho.
– Cala a boca! – Ela manda – Os meus amigos não são de bater em mulheres indefesas, mas eu... – Um sorriso se estabelece em seu rosto, enquanto segura as bochechas da jovem com uma raiva visível nos olhos.
– Deixa de assustar a menina, bicha feia!
*Revira os olhos*
Pegamos a menina e a levamos para o veículo estacionado fora do galpão, depois de uns dez minutos que Marcos tinha ido embora.
𝔸ℕ𝔾𝔼́𝕃𝕀ℂ𝔸 𝔸𝕄𝕆ℝ𝕀
A chuva lá fora cai incessantemente e um frio penetrante espalha-se por todos os cantos, mas aconchegada ao calor proporcionado pelo aquecedor ligado, consigo amenizar esse gelo. Pego meu fiel companheiro de batalhas, meu notebook, e me acomodo em uma das cadeiras com rodinhas, colocando meus braços sob a mesa repleta de computadores antigos. Essas máquinas, embora velhas, podem ser a nossa salvação. A cada tecla pressionada, tento desesperadamente reprogramar nossos sistemas para localizar endereços semelhantes ao da última vez.
– Tente de novo! – Henrique, ordena com uma voz firme.
– Não posso mais – respondo, o cansaço evidente em minha voz.
– DE NOVO, CARAMBA! – ele insiste, elevando a voz.
– Ó! Não grite com ela, beleza? – Théo, sempre o mediador, intervém.
– Apesar de querer muito a Allysson aqui, concordo que preciso de um descanso. – Minha confissão deixa o silêncio pairar no ar.
No instante de descuido, os computadores emitem um som agudo e repetitivo.
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Aonde eu me meti?
FanficUma história em que os personagens não seguem um roteiro. Eles tem vida própria e traçam seu próprio destino. Nessa história terá: • Perseguições; • Sequestro; • Vícios; • Romance; • Crime organizado; • Acidentes; • Traição; • Brigas; • Inimigo...