Capítulo 12

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REBECCA ARMSTRONG


Depois de mais uma noite passada no trabalho decido finalmente voltar para casa.

Era perto do meio dia, quando entro sinto um cheiro de comida caseira e ouço risos pelo apartamento .

Espero que quando abrir esta porta o apartamento esteja inteiro....

Por favor!!

Entro e me deparo uma bela refeição. Vejo Freen com o meu sobrinho nos seus braços. Tenho de admitir podia habituar-me a esta visão todos os dias.

Quando olham em direção á porta e me veem vejo os seus olhos brilharem e vejo o pequeno pestinha correr na minha direção. 

Me abaixo e pego nele, o girando no ar causando gargalhadas.

Olho para Freen e vejo ela olhar para nós com receio de se aproximar, levanto a minha mão e chamo ela com um aceno.

Vejo as suas bochechas corar e ela caminhar com clama e um pouco de medo, ela retira o seu avental e fica a uns centímetros de mim, mas eu trato de diminuir a distancia e puxo para dentro de um abraço reconfortante.

Naquele momento era apenas nós com Jonathan no nosso meio.


($e eu soub3sse 0 que 1r1a 4contecer nunc4 os t3ri4  larg4do, nunc4 mais sair1a d0s t3us braç0s.)


-Bem... deveríamos comer certo ?- digo separando os meus braços de Freen e pousando Jonathan no chão.

-VAMOS!

Antes de comer fui tomar um banho e vesti uma roupa limpa, queria aproveitar o tempo com eles então iriamos ao parque.


Durante o almoço, reparei que Freen já não tinha um aspeto tão cansado, deve ter dormido bem.

Depois de saborear a refeição e arrumar tudo, avisei Freen iriamos sair  para o parque e pedi que ela vestisse uma roupa confortável.

Peguei Jonathan e vesti uma roupa que a minha irmã tinha deixado ontem antes de ir para o trabalho.

~Quebra de tempo~


Fomos para o parque a pé, pois era perto de casa. Jonathan meteu-se no nosso meio e ambas demos as mãos a ele para balança-lo no ar.

Ao chegar no parque Jonathan correu para os brinquedos deixando eu e Freen para traz.

Pequeno traidor...

Decidimos caminhar pelo parque mantendo a criança perto do nosso olhar para nunca perde-lo de vista.

Enquanto caminhávamos, a conversa fluía naturalmente. Até que Freen parou para admirar as flores no jardim.


Ela levantou o olhar para mim e um pouco tímida apontou para uma arvore que estava perto dos brinquedos.

-Podíamos sentar-nos na sombra debaixo da árvore.- ela diz com um tão baixo, tenho de admitir, achei muito fofo.

-Claro.

Levantei a minha mão para lhe puxar e senta-la na manta que tinha trazido comigo, e passado um tempo ela tinha adormecido  

O tempo parecia voar, e antes que percebesse, o sol começou a se pôr, pintando o céu de laranja e rosa. O parque, agora com uma luz mais suave e acolhedora, parecia o cenário perfeito para o momento que estavam vivendo.

-Eu me diverti muito hoje.-, disse Freen, olhando nos olhos de Becky- Acho que foi a primeira vez que senti tranquilidade, sinto que o céu ficou mais lindo, e é como se o meu coração descobrisse pela primeira vez a vida...- diz num tom magoado, abaixando o seu olhar para a grama.

Levantei o rosto de Freen fazendo ela olhar nos meus olhos, dei um sorriso tranquilizador e  dei um pequeno selinho nas suas bochechas rosadas. de seguida levantei-me e puxei a sua mão para ela se levantar junto a mim e apontei para o céu.

-O céu sempre foi o mesmo... Podes nunca ter reparado, mas é necessário haver uma pessoa correta para te mostrar a vida. Assim como o teu coração- eu disse levantando a minha mão para sentir os seus batimentos cárdicos aumentarem- ele precisava de alguém para o acordar. Antes é que não tinhas encontrado a pessoa correta para isso.

Após dizer isto, Freen olhou para Becky com pequenas lagrima nos olhos. 

Eu sabia que essas lágrimas não eram de tristeza, mas senti-me na necessidade de levantar as minhas mãos para limpá-las, e deixar pequenos selinhos no lugar onde tinham caído.

Quando passaram alguns minutos a olhar uma para a outra decidiram levantar-se, pegar na manta e chamar Jonathan para irem embora.

Quando estavam na saída do parque, olhei para traz e soube...

Freen nunca fez mal a ninguém, alguém partiu-lhe em pedaços e eu iria cura-la.

Além de saber que o parque, tornou-se uma testemunha silenciosa do início de uma nova história, continuava sereno enquanto a noite caía, guardando os segredos e promessas daquele dia especial.

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Cap fofo e pequeno pois o próximo tem tragédia.

os capítulos a partir daq serão mais pequenos pois será como pequenos flashbacks.

:D


Tudo por causa de um café (freenbecky)Onde histórias criam vida. Descubra agora