Capítulo 13

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Rebecca Armstrong

Regressamos a casa e Orntara estava á nossa espera para levar Jonathan, depois de muitos abraços e promessas que voltaríamos a sair todos juntos de novo ele aceitou ir embora, ainda com algumas lagrimas nos olhos.

Freeen e eu tomamos banho e vestimos uma roupa, preparei o jantar enquanto mantínhamos uma conversa amigável entre nós, descobrindo coisas simplórias uma da outra.

Descobri que ela nunca tinha ido ao cinema e rapidamente prometi de lhe levaria um dia para ver um filme, mas enquanto não íamos que podíamos ver um filme em casa. Vi os seu olhos brilhar e perguntei-me: quem teria coragem de tratar mal este ser humano?

Depois de jantar preparei pipoca para vermos um filme porque ainda era cedo. 

Meti uma comedia romântica pois bastou ver cartaz do filme e vi um pequeno sorriso iluminar o seu rosto, soube logo de cara que era o seu gênero de filme favorito.


~Quebra de tempo~


Depois do filme terminar, Freen falava animadamente sobre ele, de como tinha gostado, e eu sentia-me feliz em ver a sua animação. Despedi-me dela e fomos dormir, esperei uns minutos e antes de realmente dormir, fui ao seu quarto e vi que ela estava a dormir descoberta, caminhei devagar para não fazer barulho e cobri-lhe suavemente.


~Quera de tempo~ 


Depois de uma semana sem trabalhar sentia que tinha de regressar ao meu escritório. Apesar de tentar muitas vezes descobrir o que aconteceu com a Freen ela nunca disse nada que pudesse ajudar nas investigações.

Entro na minha mota e vou em direção da agencia.

Novamente encontro-me sentada no meu escritório á frente do laptop, será que eu vou viver a minha vida inteira sem saber o que ela esconde?

Impossível, tenho de descobrir.

Fiquei horas a estudar a pasta do trabalho dela, e a única informações que consegui foi que ela deu entrado no trabelho este ano. Como é que ela pagava as suas despesas?

Levanto-me para pegar uma xicara de café quente e quando regresso para a minha mesa volto a focar a minha visão na tela e noto que desligou-se sem bateria.

Ao olhar para a tela preta vejo o meu rosto.

Estava horrível com os olhos cansados e marcado de tantas horas acordadas.

Não sabia ao certo que horas eram mas deveria passar da meia noite e eu apenas tinha comido um pão com café.

Foi quando observei-me que me lembrei: reconhecimento facial.

Tenho de arranjar uma foto da Freen antiga.

Fecho o notebook e pego no meu casaco que continha as chaves do seu apartamento.

Sei que é errado mexer sem pedir, mas também é necessário.

Ao subir na minha moto desloco-me o mais depressa para dentro do elevador do prédio e aperto no botão do seu andar e me desloco para o lugar onde ela morava.

Quando abro a porta vejo que não há nada fora do comum.

Algumas das roupas que lhe sobraram ainda se encontram no chão, as xicaras de café ainda estão por lavar na cozinha e a cama de solteiro ainda está desarrumada.

Quando começo a inspecionar o pequeno apartamento sinto um pequeno arrepio cruzar o meu corpo. Algo não está bem.

Ao olhar com mais atenção enquanto ando de um lado para o outro a olhar em volta vejo uma pequena câmara em cima do armário da Freen, levanto a minha arma disparo. Pego no meu celular e ligo para Irin para que ela se desloque para a minha casa para proteger a Freen, e peço reforços para revistar a casa de Freen.

Olho de novo para o único armário da casa, abro as pequenas portas e vejo que tem caixas de roupa dentro dele mas ao retirar a ultima caixa deixo cair um sapato na superfície de madeira e ouço um sou opaco.

Tem alguma coisa ali em baixo. Quando me inclino para levantar a caixa acabo por sentir uma pequena dor forte na cabeça e logo depois os meus olhos pesam.


Freen Sarocha

Estava deitada a dormir no sofá com Orntara ao meu lado, até que ouço um celular tocar, vejo que era o aparelho da minha nova amiga, abano levemente os seus ombros e ouço ela reclamar.

 Orntara ficava em casa da Becky sempre que eu ficava sozinha, não vou fingir que não gosto da sua companhia mas ás vezes sinto-me um fardo. Sobretudo ela tem de deixar o seu filho com a babá apenas para ser minha babá. 

-Freen deixa-me dormir!

-Estão a ligar-te !

Ela levanta-se e enquanto andava de repente parra, e vira o rosto para mim apavorada.

-Temos de sair a Irin está lá fora, vamos agora para o hospital.

-Porquê?

-A Becky está lá.

Saímos ambas apressadas e durante a viagem Irin contava a Orntara o que havia acontecido, eu não consegui ouvir nada estava com o meu coração apressado e apertado apenas por pensar em perder a sua companhia.

Não posso voltar a perder alguém que eu gosto, de novo não.

Chegamos ao hospital á uma da manhã e fomos a correr para ter do doutor que nos foi informado ser o responsável.

Quando estávamos todos á espera de boas noticias o nosso mundo caiu quando o médico abriu a boca.

-A senhora Armstrong está neste momento em cirurgia, levou 2 tiros e uma pancada forte na cabeça.

Ela está ferida e a culpa é toda minha.


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Byee!

Tudo por causa de um café (freenbecky)Onde histórias criam vida. Descubra agora