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Mestre Shifu e Po passaram a tarde assistindo as apresentações de cinco candidatos para a vaga do futuro dragão guerreiro.

O candidato iria treinar ao lado de Po, e quando estivesse pronto, Po passaria seu cargo para ele, e subiria de nível, como mestre espiritual e por ai se segue.

Todos tinham habilidades impressionantes. Técnicas incríveis com espadas, lidar com argolas em chamas, e transformar grandes rochas em pó.

Mas nada disso agradou ao grande panda. Shifu revirou os olhos e deixou a cerimônia, levando po consigo para o pessegueiro.

- Querendo ou não Po, você tem que escolher um sucessor. - Disse Shifu.

- Nada naqueles caras diziam "Dragão" ou "guerreiro".

- Saberá quando souber.

- Como eu vou saber quando souber? Você sabe?

- Quando estou em conflito, venho aqui pedir respostas ao universo. - Shifu suspirou. - Como o Oogway fazia antes de mim.

- Eu não tô en conflito, só não estou pronto para esse próximo passo.

- O que está segurando?

- o cajado da sabedoria.

- Na outra mão.

- Um caroço de pêssego?

- Exato! - Shifu exclamou. - Cada caroço contem a promessa de uma nova árvore.

- Ann... E como isso vai me ajudar a achar respostas?

- Não pergunte a mim, pergunte ao universo. Seja o caroço po. Seja o caroço.

Shifu deixou Po sozinho no pequeno morro do pessegueiro para ele tivesse um momento para si.

Po se sentou ao caule da árvore para tentar meditar um pouco mas não conseguiu. Sua mente estava distraída demais e suas vozes interiores não o deixavam se concentrar.

Até que de interessante aconteceu. As pétalas rosas do pessegueiro o guiaram para notar um presença estranha no telhado do palácio de jade.

Po rapidamente entra em ação, pegando seu cajado e correndo em direção ao palácio. Chegando lá ele abre as portas e e entra sendo super "discreto".

- Se liga hein, figura misteriosa. O dragão guerreiro está aqui pra fazer justiça!

Po começou a olhar pela área cheia de artefatos de antigos vilões e armas antigas. Seu olhar percebe o intruso segurando uma enorme adaga.

- Você tem excelente gosto, mas é melhor deixar ela ai mesmo. - Po entra em pose de ação.

- Que medo, ele tem uma vara. Vai fazer o quê? Me encher de bengalada? - A moça encapuzada zomba dele.

- Essa vara aqui não é uma bengala. É o cajado da sabedoria.

- O Dragão guerreiro vai ficar uma arara quando souber que cê pegou a vara dele.

- Mas eu sou o Dragão guerreiro! - Ele exclamou.

A intrusa o olhou em descrença.

- Lamento lhe dizer mas nada em você diz Dragão, ou guerreiro.

Po não gostou do insulto vindo dela e partiu para cima dele em defesa. Ela se esquivou e se lançou para o alto, revelando ser uma raposa.

Ele parecia ser bem forte e talentosa. Muito astuta para ser exato. Mas depois de quase destruir as relíquias, Po conseguiu prender a raposa.

- Eu te avisei não é?

- Tá, me pegou. Oh, grande poderoso Fofão guerreiro!

- É dragão guerreiro.

Po levou a raposa para o vale para que ela pudesse ser presa e ser levada a prisão. Chegando lá ela foi jogada em uma pequena cela em uma carroça.

Enquanto os dois conversavam, uma multidão de carneiros trabalhadores surgiram, causando um alvoroço s procura do Dragão guerreiro.

- Dragão guerreiro! O Tai Lung voltou! - Um deles disse.

- Tai Lung voltou? - Po pergunta.

- Ele ficou com todo nossa ferro, e destruiu a pedreira. - Outro deles disse.

- Mas ele devia estar no reino dos espíritos.

- Mas ele voltou. E disse que só vai parar quando derrotar o vale da paz e o dragão guerreiro se curvar a ele.

Po não acreditava nisso. Como Tai Lung escaparia do reino dos espíritos? Po imaginou na possibilidade do general Kai ter conseguido restaurar seu corpo e ter roubado o chi de todos os guerreiros novamente.

Essa era uma possibilidade terrível. Se o general Kai, lord Shen e Tai lung saírem de lá, a china será destruída. Ele investigaria isso com seus próprios olhos.

- Parece que eu não sou a única com um mistério pra resolver. Todo passo deixa uma pegada, não importa o quão pequena.

Disse a raposa antes de ser levada para a prisão. Essa frase dita por ela nunca fez tanto sentido, antes de Po investigar tudo .

Po percebe que não foi Tai Lung que apareceu para aqueles carneiros. Ele voltou para o vale e foi para a Prisão.

- Muito experta raposa. Eu sei que você tá sabendo.

- Talvez eu saiba, talvez não. Tá! Eu tô sabendo de tudo!! - Ela diz.

- Conta Logo!

- Por quê deveria? O que eu ganho com isso? - Ela cruza os braços.

- A paz de espírito por saber que fez a coisa certa.

- Você é uma gracinha. Já te disseram isso? E não é só naquele sentido fofinho. - Ela sorri.

- Não é hora para brincadeiras. O Tai Lung tá a solta no vale da paz!

- Talvez, mas na verdade ela só quer que você pense que é o Tai Lung.

- Ela? - Po pergunta confuso.

- A camaleoa. A grande imperatriz dos disfarces. Com a habilidade de Tomar qualquer forma. - Ela diz.

- Então ela se transformou no Tai Lung! O quê será que ela quer comigo e o vale da paz?

- É uma ótima pergunta. Pergunta pra ela!

- Tem razão. E como eu encontro essa "Camaleoa"? - Po perguntou.

- Ela é impossível de ser encontrada. Pelo menos, não sem alguém das internas.

- E onde eu encontro esse alguém das internas?

- Sou eu! Claro que sou eu! - Ela diz.

- E por quê eu faria isso? - Po semicerra os olhos.

- É por quê não todo mundo que consegue achar alguém que se pareça com qualquer um, e sumir em todo lugar. - Ela diz.

- Tá. Me leva até a Camaleoa, eu vejo o que eu posso fazer para reduzir a sua pena. - Po diz.

- Fechado.

- Po! O que acha que está fazendo? - Mestre Shifu aparece de repente.

- Bem, é que tem uma feiticeira transforma a solta e...

- Isso é trabalho para os Cinco furiosos. - Shifu diz.

- Mas eles não estão aqui, e alguém tem que proteger o Vale da paz.

- Olha, eu sei que você quer fazer isso. Mas como vai fazer isso estando tão longe? Por isso sua missão no momento é treinar e encontrar um sucessor.

- O dragão guerreiro e eu fizemos um trato. Cuida da sua vida esquilo. - A raposa diz.

- O mestre Shifu não é um esquilo!

- Eu sou um panda vermelho. - O rosto de Shifu se formou em uma carranca.

- Isso combinou com você. - Ela diz.

- Po, a escolha é sua. Imagino que saiba o que o mestre Oogway iria querer.

O olhar de Po se voltou para o nada. O seu pensamento levou a uma ideia e um sorriso surge em seu rosto.

O Pergaminho Da Redenção | Tai Lung X Po Onde histórias criam vida. Descubra agora