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Já conhecemos o grande panda. Era de se esperar que ele não iria escutar o que Shifu disse para ele. Ele soltou a raposa e os dois seguiram caminho para uma das cidades vizinhas.

Po passou primeiro em sua casa para poder pegar alguns suprimentos para a longa viagem. Seu pai o senhor Ping, nem tentou impedir seu filho de viajar. Agora que Li Shan estava ali para ajudar a controlar a multidão de clientes, ele podia ficar tranquilo em relação a Po.

Os dois já estavam bem longe do Palácio de jade e do Vale da paz. Na trilha a raposa começou a perturbar Po pegando o cajado da sabedoria de suas coisas.

— Quer dizer que isso abre mesmo a porta pro reino dos espíritos? — Ela perguntou.

— Não funciona desse jeito. Tem que ser dado de alguém para receber seus poderes.

— Saquei... Tem que receber de alguém. Então, posso segurar?

— Não. tá achando que eu sou o quê?

— Um alvo fácil? O quê quer dizer? — Po pergunta.

— Alguém que é  fácil de roubar porque é bem generoso. Igual a você.

— Hum, valeu.

Os dois recém conhecidos caminharam por uma longa distância até chegar em uma enorme floresta de bambu. Po estava totalmente determinado a encontrar a Camaleoa. A raposa por outro lado só pensava em comer.

— A gente vai parar pra almoçar?

— A justiça não para pro almoço. — Po diz. —Mas considera um tempo razoável para um lanchinho.

Os dois puderam ver um longo caminho que passava por um desfiladeiro. Seria uma longa descida, então Po tem uma ideia melhor.

— Acho que uma pausa não seria tão ruim. Já está anoitecendo e não é bom passar por essas pedras a noite. — Ele diz.

Eles voltaram para a floresta de bambu e procuraram um lugar bom para um pequeno acampamento. Perto de uma arvore o terreno era plano.

Enquanto Po tirava algumas coisas de sua bolsa, ele se incomodava ao ver a raposa sentada em algumas pedras. Balançando as pernas para frente e para trás.

— Tá bom, o que você quer?

— Tá legal. Eu sei que eu não tô em condição de pedir muito, mas... Você pode me mostrar como isso funciona? — Ela se refere ao cajado.

— Escute Raposa...

— Zhen. Pode me chamar de Zhen.

— Zhen. Isso é muito sério. Não é um brinquedo. Por quê essa curiosidade toda pelo cajado afinal?

— É que eu gostaria de ver o Tai Lung de verdade.

— Haha, que piada boa. Por quê raios você quer ver ele? — Po se vira para ela.

— É que eu quero conhecer mais sobre ele. Gostaria de saber como foi a luta de vocês dois. Não só ele, mas outros também.

— Foi uma Batalha tensa que quase custou a vida de meu mestre.

— O Esquilo quase morreu pra ele? Nossa que babado.

— Panda vermelho Zhen. E sim, ele ficou muito ferido mas se recuperou rapidamente.

— Nossa. Não consigo imaginar o que vocês passaram.

— Os anos se passaram e conseguimos seguir em frente. Claro que enfrentei inimigos mortais.

— Você ainda pensa neles? Tipo, em como eles estão? — Zhen pergunta.

— Para falar a verdade, não. Mas tem um  em específico que eu penso. Que é o Tai Lung.

O Pergaminho Da Redenção | Tai Lung X Po Onde histórias criam vida. Descubra agora