Voltei com mais um capítulo para vocês e espero que gostem. Prestem atenção aos detalhes e no próximo tem mais interação com o Lorenzo e o primeiro encontro dele com a Lauren.
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Alguns Dias Depois
POV Sofia
Confusa.
Desde que conversamos sobre nós duas, Ariana disse que poderíamos tentar começar algo e que se funcionássemos bem, ela adoraria ser minha namorada... “Desde que eu não flertasse com mais ninguém nesse tempo”. Mas quando vim buscá-la na faculdade, ela simplesmente ficou emburrada e até agora não quer falar comigo, mesmo estando agarrada em mim desde que cheguei enquanto ela espera alguma amiga que vai entregar algum livro.
Quando cheguei conheci alguns dos seus amigos, mas eles não ficaram por muito tempo. Até fiquei com receio deles serem “nariz em pé”, mas foram bem simpáticos, uma amiga dela me convidou para uma festa que vão fazer. Provavelmente não irei, minhas mães não vão deixar e eu peguei um pouquinho de trauma depois daquela festa horrível. E a Ariana também não gosta muito dessas festas, prefere mil vezes cinema e lanche.
-Ari, você pode falar o que aconteceu?
-Você jura que não sabe?
-Juro.
-A Natt estava dando em cima de você, Honey. _ Ela reclamou fazendo bico e acabei rindo, a amiga dela literalmente só estava me jogando ainda mais pra ela. _ Que foi?
-A Nattasha me convidou para a festa só por sua causa, bebê. Não percebeu que eles fizeram um fã clube e a meta é convencer a gente a namorar?
-Mas ela estava de sorrisinho pra você.
-Você não disse que ela namora o Austin?
-Disse.
-Ela só estava sendo simpática. E mesmo se estivesse, eu só tenho olhos pra você.
-Se saiu muito bem. _ Ela bicou nossos lábios e continuou agarrada no meu pescoço com um biquinho fofo. _ Quero sorvete.
-A gente passa e compra. Bebê?
-Oi, Amor.
-Acha que minha mãe deixa eu trabalhar na agência?
-Talvez, mas só de aprendiz. Quer começar a desenhar lá?
-Acho que sim, eu até fiz uma vez. Mas a mamãe queria que eu fizesse o curso para aprimorar os cortes, o desenho também, e só depois pensar nisso.
-Mas agora você já está bem adiantada no curso e pode fazer isso.
-Vou falar com ela.
-A tia Camila é super compreensiva, sem falar que também é uma responsabilidade e você já vai fazer dezessete anos. A dinda que vai ficar com ciúme.
-Eu sei, no fundo ela tinha esperanças que eu fosse para engenharia como ela.
-Mas seu coração bateu pra moda.
-Sim, eu adoro desenhar roupas.
-Então quer dizer que meu bebê não vai mais passar as tardes comigo? _ Ariana perguntou e meneei a cabeça para o lado rindo fraco. _ Eu sei que é por uma ótima causa, mas vou sentir muita saudade das nossas tardes... Xiii!
-O que foi?
-Vou ter que arrumar alguém pra comer donuts comigo.
-Boba. Eu que saiba que você levou outra pessoa para comer donuts.
-Não sabia que você era ciumenta, So.
-Isso é cuidado.
-Sei.
[▪▪▪]
Cheguei em casa depois de deixar Ariana em casa e subi direto para o banheiro, precisava de um banho antes de conversar com minha mami sobre trabalhar na agência. Mamãe ainda não tinha chegado, provavelmente foi visitar alguma obra e só vem mais tarde, então poderia conversar com a mami tranquilamente. Mamãe e o Louis às vezes são muito bagunceiros, principalmente quando ele volta do treino e quer falar sobre tudo sem ligar nem pra respirar direito, queria falar com calma com a mami.
-Licença... Filha, sua mãe avisou que só chega à noite.
-Eu posso pedir uma coisa, mami?
-Claro, meu amor. _ Mami sentou na cama e mordi o lábio inferior. _ O que você quer?
-Eu posso trabalhar na sua agência?
-Trabalhar?
-É, eu já estou adiantada no curso e também quero ter independência.
-Claro que pode, eu só preciso ver direitinho as questões legais.
-É sério? Não vai nem questionar nada?
-Não, por quê?
-Eu pensei que ia demorar a conversa. Ia até falar antes do Lou chegar pra não atrapalhar. _ Falei rindo e ganhei um beijo na ponta do nariz. _ Valeu, mami.
-Tenho orgulho de ver minha mocinha crescendo.
-Te amo, mami.
-Também, meu amor.
-MÃE! CHEGUEI!
-Pronto, acabou o silêncio.
-Implicante. Deixa o meu bebê em paz.
-Mas eu também sou seu bebê, mami.
-Que bebê ciumenta. _ Ganhei um aperto nas bochechas e acabei rindo. _ Vamos descer, vou fazer alguma coisa pra gente comer.
-Pode ser bolo?
-Eu faço, mas o jantar é de vocês.
-Tá bom.
-Bolo de quê?
-Cenoura.
-Mami? _ Vi Louis abrir a porta do meu quarto e vi seu joelho enfaixado. _ Eu já cheguei.
-O que houve, filho?
-Machuquei no treino, tudo normal.
-Mas você não usa protetores? Como isso aconteceu?
Era engraçado como a gente sempre seria o bebê da mamãe, a mami nem se importava em tratar a gente assim quando ficava preocupada, era instinto. Louis mal tinha entrado no quarto e ela já estava “conferindo” se tinha mais alguma coisa fora do lugar enquanto o enchia de perguntas. E meu irmão, bom, ele não gosta que o chamem de bebê, mas fica igualzinho um quando a mami vai cuidar dele.
-Mami, eu não quero fazer outro curativo.
-Louis, você precisa trocar o curativo depois do banho.
-Mas mami...
-Quer que a sua mãe faça? Eu posso pedir pra ela vir mais cedo.
-Não precisa, eu estou bem.
-Filho, precisa limpar isso direito. Por que você não foi na enfermaria? _ Mami questionou ao desenfaixar o machucado. _ Você lavou isso?
-Não, eu só enfaixei.
-Louis!
-Estava ardendo, mami.
-Tem que lavar, filho. Vem, vamos tomar um banho e lavar isso.
-Não vai me dar banho, vai?
-Se você continuar de birra, eu vou. Agora vai tomar banho. _ Ela deu um tapinha na bunda do meu irmão que saiu do quarto. _ Espera só um pouquinho que já faço o bolo.
-Não tem problema, mami. Outro dia a senhora faz.
-Eu faço, hm? Só vou fazer um curativo no bebezão antes que infeccione.
[▪▪▪]
POV Camila
Depois de fazer o curativo no homenzinho mais bebê da casa, desci para preparar o bolo que Sofia pediu enquanto ouvia meu filho contar sobre o treino de hoje. Sofia só sabia rir quando ele contou que escorregou na hora de chutar a bola e se ralou, mas estava fazendo todas as vontades do bebê dela. Louis era a cópia da Lauren quando ficava doente, ou nesse caso um machucado no joelho, era uma drama digno de Oscar que até não ir para o colégio sugeriu.
O machucado não era tão superficial assim, mas estava longe de ser profundo. Eu apenas me preocupei em limpar porque meu filho simplesmente não passou uma água sequer antes de enfaixar e poderia infeccionar, tinha até grama no machucado. Agora Louis estava de banho tomado e aguardando que Lauren chegasse para mimá-lo pelo resto da noite, nunca vi uma mãe tão babona quando ela. Mas confesso babar ainda mais vendo o quanto ela é incrível com os nossos filhos, Lauren é perfeita com eles dois e tenho certeza que será com o nosso futuro filho.
Futuro filho.
Eu estou tão ansiosa para finalmente conhecer quem será nosso filho. Sei que de certa forma o meu coração está tentado a querer que seja o Lorenzo, mas Lauren ainda não o conhece e prefiro me manter longe de expectativas. Talvez eu tenha me identificado com o jeito tímido dele e por isso acho que senti algo diferente com ele... Ou então realmente senti algo especial com o “mini Jauregui” sorrindo ao me contar sobre seus carrinhos. Essa primeira visita me deixou com tantas interrogações, principalmente sobre como sabemos que é a criança.
-Mami?
-Oi, filha.
-Acha que a mamãe vai ficar chateada por eu trabalhar com moda?
-Claro que não, meu amor. _ Falei tirando o bolo do forno e Sofia veio para a bancada. _ A sua mãe sempre vai te apoiar em todos os seus sonhos. Sempre.
-Mom?
-Oi.
-Quando a gente vai conhecer o nosso novo irmão?
-Eu ainda não sei, meu amor. Fizemos a primeira visita e não faço idéia de como se “escolhe" um filho, ele não é um objeto. Ainda é confuso para mim todo esse processo.
-Mas você conheceu algum garotinho legal?
-Conheci o Lorenzo.
-Como ele é, mami? Além de parecer com a mamãe.
-Doce, tão inteligente e fofo. Mas tão amedrontado e inseguro.
-Como assim?
-A diretora do orfanato disse que ele sofreu no lar biológico e no temporário que ficou. Acho que ela não entrou em detalhes por ser confidencial, talvez conte se houver interesse nele.
-E tem?
-Eu gostei muito dele, é um verdadeiro bebê de quatro anos. Até a fala embolada é fofa.
-E a mamãe? Não gostou dele?
-Ela ainda não o conheceu. _ Expliquei ajeitando o óculos e ela assentiu levemente, Sofia ama conversar. _ Mas acho que vai adorá-lo. Lauren ama crianças e ele é fofo demais.
-Se for esse menino, eu prometo que vamos recebê-lo bem pra ele não sofrer de novo.
-Eu sei, vocês são incríveis. Obrigada.
-Agora só falta convencer a mamãe a gostar dele.
-Um pequeno detalhe.
-Pode deixar que eu convenço, vou fazer carinha triste.
-Sofia...
[▪▪▪]
Preocupada.
Desde que minha esposa chegou em casa, notei seus olhinhos fundos e já fui direto ver a sua temperatura. Resultado? Febre. Ela disse que não conseguiu comer nada o dia inteiro, passou o dia com mal-estar e mesmo assim não veio para casa ou me avisou para buscá-la. Tem horas que a Lauren é mais teimosa que as crianças, principalmente quando sabe que vou forçá-la a ir ao médico. Ela sabe que eu a levaria no mesmo instante e tentou fugir o máximo que deu, mas agora está se sentindo fraca, provavelmente pela falta de alimento.
-Vem, Lo.
-Eu tô enjoada de novo.
-Você lembra se comeu alguma coisa diferente? _ Perguntei enquanto entrávamos no carro e as crianças vinham com seus pijamas já. _ Coloquem os cintos.
-Eu comi uma pizza dormida no escritório.
-Pizza dormida na geladeira?
-Não.
-Onde?
-Na minha mesa, ontem comi com alguns colegas.
-Lauren! Isso pode ter gerado uma intoxicação, sabia? _ Briguei vendo sua carinha quase num tom transparente de tão pálida. _ Nunca mais coma algo assim.
-Não vou mais comer. Isso dói muito.
-Mami, por que não podemos ir com vocês?
-É, não somos crianças. _ Louis completou a fala da irmã e manobrei o carro, iria deixá-los na casa dos avós até que eu voltasse. _ A gente também pode cuidar da mamãe.
-Eu sei que podem, hm? Mas vocês vão poder cuidar quando voltarmos, está tarde e amanhã os dois têm aula.
-Não quero dormir na vovó, mami.
-Está tarde, filha. Amanhã cedo eu passo pra levar vocês ao colégio.
-Tá bom.
Ouvi seu suspiro cansado e Sofia se ajeitou no banco enquanto Lauren parecia até um bebê, os lábios avermelhados, pele pálida e a carinha de choro. Louis permanecia com um biquinho raivoso nos lábios, os dois são extremamente grudados na Lauren e sempre protestam para ficar perto quando ela está mal, ainda que seja só um cansaço comum ou uma doença.
Segui em direção à casa dos meus sogros e vi o porteiro parado conversando com meu sogro, eu não entraria hoje. Desci do carro vendo meus filhos com as mochilas nas costas e sorri ao ser cumprimentada pelo Mike e o porteiro do condomínio, provavelmente minha sogra deve estar ajeitando o quarto para as crianças, ela sempre faz isso quando um dos dois vêm passar a noite.
-Como vocês estão?
-Tirando a Lolo, estamos bem, sogro. _ Falei e ele se aproximou do lado do carona no carro. _ Está com febre de novo.
-Por que não falou cedo, filha? Eu levava você ao médico.
-Eu pensei que iria melhorar.
-Quer que eu vá com vocês, Camila?
-Não precisa, sogro. Eu mando notícias quando chegar lá.
-Tá bom. Vamos, crianças?
-Tchau, mami. Fica bem, mamãe.
-Tchau, mamãe. Tchau, mami.
-Tchau, meus bebês. _ Falei beijando meus dois pinguinhos e entrei no carro vendo Lauren fazer o mesmo com os filhos. _ Obedeçam e não durmam tarde, busco vocês de manhã.
[▪▪▪]
Intoxicação alimentar.
Depois de quase duas horas entre o exame ficar pronto e Laur tomar soro porque não comeu nada o dia inteiro, finalmente estávamos indo para casa descansar. Minha esposa parecia um bebê desde que saímos do hospital e dei mais uma bronca agora confirmando minha suspeita de intoxicação alimentar. Estacionei o carro em casa depois de alguns minutos dirigindo e ela saiu toda emburradinha, mas ficou me aguardando como sempre faz.
-Ei? Eu te amo.
-Você brigou comigo.
-Porque eu me preocupo, meu bebê. _ Beijei seu rosto e ela deitou a cabeça em meu ombro. _ Vamos entrar? Tenho um bebê grande pra cuidar.
-Tô cansada.
-Eu imagino, vamos? Eu faço carinho até você dormir.
-Obrigada.
-Mas primeiro desfaz esse bico, mocinha.
Vi Lauren soltar um risinho e beijei sua testa antes de entrarmos em casa.
Ainda não estava tão tarde para buscar as crianças, mas meus sogros costumam dormir cedo e preferi não incomodá-los, principalmente sabendo que meu sogro vai trabalhar no lugar da Lauren amanhã. Há tempos Michael não pisava mais na empresa, mas quem consegue tirar o instinto de pai protetor dele? Mike é um verdadeiro paizão, tanto para Lauren quanto para mim, já perdi as contas de quantas vezes ele passou a tarde inteira me ensinando sobre a vida ou quantas vezes me acolheu num abraço de urso.
Tomamos banho enquanto Lauren me contava sobre estar se sentindo um pouquinho melhor e a levei para cama antes de descer para a cozinha, iria preparar uma sopa e convencer minha esposa a comer. Notei Laur entrar na cozinha com um biquinho e apontei para o balcão antes de ouvi-la reclamar por eu estar fazendo comida, já que ela estava sem fome.
-Eu não falei pra você ficar deitada, mocinha?
-Vem deitar, Linda. Deixa isso pra lá, amanhã eu como.
-Isso não está em discussão, Michelle. _ Rebati ouvindo seu suspiro vencido e Lauren sentou apoiando a cabeça no balcão. _ Parou de doer?
-Parou, só está... Eu acho que sensível, não sei.
-É porque você não comeu nada, só tem soro e remédio.
-Acha que consigo ir trabalhar amanhã?
-Seu pai proibiu sua entrada na empresa pelos próximos dois dias.
-Como assim? Eu preciso ir trabalhar.
-Ele vai no seu lugar.
-Droga!
Terminei de preparar a sopa e servi minha esposa que mal tocou no prato, tive que dar na boca como um verdadeiro bebê, mas quem liga? Eu amo retribuir todo o cuidado que ela tem comigo e com nossa família. Subimos depois que Lauren tomou mais um remédio e deitamos na cama esperando o sono chegar, o que não demorou muito, estávamos cansadas do dia tão intenso entre trabalho, casa e hospital. Precisávamos de um bom descanso.
[▪▪▪]
Dia Seguinte
POV Lauren
Eu olhava meus dois filhos largados na cama enquanto assistíamos um filme de comédia e só conseguia pensar no quanto sou sortuda, eles não saíram daqui desde que voltaram do colégio, dizem que estão cuidando de mim. Camila já ligou uma dezena de vezes para saber se me alimentei e se estou melhor, mas avisei que tenho dois seguranças comigo, que por sinal esqueceram do mundo e estão vidrados na tela de TV.
-Mamãe?
-Oi, filhote.
-Acha que consegue ir ao meu jogo semana que vem?
-Claro, estarei na primeira filha gritando que você é meu bebê.
-Mamãe!
-O quê? Vai dizer que eu não posso mais te chamar de bebê?
-Eu sou homem já, mãe. _ Louis resmungou e acabei rindo, nem parece o garotinho que vem no meu quarto quando tem trovões. _ Tá, só quando a gente estiver em casa.
-Combinado, meu homenzinho.
-Até parece que as nossas mães vão deixar de chamar a gente de bebê. Você ainda não entendeu, Lou? Seremos eternos bebês, só relaxe.
-Sua irmã já aprendeu.
Voltamos a assistir o filme enquanto eu tentava pensar no que fazer para o jantar, já que não comeremos lanches por tempo indeterminado, Camila surtaria. Ela geralmente é um amor, até mesmo quando dá bronca consegue ser fofa, mas prefiro evitar um conflito e ainda não estou muito bem para extrapolar comendo coisas que não são saudáveis. Hoje que consegui comer alguma coisa no café da manhã e belisquei o almoço, não quero pensar em injeções pelos próximos cem anos, ainda consigo sentir a dor.
-Licença... Cheguei, meus bebês.
-Mami!
-Oi, mami. Senti saudades.
-Oi, Linda.
-Também senti saudades, meu cotoquinho de gente. _ Fiquei esperando Camila beijar nossos filhos e vir falar comigo. _ Melhorou, anjo?
-Um pouco, até consegui comer.
-Ótimo, vou preparar nosso jantar.
-Eu vou preparar, Linda.
-Comida saudável?
-É. Mas ainda preferia um cheeseburger.
-Mami, quando vai buscar o nosso irmão? _ Sofia perguntou e olhei um pouco confusa, ainda nem tínhamos conhecido “a criança”. _ O Lorenzo.
-Filha, ainda não sabemos se é o Lorenzo. A Lauren nem o conheceu.
-Quando vão de novo lá?
-Acho que em três dias, a diretora vai ligar para confirmar.
-Vocês falam tanto do Lorenzo que estou ficando curiosa pra conhecê-lo.
-A mami disse que ele parece com a senhora, mamãe.
-Mãe?
-Oi, filhote.
-Ele vai chamar a gente de irmão?
-É um pergunta difícil, Lou. _ Iniciei, é complicado ter uma resposta. _ Acho que de cara, não. O Lorenzo ainda não conhece a gente, pode levar tempo.
-Então vamos adotar o Lorenzo, Linda?
-E-eu não sei... Argh, vocês estão me deixando confusa.
Vi Lauren gargalhar me deixando ainda mais vermelha e confusa, não queria decidir sozinha pela adoção do Lorenzo, mas no fundo torcia que ela gostasse dele tanto quanto eu. O maior receio que tive no início foi das crianças não gostarem da idéia, mas elas amaram e pelo visto estão super ansiosos. E com a Lauren, ela ficou bem animada desde que tudo se acalmou, eu realmente estava surpresa com toda essa animação.
-Lorenzo Cabello Jauregui.
-A gente podia pintar o quarto, ele é todo branco.
-Louis...
-Tá bom, a gente deixa branco.
-Adesivos também são uma ótima opção.
-Boa, So. Mas tem que saber qual personagem ele gosta.
-Lauren, não brinca com essas coisas. As crianças já estão ficando animadas. _ Falei baixo para minha esposa ouvir e vi seu olhar indecifrável. _ N-não está brincando?
-Não, minha linda.
-É sério?
-Sério.
-Te amo, Lolo.
-Eu também, minha linda. Você e a nossa família.●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●
O QUE ACHARAM? ❤❤
Bem fofo para vocês ❤🤗
Próximo tem flashback importante da Lauren com o Matthew, talvez a última aparição dele.🤐
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My Angel (CONCLUÍDA)
Fanfiction-N-não pode fazer... fazer... fazer isso. -Achou mesmo que um dia eu casaria com uma mulher assim? Por favor, Camila. _ Matthew falava e eu sentia meu coração acelerar enquanto as lágrimas caíam. _ Eu já consegui tudo o que eu queria, dei visibilida...