É a nossa genética

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Voltei com mais um capítulo para vocês e espero que gostem, está fofinho e tranquilo. Seguimos em reta final e logo finalizo para focar em FRIENDS.
Peço desculpas por ter "abandonado" esse bolinho, mas não estou numa fase muito boa por questões pessoais.
Mas vou finalizar, não achem que esqueci no churrasco. ❤

Boa leitura e comentem pfvr

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Alguns Dias Depois
POV Lauren

Dia de conhecer o Lorenzo.

Fazia um pouco mais de meia hora que tínhamos deixado as crianças no colégio e viemos ao orfanato para nossa segunda visita com as crianças, mesmo que no fundo eu queira conhecer somente o Lorenzo. Camila me contou alguns detalhes do pouco que conheceu do pequeno, falou sobre seu sorriso e de como seus olhinhos brilhavam ao contar sobre o que ele gostava. Camila o descrevia com tanta delicadeza e profundidade que poderia jurar ser um dos nossos filhos, talvez no futuro fosse.

Lorenzo é um garotinho de quatro aninhos, mas que passou coisas que talvez nem um adulto tenha passado. Ele foi retirado de sua família biológica com dois anos por sofrer maus tratos e agressões, a mãe era conivente com todas as agressões que o padrasto cometia e na última vez o deixaram 24h sem comer como “punição” por chorar muito. Os dois estão presos e pelo que a diretora nos informou a justiça não considera um retorno da guarda, então Lorenzo está apto para adoção e lares temporários, que são bem comuns aqui no EUA.

Ele até foi para um desses lares, mas foi tão traumático ou pior que o biológico. Lorenzo parou na emergência de um hospital infantil ao fraturar as costelas supostamente ao “cair da cama”, mas os médicos descobriram que foi agressão. Desde então ele está aqui fazendo todo o seu acompanhamento psicológico, num lugar seguro e esperando por uma família que realmente o ame de verdade.

-Linda?

-Oi, amor.

-A diretora falou com o Lorenzo que queremos adotá-lo? _ Perguntei ganhando um aceno em confirmação e sorri fraco. _ Ele sabe que é você?

-Não sei, amor. Acredito que ela tenha falado os nossos nomes, contado um pouco sobre nós, mas talvez ele nem associe que sejamos nós duas.

-Será que ele vai gostar de mim?

-Claro que vai, Lo. Você sempre foi ótima com crianças.

-Será que vou sentir o mesmo que você?

-Eu não sei, anjo. Vamos descobrir juntas essa nova maternidade. _ Ganhei um beijo no rosto e depositei um beijo em sua mão. _ Fica tranquila que vai dar tudo certo, hm?

-Tomara. Meu coração está acelerado pra caramba.

-Calma, estamos indo conhecer o nosso novo pinguinho.

-Já podemos ir até o pátio. Lorenzo está brincando e é um ótimo momento para começar uma aproximação. _ Senhorita McCartney apareceu depois de alguns minutos e levantamos para acompanhá-la. _ Hoje ele está sonolento, precisou acordar cedo para fazer alguns exames.

-Ele está bem?

-Está, são exames de rotina.

-Ele toma algum medicamento? Tratamento?

-Não, apenas o acompanhamento psicológico. Lorenzo é uma criança totalmente saudável.

Seguimos trocando algumas palavras até o pátio e vi apenas alguns bebês acompanhados de suas cuidadoras enquanto tomavam um banho de sol. Pelo que a senhorita McCartney falou, as crianças maiores estudam em tempo integral e os menores em tempo parcial pela manhã. Lorenzo também deveria estar na escola, mas precisou fazer os exames e também estava no pátio tomando banho de sol enquanto brincava com uma pelúcia.

-É aquele ali, Camz? O de verde.

-Sim, nosso ursinho. Você vai amar conhecê-lo, Amor.

-Lorenzo?

-Acho que ele está concentrado na brincadeira.

Nos aproximamos e finalmente pude notar os traços do pequeno que brincava distraído. Ele tinha os cabelos no mesmo tom que o meu, a pele branquinha e os lábios rosados enquanto parecia conversar com a pelúcia. Parei de frente para ele finalmente ganhando sua atenção e quase congelei, Camilla tinha razão em tudo que falou, Lorenzo é minha cópia. Senti o coração acelerar e tentei por um milésimo de segundos não parecer tanto uma manteiga derretida só por receber seu olhar tão adorável.

-Tia Tamila!

-Oi, meu amor. _ Vi minha esposa ganhar um abraço repentino e o pegar no colo como se já o conhecesse há tempos. _ Viu? Eu voltei pra brincar com você.

-Voltou.

-Voltei e trouxe uma pessoa muito especial pra brincar com a gente.

-Vejo que já estão bem à vontade. _ Senhorita McCartney falou ao notar o pequeno feito um coala agarrado em Camila. _ Qualquer coisa é só me chamarem, tudo bem?

Acenei levemente vendo a mulher caminhar em direção das outras crianças e senti um olhar curioso do pequeno em mim, parecia fazer uma análise de quem poderia ser eu. Bom, antes descer o seu olhar para o chaveiro do carro que estava em minha mão, tinha um bonequinho do Ajudante de Papai Noel que comprei por esses dias. Tínhamos passado em uma loja que vende produtos de personagens e acabei gostando, volta e meia assisto com meus filhos em casa.

-Lorenzo, essa é a tia Lauren.

-Oi, baixinho. _ Falei recebendo seu olhar doce e ele mostrou seus dentinhos fofos. _ Você é lindo, sabia?

-Olhos vedes.

-Sim, iguais aos seus.

-Lólen. Ela vai bincar também, tia Tamila?

-Vai, meu amor. _ Vi minha esposa beijar seu rosto e ele sorriu de um jeito ainda mais fofo se possível. _ Do que vamos brincar hoje?

-De desenho.

-Tá bom.

-Eu vai pedar as coisas.

Notei Lorenzo sair correndo e Camila levantou sorrindo, se em algum momento eu cogitei ser outra criança, agora só conseguia pensar em quanto tempo para levarmos o pequeno com a gente. Eu tinha noção de quanto pode ser cansativo um processo de adoção, mas esperaria o tempo que fosse para conseguirmos o nosso ursinho, ele é tão fofo.

-Lorenzo parece ter gostado bastante de você, Camila. _ McCartney falou enquanto anotava algo numa prancheta. _ Acho que a missão de conquistá-lo é toda sua, Lauren.

-Espero me sair bem. Ele parece ser adorável.

-Ele é extremamente carinhoso. Tímido quando está conhecendo, mas é um tagarela quando pega confiança.

-Como funciona para ele começar a sair com a gente? Dar um passeio.

-Acredito que se tudo correr como o esperado, daqui algumas visitas. _ Ela começou a nos explicar e seguimos para um banco próximo. _ A psicóloga vai conversar com ele, vocês ainda vão precisar ter mais contato e depois teremos uma conversa sobre isso.

-Entendi.

-Mas não se preocupe, vocês vão poder visitá-lo com mais frequência a partir de hoje.

-Sério?

-Claro. Ele está apto para adoção e gostou de vocês.

-Porra...

-Lolo!

-Desculpe. É que esperamos muito por isso. _ Falei recebendo um sorriso compreensivo da diretora e vi Lorenzo aparecer. _ Trouxe tudo, baixinho?
-Trouxe um montão de papel e lápis de cor.

-Então vamos brincar.

-Vem, tia Tamila. Vai bincar eu, você e a tia Lólen, tá?

-Tá bom, meu amor.

[▪▪▪]

Lorenzo.

Depois de passarmos a manhã inteira brincando, eu pude realmente entender porque minha esposa gostou tanto desse pequeno, ele é adorável. Lorenzo realmente era o garotinho mais fofo e risonho que já vi, e que risada gostosa ele tem. Nem parecia que era a primeira vez que o via, ele estava no meu colo há quase meia hora enquanto mexia no meu cordão e contava uma historinha de dinossauros que aprendeu na escola.

-Tia Lólen?

-Oi, baixinho.

-Eu pode bincar com o tachorrinho? _ Ele perguntou olhando meu chaveiro e assenti tirando para entregá-lo. _ Qual é o nome dele?

-Ajudante de Papai Noel, é o cachorrinho dos Simpsons.

-Que é Simpsons?

-Um desenho de uma família amarela, é bem legal. E eles têm dois animaizinhos, o Bola de neve que é um gatinho e o Ajudante de Papai Noel que é esse cachorrinho.

-Ele é fofinho.

-Tinha a Estrangula, a cobra do Bart, mas ele doou.

-Tangula. _ Ele murmurou  e vi minha esposa voltar com um copo de água para mim. _ Eu não gosta de cóba.

-Ela podem ser perigosas.

-Olha, tia Tamila. Zudante de Papai Noel.

-É lindo, meu anjo. Está convertendo mais um para os seus desenhos, Lo? _ Camila perguntou e assenti vendo o seu sorriso quando Lorenzo foi para o seu colo. _ Gostou de brincar com a gente, Lore?

-Gostou.

-E o que você acha da gente voltar mais vezes? É legal?

-É. Pode bincar de ursinho.

-Do que você quiser, meu anjinho. _ Vi Lorenzo coçar os olhinhos enquanto se aconchegava no colo da minha esposa. _ Soninho?

-Poquinho.

-Mas você ainda vai almoçar, bebê. Depois você dorme um pouquinho.

-Vai embola?

-Daqui a pouco. Mas a gente vai voltar outro dia pra brincar muito, hm?

-Eu fita tiste. _ Lorenzo colocou um biquinho nos lábios e ameaçou sair do seu colo, mas Camz o impediu enchendo de beijos. _ Tia Tamila!

-Não precisa ficar triste, a gente vai voltar. Prometo, meu bebê lindo.

-Não é bebê, tia.

-Poxa, mas eu queria muito um bebê lindo como você.

-Mas eu tem quatlo anos, sou um mocinho. Nem usa chupeta mais.

-Tá bom, meu mocinho lindo.

-Vai voltar?

-Vou, mas só se você prometer que não vai ficar triste.

-Pomete.

Continuamos brincando por mais alguns minutos com Lorenzo até terminar o nosso horário e marcarmos de voltar na próxima semana, mesmo que quiséssemos voltar amanhã mesmo. Camila já estava empolgada muito antes de conhecê-lo e eu agora estava exatamente igual, não tinha idéia de como uma criança poderia me conquistar tão fácil assim, não até lembrar de como amei meu pinguinho de amor só de vê-la numa tela de um consultório. Era como se o meu coração nem precisasse de uma resposta, ele apenas sabia que o Lorenzo era nosso.

Já tínhamos vindo por diversas vezes ao orfanato, nossas empresas sempre ajudaram casas e instituições como essas, tanto que permitem nossa entrada para conversar e falar com grande parte das crianças e adolescentes. O que não é permitido num processo de adoção. Mas Camz pediu que viéssemos conhecê-las sem falar nada sobre adoção, como se fosse uma das várias visitas que fazemos durante o ano inteiro. Talvez isso tenha deixado um pouco mais leve toda a minha insegurança inicial nesse processo de adoção.

-Amor?

-Pode falar, Linda.

-Acho que o Lorenzo pode ficar com a gente nas férias pelo menos aos finais de semana. Bom, isso se tudo correr como planejado.

-Então vamos precisar com as crianças sobre adiar a viagem.

-Acho que o Lou não vai gostar muito dessa idéia. _ Camila falou enquanto eu estacionava o carro em frente ao colégio das crianças. _ Ele ama essas viagens de férias.

-A gente faz depois, acho que com a guarda provisória já dá pra viajar no país.

-Talvez isso a gente consiga em outubro.

-Falta bem pouquinho então.

Desci do carro para esperar a minha filha enquanto Camila continuava no veículo resolvendo algumas pendências pelo tablet e vi o meu filho saindo com os amigos rindo de alguma coisa. Raramente Louis sai esse horário, ele tem treino três vezes na semana e prefere não passar em casa por causa da distância, mas hoje vai direto pra casa. Sofia apenas almoça e vai direto para a agência, agora que trabalha com a mãe só para em casa no final do dia ou aos finais de semana, minha bonequinha está se tornando uma mulher bem responsável.

-E ai, tia?

-Tia Laur!

-Oi, meninos. _ Acenei para os dois amigos do Lou e vi meu filho se aproximar beijando meu rosto. _ Oi, meu campeão. Como foi hoje?

-Tive teste surpresa de inglês.

-E como foi?

-Acho que acertei pelo menos a metade. O treinador está cortando todos os atletas que não estão com notas boas, cortou o nosso kicker até o próximo boletim.

-Isso é bom.

-Bom?

-É. Ele está ensinando sobre a importância da educação e sobre disciplina.

-Pode ser. Mas ele vai fazer falta nesse jogo de sexta. _ Ele falou entrando no carro e vi minha esposa olhar para o banco de trás. _ Vocês vão, não é?

-Não, eu não ganhei um beijo ainda.

-Desculpa, mami. _Louis falou dando um beijo em Camila que estava no banco da frente e vi minha filha sair do colégio. _ A senhora está linda. Fica de olho, mamãe.

-Pode deixar, filhote.

-Não comecem...

-Nós só estamos cuidando da senhora, mami.

-Sei bem desse cuidado.

-Oi, mamãe.

-Oi, bonequinha. Como foi a aula? _ Perguntei ganhando um abraço da minha filha antes de entrar no carro. _ Conseguiu apresentar o trabalho?

-Consegui. O professor adorou os slides e a maquete, obrigada por me ajudar.

-Sempre que precisar.

-Oi, mami. Está linda.

-Obrigada, bebê.

-Viu? Eu disse que a gente tem que ficar de olho. _ Louis falou como se fosse óbvio e vi Sofia olhar confusa. _ Os caras idiotas olhando a mami, So.

-Vocês são tão ciumentos.

-Finalmente alguém sensata nessa família.

-É a verdade, mami. Aqueles idiotas do quarto ano estavam te olhando.

-Eles são adolescentes, filho. São bobos. _ Camila explicou e acabei soltando um leve riso por saber que Louis tem andando com ciúmes da mãe vindo ao colégio. _ Eu não ligo.

-Mas eles ficam falando que a senhora é gostosa. Eles são estúpidos.

-Lou, você precisa acalmar esse ciúme.

-É, Campeão. Eu sei que a gente vai ficar de olho, mas tenta relaxar um pouquinho.

-Mãe, nós somos lindos. É a nossa genética, eu sei. Mas não gosto quando eles falam como se a mami fosse um objeto, a senhora mesmo falou que devemos tratar as pessoas com todo respeito e quem gostamos ainda mais.

-Falou bonito.

-Tirando a parte convencida. _ Sofia pontuou recebendo um bico do irmão que bufou irritado no banco de trás. _ As nossas mães são linda, Lou. A menos que elas fiquem feias, eles jamais vão parar de olhar. Quanto mais rápido você entender isso, menos estresse.

-Não quero mais que elas venham buscar a gente.

-Nem pense nisso, eu odeio ir de ônibus.

-Mas, So...

Acho que essa discussão vai ser longa.

[▪▪▪]

Depois de um almoço cheio de risadas, precisei voltar para a minha realidade de visitar obras. Eu ainda prefiro estar por perto quando os projetos são maiores e garantir que nossos clientes sejam ouvidos e saiam satisfeitos, mesmo que isso exija uma boa parte do meu dia. Camila já fez minha agenda mensal inteira do ano, tenho muita dificuldade em organizar nessa questão e ficava extremamente cansada quando marcava duas visitas, por exemplo.

-Sente falta de estar aqui?

-Às vezes. _ Falei olhando a construção e ajeitei o meu capacete de proteção enquanto andava pela obra. _ Mas tomava o dia inteiro e depois que conheci a Camila, preferi diminuir a minha carga horária de trabalho e foquei mais no escritório.

-E como ela está?

-Bem, agora não tem mais o Matthew. Foi como se ela fechasse mais um ciclo.

-Deve ter sido uma barra aguentar a presença daquele cara.

-Nem fala. Eu estava enlouquecendo, mas entendo a Sofia e seu coração de manteiga.

-Ele jogou sujo falando de doença. _ Assenti levemente e senti meu celular vibrar no bolso da calça. _ Sofi é inocente demais e ele se aproveitou. Felizmente deu tudo certo. Mas agora me fala sobre o Lorenzo, como ele é?

-Adorável. Ele lembra o jeitinho da Camila, mas ao mesmo tempo é um tagarela.

-Já sabe quando vão conseguir a guarda?

-Não, mas acho que vai demorar uns meses. Ele ficou no meu colo, Vero!

-Ele gostou de você... Mais um filhote.

-Estou com medo do Lou não gostar muito.

-Como assim? As crianças sempre gostaram da idéia.

-O Lou é muito agarrado na Camila e sente ciúmes até dela ir ao colégio, diz que os colegas acham a mãe dele gostosa.

-Mas ela é.

-Veronica!

-Desculpa, Laur. _ Levantei o dedo médio e vi minha amiga gargalhar me fazendo bufar, ainda que eu concorde. _ Talvez ele estranhe alguém grudado na Mila, mas acostuma.

-Tomara.

[▪▪▪]

Cheguei em casa no início da noite dando de cara com meus filhos deitados no sofá assistindo TV, Louis de pernas para o alto todo largado e Sofia agarrada no seu leãozinho de pelúcia. Me aproximei dando um beijo em cada e entregando um pacote de jujubas antes de subir para o quarto. Camila estava concentrada escrevendo em seu diário como todas as tardes e sequer notou minha presença, não antes que eu me aproximasse para beijar seus cabelos.

-Seus filhos já pararam de brigar?

-Por que são meus filhos quando brigam, mocinha?

-Porque são, Lo. _ Ela falou e acabei rindo enquanto prendia o cabelo num coque. _ Como foi hoje no trabalho?

-Cansativo, mas produtivo.

-Isso é bom.

-E respondendo a sua pergunta anterior, eles não estavam brigando quando eu cheguei.

-Então pararam.

-Deixa eu adivinhar o motivo. O controle da TV.

-Eles só brigam por isso. _ Ela reclamou vindo para os meus braços e beijei sua testa. _ Acho que é só por hobby porque no final eles se entendem e escolhem um filme.

-Deve ser coisa de irmão. Agora me conta como você está.

-Bem, foi um dia agradável.

-Foi tudo bem na agência?

-Foi, o León está me ajudando com algumas coisas.

-Hm. _ Murmurei seguindo para o banheiro e ela apareceu na porta com um biquinho. _ O que foi?

-Você está brava.

-Não estou, Linda.

-Amor?!

-Eu só não gosto do Léon.

-Ele sempre me respeitou e eu te amo. Não precisa se preocupar.

-Preciso. Você não sabe o quanto é perfeita. _ Falei vendo suas bochechas corarem enquanto ela saía do banheiro e fui atrás. _ Ei?

-O-oi, Amor.

-Eu te amo, minha princesa tomatinho.

-Boba.

-Sua boba.

-Só minha.

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Expectativas para quando o Lore realmente puder conviver com os futuros irmãos? 👀

Entenda Camila, você é perfeita e sim, qualquer um teria ciúmes.🤦🏽‍♀️❤

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My Angel (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora