chegando em casa.

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A gente foi para o local onde seria gravado partes do videoclipe. E eu não tive nenhuma participação para hoje o que significava que eu estava ali apenas para acompanhar o Jão, mas eles me mostraram com mais detalhes o que eu ia fazer futuramete. O local parecia um galpão só que eles coseguiram montar  um cenário que pudesse parecer com aquilo que o clipe tiha para dizer através da  música. Eu também vi o meu figurino e posso dizer que é um pouco estranho e diferente do que eu imaginei mesmo depois da foto que o Jão me mostrou.

Fiquei boa parte do tempo observado o clipe ser dirigido pelo diretor do Jão, ele parecia em profissioal diante de todas as câmeras e realmente parecia interessado em querer entregar alguma coisa de boa.

Jão passou quase dez horas gravando o clipe, saíram ótimas cenas, eu ajudei em nada, mas fiquei dando atenção a um grupo de garotas que pareciam loucas para transar comigo se eu não estivesse ali apenas a trabalho. Eu adorava causar esse tipo de reação nas mulheres, era algo que eu já sabia que daria certo se eu não me esforçasse, e se eu me esforçasse daria certo do mesmo jeito.

Quando finalmente terminou as gravações do clipe já eram cinco horas, o que significa que ficamos oito horas inteiras no estúdios de gravação. A gente entrou no carro depois de nos despedirmos de todos.

— Amanhã você vai fazer sua participação — informou ele quando ja estávamos indo para a casa dele.

Eu não estava nervoso ou tenso ou ansioso, acho que só queria que esse momento de gravações acabasse logo, sou do tipo que adora uma novidade. Não estou dizendo isso porque não estou gostando de estar com o Jão, gosto da vibe dele, a questão é que se não fizermos algo legal nos momentos em que estamos fora da gravação eu vou surtar.

Pode ser qualquer coisa.

Jão parecia um tanto diferente do jeito que eu imaginava que seria. Não estou estereotipado bissexuais; achando que só porque ele curte homens tem que ser um pouco...Droga, acho que eu como hetero não deveria estar pensando isso de um cara.

A gente chegou cansado demais para fazer qualquer coisa legal, e o pior é que eu não fiz quase nada de interessante no primeiro dia, mas podia pelo menos compartilhar o cansaço com o Jão já que fui e voltei com ele. Sentamos no sofá esticados, como homens geralmente sentam quando assistem um jogo de futebol na TV aos domingos, mas a TV estava desligada e só as nossas respirações ofegantes eram ouvida naquela casa...

Jão olhou para mim e disse:

— E aí, está afim de me lamber?

Meu corpo interio foi banhado por um frio, como se eu tivesse me jogado água fria.

— Onde?

Jão usava calça jeans e um sapato simples, estava de camisa preta e um relógio no braço. Ele não respondeu a minha pergunta mas se esticou um pouco mais no sofá.

— Não sei se você tem coragem. — ele duvidou, seu tom de voz parecia decepcionado,  pelo que afinal, eu não fiz nada ainda para haver decepções.

— De quê? — indago com insistência na voz

De repente, Jão fez um movimento nada parecido com o Jão que eu suponho que achava que conhecia. E de lado, havia uma avantajada ereção que parecia querer explodir.

— Me chupar — ele disse respondendo a minha pergunta.

— Eu vou ter que chupar seu pau?

— Não no vídeo, a gente pode fazer isso fora das gravações — ele disse como se tentasse explicar alguma coisa.

Algo, porém, me fez esquecer completamente do que ele havia me dito, pois a ereção dele ainda estava sobre a minha atenção.

— Ah, sim eu sei. — eu disse ainda de olho nele.

— Vai querer?

— Am? O quê?

Jão riu fazendo eu finalmente tirar atenção dele.

— Estou falando se você vai querer me chupar.

Eu poderia até dizer que não curto esse tipo de coisa pois sou um cara hetero, mas falar sobre isso era entrar sobre um assunto que eu não queria. Então, o melhor era não falar nada. Acho que eu e Jão poderíamos começar esse jogo de um jeito bem simples: eu me fazia de desentendido e ele conseguia o que eu tenho certeza que ele queria comigo.

— Pode ser — falei.

A gente ficou se encarando por um tempo. Droga, eu sabia muito bem como chegar em uma garota e saber exatamente fazer o que eu queria. Agora eu precisa ter um guia ou entrar em um curso que me explique basicamente como pegar um cara.

Foi nesse momento que eu percebi uma coisa, eu poderia fazer da minha inexperiência com homens para atingir os meus objetivos.

— Posso pegar? — perguntei timidamente apontando para o seu pau.

— Pode sim. — ele confirmou.

Ergui a minha mão e levei-a até o pau do Jão, foi só tocar ali que eu realmente entendi o que queria, eu queria muito esse cara, e não como eu costumo a querer uma mulher, acho que essa é a real diferença e entre desejar um cara e uma mulher. Um mulher eu sabia como guiá-la até ápice do prazer, e com um cara eu tinha uma leve impressão que nós dois precisaríamos nos esforçar bastante para atingir aquilo que queríamos sem ter medo de quem ou o quê iria sair machucado no final. Além disso, eu estava começando a ficar duro, acho que isso contava como mais um motivo pela qual eu o queria tanto.

Eu apertei o pau dele e senti que meu pau ficaria bem melhor fora da cueca pois o espaço era pouco e ficar sentado de pau duro era tão ruim quanto ficar em pé.

— Quer ver ele?

Quer ver ele?, essas palavras eram tão sacanas quanto "chupa o meu pau". Eu concordei sentindo meu coração pulsar de pura ansiedade. Jão abriu o zíper da calça depois de tirar o botão de metal, se fosse eu, teria rasgado tudo. Ele usava uma cueca preta que eu tinha certeza que deveria está com cheiro de pau que qualquer fetichista compraria por uma fortuna. Eu, só achei isso porque minhas cuecas sempre ficam com cheiro estranhamente excitante.

Ele pegou no elástico da cueca e puxou, o pau dele era tão pálido quanto seu o rosto levemente cafajeste e estava de lado com a cabeça coberta pela pele protetora. Ele levau a mão até o pau dele que na minha opinião não era assustadoramente grande mas poderia ser uma ótima ferramenta sexual se ele soubesse como usar. Ao puxar a pele com os dedos a enorme cabeça vermelha ficou visível e eu já estava começando a encher a minha boca de água. Droga, isso não era para está acontecendo, eu realmente não poderia simplesmente por um pau na minha boca.

Foi nesse momento que uma parte heterossexual que existia em mim disse que se eu fizesse isso, poderia sujar a minha imagem.

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