Capítulo doze.- Outra pessoa.

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Já faz uma semana desde que a Isabelle não quis falar comigo, e adivinha com quem é ela voltou a andar? GIOVANNA! E quando eu tentei me aproximar dela nas festas a mulher ao menos ligou pra mim, e eu tava me sentindo super chateado por causa disso.

- Vai ficar com essa cara de cu mesmo? A Yasmin e a Pitel tava te chamando, a gente queria te ensinar um negócio...- Fernanda falou super animada, fiz um biquinho acompanhando a mulher.

Comecei a seguir a mulher, estranhei demais a gente tá pro quarto fadas, segurei a mão da mulher que andava super animada.

- Eiii! Por que a Pitel e a Yasmin iam tá no quarto fadas?- A morena coçou a nuca.

- Ué, porque a gente tá fazendo uma brincadeira com as meninas do fadas também, Alane, Bia...

- A Isabelle também?- A morena negou, soltei o ar que eu nem sabia que estava preso, infelizmente nossa convivência estava péssima, quando eu aparecia ela ao menos me olhava, e por ventura acabava fazendo o mesmo.

Assim que entramos no quarto a Fernanda me deixou entrar primeiro e depois que entrei a mulher fechou a porta trancando a mesma me deixando super confusa.
(Autora: Finge que dá pra trancar a porta kkkk)

Me virei olhando para a porta batendo algumas vezes.

- FERNANDA! Abre a porra dessa porta agora! Eu vou te matar sua filha da mãe!

- Eieiei! Cadê a Alane?- Aquela voz era irreconhecível, me virei encontrando com Isabelle, Arregalei meus olhos como se a mulher fosse uma fantasma, agora eu entendi tudo...

FILHAS DA PUTA! Eu vou matar essas três!

- O que você tá fazendo aqui?– Perguntei ainda sem acreditar no problema em que as três nos meteram.

- Só pra te lembrar que esse é o meu quarto.

Bati na porta mais algumas vezes, cruzei meus braços me sentindo derrotada.- Eu juro que quando sair daqui eu vou matar as três! Filhas da puta!

— Jade e Isabelle, vocês só saem daí quando vocês ficarem pelo menos amigas!– Fernanda gritou.

— Eu vou te matar primeiro Fernanda! Cadê a Yasmin e a Pitel? Quero xingar elas também.

— Calma aí!– Yasmin se pronunciou, certeza que aquela idiota tava com aquele sorrisinho no rosto.

— Calma aí nada Yasmin! Me tira daqui! Eu não quero ficar aqui.

Bati na porta, fiz um bico percebendo que nenhuma delas estavam mais lá, me virei encarando Isabelle que estava deitada olhando fixamente para um ponto no teto do quarto, me deitei na minha antiga cama, suspirei revirando os olhos.

— Merda!– peguei o travesseiro enfiando na minha cara dando um grito que provavelmente saiu abafado.— Nunca mais confio nelas.

— Você tá agindo como se eu fosse uma praga! Que não pode nem ficar perto!– Cruzei os braços levantando.— Criança.

— Babaca, você é uma praga sim! Você começou a falar com a Giovanna e não quis voltar a falar comigo, nem que fosse na amizade! Você não tem o direito de falar nada!

— A Giovanna deu encima de você desde que a gente voltou a se falar?! Não! Priorizamos nossa amizade!– Dei um sorriso irônico para a mulher.— Você não presta pra mim, e é isso, só não precisa fingir que eu não existo.

Dei uma risada alta e bemm irônica, o que ela tá falando? Hipocrisia do cacete.

— Você é bastante hipócrita! Toda vez que a gente tava no mesmo lugar da casa você fechava a cara e ao menos me olhava.– A morena tentou desconversar mas eu não deixei.— Você escutou o lado da Giovanna mas não me escutou?

Levantei ficando de frente com a mulher, que fez o mesmo colocando a mão na cintura brava. Suspirei tentando o máximo não olhar para seus lábios, que estavam bem chamativos.

— Desculpa...– Sussurrou em um fio de voz, ao menos consegui escutar o que ela falou, fiz uma careta tentando entender o que a mulher falou, entendendo que eu não entendi ela repetiu.— Me desculpa Jade...

— Não preciso das suas desculpas.– Respondi seca, me virei pra sentar novamente na cama.

— Por qual motivo está agindo assim? Eu tô te pedindo desculpas.

— E eu já disse que eu não preciso delas, eu sei bem que tão saindo da boca pra fora.

Me sentei na cama sentindo meu corpo esquentar, a mulher não falou nada, e eu tirei aquilo como uma confissão, odiava quando me pediam desculpas mas ao menos tinham se arrependido.

— Você age como uma criança! Eu tô te pedindo desculpas!

— Isabelle, você me magoou, todas as vezes que eu tentava me reconciliar com você, você ao menos olhava na minha cara.– Levei a mão ao meu rosto, a mulher se levantou da cama vindo lentamente até mim

— Me desculpa Jade... Juro que não tá saindo da boca pra fora, tava tudo tão confuso, eu não queria te magoar, mas eu estava magoada, comecei a me sentir vulnerável, afinal nunca senti isso por ninguém.

Escutei tudo enquanto a mulher falava sem parar.

— E em relação minha aproximação com a Giovanna... A gente teve uma conversa, e ela explicou que estava sendo muito babaca... E bom ela jurou que nunca mais ia tentar nada com você.

— Eu não entendo... Se você perdoou ela por que não quis ao menos conversar comigo?

— Porque eu tava sendo mente fechada, eu quero que você saiba... Que eu ainda gosto de você, e bom... E que eu quero voltar a ser sua amiga, nem que seja só amizade mesmo...

— Nem pensar

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Eita bbs afff eu quero elas de bem dnv =/

Minha Cunhã - ISABELLE NOGUEIRA (PARADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora