𝗰𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟭 ⇢ 2 𝘢𝘯𝘰𝘴 𝘢𝘱𝘰́𝘴 𝘰 𝘉𝘭𝘪𝘱

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NOVA YORK𝟤𝟢𝟤𝟢

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NOVA YORK
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— Você precisa ir embora! Já está tarde! - diz o dono do bar

— O que eu preciso é ficar aqui. - diz Laura, terminando seu 6 copo de tequila

— Tudo bem! Eu posso chamar um táxi pra você! - ele diz

— Não!

— Olha aqui moça! Eu não posso deixar você sair daqui sozinha! Não nesse estado. - o homem disse e pegou o celular

Laura bufa e apoia a cabeça no balcão. Sua cabeça estava cheia e sua vista já estava turva. Enquanto o dono no bar chamava um táxi para ela, a mesma se levanta, tentando se equilibrar, e sai do estabelecimento sem que o homem a veja.

Era noite e estava escuro do lado de fora. Apenas algumas luzes, dos poucos postes que haviam nas ruas, iluminavam o caminho. Laura caminhava sozinha pelo bairro, tentando lembrar o caminho de volta para sua casa. Aquele não estava sendo um dia fácil para ela. Como no ano anterior, aquele dia marcava mais um ano desde que o Blip aconteceu, desde que ela havia perdido coisas importantes em sua vida.

Ela havia tomado aquela data para ela como o dia em que o seu luto reaparecia. Não era fácil para ela, pois ela sentia como se estivesse revivendo aquele mesmo dia novamente.

Há dois anos tudo aconteceu, e aquilo tudo trouxe à Laura, e aos outros próximos a ela, uma vida "normal", uma vida sem esforços extremos. Já haviam se passado dois anos e ela não havia mais usado seus poderes ou tido nenhuma outra batalha. Ela se recusava a usá-los, e dizia que já que tudo acabou daquele jeito, não via maneira nenhuma a qual seus poderes fossem fazer alguma diferença.

E então, aquele dia passou a ser um dia no qual ela se sentia mais fraca e frágil do que o normal. Era a data que marcava como o tempo estava passando e nada haviam mudado.

Ela continuava a caminhar, mesmo arrependida por não ter escutado o dono do bar e ter aceitado que alguém a levasse para casa. As ruas estavam esquisitas àquela hora da noite, mas ela não quis parar.

Alguns metros à frente, Laura avista duas silhuetas caminhando em sua direção. Ela mal conseguia enxergar com precisão, pois sua vista turva e o álcool em seu corpo a proibiam de ver tudo com clareza. Mesmo assim, seu coração a pediu para parar.
Laura podia ouvir alguns cochichos a cada vez que chegavam mais perto. Eram vozes de homens. A jovem olhou em volta e viu uma rua a sua direita, e, ao invés de continuar caminhando na direção deles, Laura disfarçou, virando à direta e caminhando para outra rua.

𝖫𝖠𝖴𝖱𝖠 𝖲𝖳𝖠𝖱𝖪 ˡⁱᵛʳᵒ ² • 𝐄𝐍𝐃𝐆𝐀𝐌𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora