Arminda Ezra
- Tudo pronto?
Os preparativos para a fuga estava tudo indo bem, íamos sair pela madrugada desta terça-feira sem ter nenhum alarde ou preocupação. Só depois da minha fuga e a de Dylan era que Cordelia e Stella iam contar tudo para os moradores da vila para que ninguém desconfiasse de nada e que nenhum empecilho viesse a ocorrer.
-Tudo sim - abracei Cordelia.
- Aí minha amiga - intensifiquei o abraço - vou sentir tanta saudades.
- Eu também. - nos soltamos enxugando as lágrimas que caiam do nosso rosto.
- Fique despreocupada meu amor, vou cuidar muito bem da sua amiga - lhe beijou o topo da cabeça da noiva.
- Assim espero - brincou - mais mudando de assunto é melhor vocês saírem antes que o galo cante.
- É mesmo, vamos Dylan. - Coloquei a mochila nas costas - adeus minha amiga - sai para fora. Os pombinhos precisavam de um momento a sós.
Espero que quando voltarmos tudo isso possa mudar. Espero que muitas pessoas sedentas pela palavra venham e se alimentem do pão da vida. Espero que muitos matem sua sede naquele que é digno de honra, glória e louvor. Espero que todos sejam impactados pelo poder do Senhor, não pelas coisas que ele pode fazer mais porque ele É.
-Vamos? - Dylan apareceu rapidamente para partirmos.
- Vamos, temos um longo caminho até chegar a ponte Great th.
O nosso vilarejo está um pouco afastado do comércio de Cornely. Os vilarejos são separados por status, meu vilarejo por exemplo é onde se encontram grande parte de mães e crianças, não são todas mas sim, também é concentrado os feirantes artesanais do nosso reino.
Dou sempre graças ao criador pelo privilégio de estar neste vilarejo pois existem vários outros com situações mais precárias como o vilarejo Da Nau, onde é concentrado os enfermos, as viúvas e os mais idosos que são desprezados pela família. As pessoas desse vilarejo são completamente isoladas do reino tendo um grande número de população passando fome.
Eu e alguns voluntários nos disponibilizamos para ajudar eles por algum tempo, mas nossa realidade não é tão diferente deles nos fazendo desistir.
-Acho que chegaremos ao começo da ponte por volta das duas da tarde. - Dylan falou ofegante olhando para a posição do sol.
- Está com sede? - ele assentiu - tome - tirei um cantil de uma das minhas bolsas.
- Obrigado.
- percorremos cerca de cinco quilômetros.
- Falta pouco - me reergui tirando meus retratos falados colados nas árvores enquanto andava.
O governante de Cornely não tinha gostado da nossa última conversa e após quatro dias de espera meu rosto estava estampado entre os quatro cantos do reino. Por esse motivo, até o dia de hoje estava escondida em Lodebá (vilarejo onde vivo).
-Chegamos - a ponte Great th.
- Coloque isso - estendeu uma capa sobre mim.
A cidade estava coberta de neblinas, era evidente que a cabeça onde a coroa estava estendida se espelhava com o peso do lugar. Uma grande nuvem cinza cobria todo ambiente em direção ao Castelo, as pessoas que caminhavam ao meu redor tinham semblante completamente carregado, triste e por isso mexeu muito com o meu coração, e isso afirma que todas aquelas pessoas precisam de um encontro com Yesu.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Por trás da ilha E Os Sete Pecados Capitais
SpiritualPRÉVIA LIVRO NO KINDLE 🚨Ficção cristã ▪️ Triologia *Por trás das sentença* Enigmas animais falantes traições uma ponte misteriosa e segredos jamais vistos. Por trás da ilha é uma narrativa cristã abordando um mundo jamais visto. Sete pessoas...