Pacto de sangue - (Tradução)

O Preço da Cegueira Intencional

  Harry não ficou nem um pouco surpreso ao ser rapidamente levado às masmorras na próxima vez que acordou. Ele sabia que era o mais jovem do trio e que isso os tornava protetores com ele da mesma forma que ele deveria proteger Severus. Ele também sabia que seu comportamento ultimamente tinha sido interessante, pois ele adorava as sessões de carinho. É claro que descobrir que Dumbledore ainda estava tentando manipulá-lo e controlá-lo, chegando ao ponto de colocar o vínculo deles em risco, foi extremamente irritante. Isso fez suas presas coçarem com a necessidade de afundar na garganta do velho bode para causar danos irreparáveis ​​tanto com presas quanto com veneno, possivelmente até com feitiço e lâmina. Harry sabia que Voldemort não deixaria nenhum deles se aproximar do Diretor se tivesse escolha, não depois do que aconteceu em Grimmauld Place e com a descoberta de seu status. Ele às vezes ficava frustrado com o bastardo possessivo, mas infelizmente havia um motivo real para implementar medidas de proteção, apesar de sua competência demonstrada em se manterem vivos e intactos.

O som da porta de ferro batendo atrás deles trouxe Harry de volta ao presente e à razão pela qual eles estavam entrando nas masmorras muito especiais de seu companheiro enquanto seus olhos sangravam vermelhos ao pensar neles. Uma rápida olhada lhe disse que alguém havia decidido se esgueirar e brincar com os três idiotas durante a soneca e a hora de abraçar, ou isso ou seu Lorde das Trevas tinha proteções realmente desagradáveis ​​instaladas para proteger seus aposentos. Um vislumbre das feições satisfeitas de Voldemort lhe disse que provavelmente era a última opção. Esse olhar fez Harry querer se aninhar ao lado de Voldemort enquanto ele arrulhou em agradecimento pela defesa muito eficaz de sua família.

"Ainda terei você, Severus," Lúcio murmurou baixinho, os olhos brilhando de avareza e malícia.

Essas palavras fizeram algo ferver nas entranhas de Harry, mesmo quando ele notou vagamente o minúsculo encolhimento dos músculos de Severus. A boca do pequeno vampiro se encheu de veneno cáustico enquanto suas presas caíam no meio do caminho, parando pouco antes de perfurar sua língua e a linha inferior da gengiva. Todos viram seus olhos mudarem do vermelho sangue profundo que tinham desde que o trio deixou seus aposentos para as masmorras, para um laranja brilhante e venenoso. A mudança de cor alertou claramente seus companheiros que seu olhar de basilisco poderia ser liberado a qualquer momento.

"Vou gostar de segurar você e foder enquanto você grita," Greyback ronronou enquanto se aproximava das grades da cela com Bellatrix rindo loucamente enquanto ela olhava com desejo para Voldemort ao lado dele, absorta em observar para fazer qualquer tipo de comentário. "Terei que arrancar primeiro esses olhinhos lindos para que não causem mais problemas, mas não podemos ter tudo."

O Lobisomem nunca viu a cruz apontada para os três e a maneira como eles caíram gritando não foi tão satisfatória para os três companheiros quanto Voldemort esperava. Frustrado, ele cortou a maldição muito antes do planejado, em favor de puxar seus dois companheiros para o lado e encarar seus cativos. Harry aninhou-se sob a garganta de Severus, capaz de sentir o tremor quase imperceptível e ronronou profundamente na tentativa de acalmar sua âncora.

"Eu nunca terminei de trazer presentes para vocês dois, você gostaria que eu os matasse para você? Por ousar pensar que eles poderiam nos ter como brinquedos?" Harry praticamente arrulhou em seus ouvidos, sua sede de sangue e fúria contra as três pilhas de carne gemendo.

"Como? Você está controlando a sede de sangue," Severus murmurou surpreso. “Nem mesmo o mais velho de nós tem esse tipo de controle tão profundo na sede de sangue.”

"Eu preciso proteger o bebê e minha âncora," Harry disse a eles alegremente, esfregando levemente a barriga de Severus antes de deixar os dois parados ali, estupefatos, agarrados um ao outro enquanto ele caminhava em direção à cela. Ele estava feliz por um dos elfos domésticos ter deixado sua varinha na cômoda para ele, embora o bilhete dissesse que ela havia sido devolvida por um dos Weasley.