Se veja
Em uma terra
De magia
Com criaturas esquisitas
Paisagens perfeitas
Mas de vazias alegrias
E rainhas arrependidas
Fantasto, infausto reino!
Puniste os anseios
Do teu povo louco
Manipulado à guerra insana
À desvairada industrialização tardia.
Ruperto, pai fundador
Grande Deus-pai
Só a ele podem dar seu amor
Senão, enfrentarão os pavores
Do Deserto das Dores.
Fantasto, reino decadente
Nem teus magos salvam
O que nele tem de encantado!
Só há cinza,
Morte e opressão a cada esquina.
Se veja
Nesse infindo inferno
Do monarca tirano
Magia oprimida
Espíritos banidos
E se desejar
Vir nos visitar
Que por favor
Nos salve
Desse Terror.
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Revolução
PoesíaAqui se encontra um compilado de vários poemas que fiz durante o mês de abril de 2024, estando divididos nos Lados A e B como nos vinis de antigamente. Em ordem semidefinida, falam sobre amor, modernidade e mudança, mais algumas referências literári...