Nem posso acreditar
Que consegui acordar cedo
Comer direito
E estudar o dia inteiro
Sem ficar distraído
Ou perdido!
Nem que no cursinho
Em meio à chuva
Puxei assunto com uma menina!
Até parece mentira.
E mais tarde, sobrevivendo ao dilúvio
Saí com os amigos
Que ao acaso me ligaram
E vagamos pelas ruas sem destino
Jogando conversa fora
Olhando pessoas desconhecidas
Correndo tanto, tanto, tanto
Como que fugindo da polícia
E andamos e comemos
Até o último raio do dia.
De volta à casa
Que jantar divino!
E pude tomar café tranquilo
E escrever em paz
(Quanto tempo não faz
Desde a última vez...)
E então estourei até o último volume
Meu som preferido nos ouvidos
E por um momento esqueci
Que talvez nada disso fosse se repetir
Com pessimismo ressurgindo
No escuro do meu recinto.
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Revolução
PoesiaAqui se encontra um compilado de vários poemas que fiz durante o mês de abril de 2024, estando divididos nos Lados A e B como nos vinis de antigamente. Em ordem semidefinida, falam sobre amor, modernidade e mudança, mais algumas referências literári...