Lirismos

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Sem cantigas de amor!

Coração mandou.

Sem paixões plumadas!

Ordenou a razão enfadada.

Não há nada para se ver,

Relatam os olhos do meu ser.


Mas nem coração, olhos e razão

Poderiam contar com a alma inquieta

Dona da eterna tentação

E então inevitavelmente

Se voltou o fazer poético

Aos lirismos do teu semblante.

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