Primeira consulta

95 17 20
                                    

A pele dela era tão branca, eu só queria marca-la, deixar aquela pele com tons rosados ao roxo. Ouvi-la gemer enquanto eu a submetia à minha vontade. Escutar o chicote estalar naquela bunda e ver as costas dela se arquear enquanto eu sentia  a ereção dentro da minha calça pulsar. Quando terminei de dar o que aquela mulher queria de mim, porque ela gostava daquela merda tanto quanto eu, vi o líquido escorrer pelas pernas dela. Ela estava gozando. Foi o suficiente para eu largar o chicote, pegar nas pernas dela, coloca-las no meu quadril e foder com ela algemada mesmo, com os braços estendidos para cima.

Bulma suspirou pesadamente ao lembrar, pela vigésima ou trigésima vez, as palavras de seu novo paciente. A mais de uma hora ela rolava na cama, a insônia a consumindo. E era a primeira vez que ela se sentia daquele jeito. Simplesmente em chamas. Será que ele não podia ser um pouco mais discreto ao falar de seus problemas? Se é que aquilo era realmente um problema para ele.

Bufando, Bulma levantou da cama, e caminhou para fora de seu quarto, indo em direção a sala, onde encontraria seu notebook. Já que não conseguia dormir, podia se distrair com algumas coisas na internet.

Porém, assim que chegou na sala, sentou no sofá e clicou no botão do teclado, seus dedos moveram a flechinha na pasta de dados de seu paciente. Ela fez tudo isso sem ter exatamente consciência disso. Quando viu, seus olhos azuis analisavam a ficha daquele homem.

Vegeta Saiyajin era policial há dez anos, morava em Nova Iorque desde o nascimento e tinha 34 anos. A procurou com o intuito de controlar sua necessidade de dominação. Segundo ele, por ela ser discreta e nova na cidade, achou confiável confidenciar sobre sua vida sexual.

Bulma engoliu em seco ao lembrar dele entrando no seu consultório...

Fazia algumas semanas que ela havia se mudado para uma casa, depois de dois anos juntando dinheiro e ralando duro num hospital, Bulma se mudou para Nova Iorque e abriu um consultório onde pudesse atender os pacientes de forma discreta.

Sendo ela uma psicóloga, já no começo da carreira, descobriu que os pacientes não gostava de se sentir expostos. Então, achou que para ter o avanço em sua carreira, como ela desejava, teria que fazer algo mais sigiloso. Por isso, juntou dinheiro, fez um site em que pudesse se comunicar com os futuros pacientes que quisessem uma consulta da qual ninguém ficasse sabendo, e abriu um consultório em uma cidade grande.

Em menos de uma semana, após ela ter se mudado, já tinha consulta marcada com dez pacientes. Realmente foi uma jogada de mestre, e Bulma gostava de pensar que foi sua inteligência que a fez perceber como torna-la uma grande profissional.

Mas algo intrigava Bulma, Vegeta em nenhum momento ligou, mandou mensagem, ou marcou uma consulta com ela através do site. Ele simplesmente apareceu no seu consultório, que ficava no segundo andar de um prédio, numa área escondida da cidade, querendo a consulta para aquele momento.

Bulma ajeitava o óculos no rosto para ler o diagnóstico do próximo paciente que ela atenderia. Aparentemente, a futura paciente estava com depressão pós-parto e não queria ficar perto do bebê, ao qual ela deu a luz há dois meses. Quem havia marcado a consulta foi seu marido, que estava muito preocupado com o estado de sua esposa, mas não queria leva-la em um hospital onde ela pudesse se sentir exposta, mas a consulta era apenas dali duas horas, então Bulma estava com aquelas horas livres. Isso é claro, se Vegeta não tivesse aparecido.

Ouvindo duas batidas na porta, Bulma desviou o olhar do computador e olhou com a testa franzida para a porta. Se levantando da cadeira, ela ajeitou o jaleco e caminhou até a porta.

- Já vai! – Foi o que ela falou segundos antes de colocar a mão na maçaneta da porta.

Assim que abriu a porta, Bulma teve o impulso de empurrar o óculos, o encaixando melhor no seu rosto, para ter certeza que estava vendo direito.

Dominador Onde histórias criam vida. Descubra agora