∆ Capítulo 27

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Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.

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Apesar de So-yeon ser profissional, aquela situação estava causando-lhe certa confusão. Não era sempre que alguém chegava com esse tipo de pedido.

- O senhor está com alguém? Digo, alguém para auxiliá-lo?

- Não. Vim sozinho. Só preciso que me ajude, eu posso pagar.

- Tenho certeza de que sim. Mas, por favor, fique calmo. - So-yeon expressou sua preocupação em não despertar a atenção de outros colegas de trabalho.

- O hospital realiza exames, que eu sei. Apenas me direcione a eles, pois não posso demorar. - Song Kang-ho demonstrava um pouco de nervosismo.

- Exames do tipo desejado não podem ser realizados imediatamente, pois eles levam algum tempo para serem concluídos.

- Moça, por favor, eu não tenho em quem confiar, pode me ajudar? - o homem apavorado fazia o apelo.

- Como disse anteriormente, são exames complexos.

Song Kang-ho olhava para os nomes dos remédios na palma da sua mão, desejando que ao menos ela pudesse ajudá-los a dar o primeiro passo. Não queria sair dali frustrado, pois sabia que quando chegasse em casa, tudo seguiria como antes. Ele só queria aproveitar a coragem que lhe foi tirada durante anos.

Ao decidir sair de casa, ele pegou apenas sua identidade e a chave do veículo pouco utilizado, aproveitando que sua esposa estava trabalhando e a enfermeira estava lidando com problemas pessoais.

O porteiro e os seguranças estranharam sua saída, mas não questionaram nada, já que não tinham ordens para agir de outra maneira.

O homem refletiu sobre diversas hipóteses, mas se lembrou do curto espaço de tempo e do que realmente era relevante naquele momento.

Ao chegar ao hospital, ele agiu normalmente, como um paciente à procura de uma consulta. Passou pela recepção e recebeu a informação de que seria atendido logo depois.

Ao adentrar a sala de triagem, não tinha certeza se poderia depositar confiança, mas arriscaria mesmo assim.

- Poderia me informar mais sobre os medicamentos? Seria possível me indicar um especialista?

- Deixe-me verificar os nomes. - ele mostra a palma da mão, enquanto So-yeon anota os nomes em um papel sobre a mesa.

Enquanto ela procurava no celular os nomes, o homem sentado à sua frente continuava a conversar sobre sua rotina.

- Não saía sozinho há muito tempo, pensei que não poderia dirigir, mas cheguei aqui. - So-yeon olha e só abana a cabeça em positivo. - Eu achava que era uma pessoa doente e que teria que usar todos esses remédios, mesmo não estando doente, entende?

- O senhor está me dizendo que toma esses medicamentos há bastante tempo, mas não está doente de verdade?

- Sim. Pelo menos é o que eu penso.

So-yeon permanece em silêncio por breves segundos, como se estivesse mastigando as palavras. Ela sabia que poderia se complicar, mas algo em Song Kang-ho lhe dizia ser o certo a se fazer.

- So-yeon, voltei! - a colega de trabalho entra na sala.

- Ah, certo. Vou levá-lo para a área de exames de sangue e também de raio-x, pode dar conta agora?

2 De mim  JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora