Dói tanto que sangra.

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- S-Sim.

Daisuke notou a determinação no olhar do mesmo,ficando sentado, aguardando que o melhor acontecesse.

-...Por favor por favor, Jack.

Jack se levantou vendo o outro se aproximar de si.

– Oq quer ?

Desvia o olhar do vampiro, menor que si.

– Não fala nada, só me abraça...

Jack relutou de início, mas logo abraçou o menor caindo em lágrimas.

Laito sorriu  intensificando o abraço e afagou seus cabelos.

- Eu te amo, amor. E te aceito do jeito que você é...

- Eu tbm te amo ...

Disse o maior pegando ele pela cintura e o beijando.

- Obrigado por se meter na minha explosão.

- Eu amo...até mesmo a sua explosão.

Disse o vampiro fechando os olhos e correspondendo ao beijo apaixonadamente. Jack sorrindo entre suas lágrimas apertava Laito em seu abraço, depois limpou suas próprias lágrimas com o ante braço direito.

- Como é possível ter tanta água num ser humano só?

- Isso é sentir, amor.
Agora nunca mais diga que você é uma máquina sem sentimentos, você sangra, você chora, você ama.
Você é um ser com sentimentos sim .

Laito levou a mão até seu rosto acariciando lentamente e depois até sua mão até sua própria barriga.

- Agora sim poderemos ser todos uma família.
Não importa como se constrói uma, o que importa é ter amor.

Jack segurou  mão do contrário sorrindo.

- Obrigado por me fazer perceber isso, Laito.

- Faria tudo de novo.

Sorriu o beijando novamente.

- Agora vamos contar ao Daisuke que está tudo bem?

Enquanto isso, Nikolai chegou no dormitório e foi direto até suas coisas.

— Pode esperar na minha cama, deve estar por aqui...

- Esperar? Está bem...

Disse Sigma fazendo como o outro pediu e foi até sua cama sentando para aguardar.

Nikolai finalmente encontrou a tal coisa que queria dar ao de cabelos de duas cores, estava em um jarro branco em baixo da  cama, seria uma margarida branca com lilás bem cuidada e recém aberta.

— Eu estava cuidando dessa margarida, ela me lembra você, então eu queria te dar ela.

O palhaço da turma entregou o  jarro com a flor para Sigma, que ficou tão surpreso e envergonhado que não sabia onde esconder sua expressão. Virou o rosto de um lado para o outro e cubriu a face com vergonha.

- Você pensou em mim?

— É claro! Você é a minha margarina bicolor.

Tirou as mãos do menor do rosto e lhe dou um rápido selinho, logo sorrindo.
...
Lewis Carrol: estava andando pelo corredor a procura de algo divertido para fazer quando  praticamente foi atropelado por alguém que vinha correndo na mesma direção, caindo e lhe levando junto ao chão.

- Que?? O que você??

Akutagawa tinha esbarrado em Lewis por ter sido visto em meio as lágrimas, não queria voltar naquele quarto depois daquilo

- E-eu ....

- Você está chorando?

O mais baixo olhou surpreso por ver o cão da máfia dessa forma, onde estava Joseph agora para o ajudar?

Levantou o ajudando a fazer o mesmo sem entender o que estava acontecendo afinal.

- Poderia me explicar o que aconteceu?

- Não posso contar agora...

Respondeu o moreno, baixo demais para ser ouvido e foi na direção do dormitório dos professores, sabia que ainda estaria lá se não se foi tudo.

Lewis Carrol  ficou para trás sem entender de que diabos ele está falando.

- Devo me preocupar? Vou atrás? Ou procuro o Joseph?

Pensou um pouco e decidiu ir na direção de onde Akutagawa foi, indo até lá. Agora que tinha ficado intrigado precisava saber.

- Vamos lá, estava no tédio mesmo.
Mas ver o que eu consigo descobrir.

Joseph Itsukimura tentou abaixar sua voz quando notou que estava gritando, coloco suas mãos sob peito que ainda sangrava e tentou suprir as lágrimas, achanso que a melhor opção seria ligar logo para Konard, talvez deixar na caixa postal, e finalmente ir embora, ele não iria na enfermaria de qualquer forma, não pretendia sair vivo daquele quarto.

Lewis ao passar pelo corredor dos dormitórios ouviu alguém gritar e entrou no quarto vendo o estado em que Joseph estava.

- Mas o que aconteceu aqui?

Se abaixou retirando a faixa do seu chapéu e amarrando onde estava sangrando em Joseph.. Então tento ajudar a levantar para levar até a enfermaria. O Itsukimura mal  notou quando Lewis entrou e  começou a tentar lhe ajudar, mas quando o fez se largou do mesmo com agressividade, a ferida sangrava mais e mais, achou que não faltava muito mais tempo de vida.

- Lewis não é?
Va embora, eu não preciso de ajuda ...

O maior falava um tanto trêmulo, ele era sempre quem ajudava, sempre mantinha sua pose de uma pessoa calma e equilibrada, quando naquele momento Lewis estava lhe vendo tão vulnerável, era humilhante.

-... E avise Akutagawa que eu mandei um boa sorte para ele e Dazai-san.

O Carrol  ignorou suas palavras espanando com a mão e fazendo um portal do espelho do quarto até a enfermaria os teleportando.

- E você acha que vou deixar o irmão do Konrad morrer?
Não estou preparado para consolar ele.

Lawliet vendo os dois e suas roupas manchadas de sangue fez Joseph  deitar na maca, levou sua mão delicadamente até o local da ferida e começou o processo de cura, estando mais calado que o normal. O Itsukimura mais velho nem notou que Carrol foi tão rápido em agir, quando estava na maca que o moreno se deu conta, ele deveria se rebater? Ou esperaria que a morte ainda o levasse? Permaneceu calado enquanto a figura do enfermeiro o curava aos poucos, a ferida não sairia de qualquer forma, apenas se curaria temporariamente, e depois, quando mais uma decepção me viesse, ela voltaria a  abrir e sangrar. Era sempre assim.

Lawliet após fechar a ferida tocou mais diretamente percebendo que não era uma ferida comum, mas não perguntou nada, já estava sonolento e o processo de cura o esgotou. Ao terminar o deixou descansar e foi saindo do local para dormir.

- Agora me fala o que aconteceu.

Perguntou Lewis sério cruzando os braços a  lado do  mais alto, o encerando.

Laços do destino (Bungou Stray Dogs + Crossover RPG)Onde histórias criam vida. Descubra agora