01| meet me in the pale moonlight

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As férias terminaram. Para Max Verstappen, atual tricampeão mundial, era chegada a hora de fazer o que mais lhe dava prazer: correr pela melhor equipe de Fórmula 1 do mundo, sendo, atualmente, o melhor piloto do grid.

O recesso havia sido difícil para o loiro, o término abrupto com sua namorada Kelly Piquet, após três anos de relacionamento, e o surgimento do novo relacionamento da mesma com um piloto da Nascar, foi uma surpresa tanto para os tabloides como para ele também. Max não era um homem mimado, mas sentir o gosto da vitória por tanto tempo, dentro e fora das pistas, desestabilizou o holandês a lidar com os conflitos da vida.

Apesar dos pesares Verstappen era um homem romântico, que lia e acreditava sobre o amor, porém, ponderava em deixar esse lado de si - que fora exposto muito mais do que gostaria - guardado por um momento, a fim de direcionar sua total concentração para as pistas, que ao contrário de sua vida amorosa jamais o havia decepcionado, pois suas conquistas dependiam somente de si.

Anastasia Stroll sentia-se no topo do mundo. Havia passado as férias com sua família, descansando e comemorando o seu terceiro título como Modelo do Ano pela British Fashion Awards. Depois de longos anos dedicados a sua carreira de modelo, viajando pelo mundo todo atrás de castings e mais castings, o universo finalmente estava recompensando-a.

Desde pequena Anastasia sabia que queria ser modelo, grande parte dessa decisão veio por intermédio de sua mãe, Irina Stroll, que saiu de Petrozavodsk - na Rússia - para Nova York, na tentativa de seguir carreira como modelo, conquistando o título de uma das supermodelos mais famosas da década de 90.

Stroll tinha memórias vívidas de sua infância, no meio de ensaios e backstages, quando ia acompanhar a mãe ao trabalho. A moda sempre esteve intimamente ligada com ela desde garotinha, servindo como um meio de arte e expressão.

Russa e de Petrozavodsk, assim como a mãe, Anastasia sabia do peso que carregava sobre os ombros quando decidiu seguir os passos de Irina, ser filha de uma supermodelo poderia até facilitar a entrada em castings de grandes desfiles e aparições nas capas das revistas mais famosas, mas era a dedicação, estudo e conexão com as peças que iriam auxiliá-la em seu catwalk e a fariam reconhecida, não como uma sombra de Irina, mas sim como a extensão do talento da família Stroll. 

De certo que nem todos os momentos de sua carreira foram flores, os primeiros anos foram os mais difíceis: mudar de país, entrar em uma agência e passar toda aquela paixão pela moda através de catwalks e poses foram muito mais desafiadores do que Anastasia imaginara. Seus primeiros trabalhos foram mais caricatos, sem tanta excentricidade, levando-a a receber uma chuva de críticas tanto da imprensa quanto dos fãs na internet.

Agora, sendo a supermodelo mais bem paga do mundo e com uma carreira estável, esses problemas parecem pequenos para a loira. Ainda havia momentos em que ela pensava em desistir e estudar em Oxford como a irmã. Anastasia jogou duro durante o começo de sua carreira, e seu problema central é a hiper sexualização que sofre no mundo da moda. Por anos ela sonhou tornar-se uma angel da Victoria Secrets, e quando aconteceu, seus problemas que eram para ser diminuídos foram triplicados, não que ela odiasse ser uma angel - estar desfilando com a leveza do show e com adornos, principalmente asas sempre foi seu sonho - mas o peso de ser sexualizada e resumida a um corpo em uma lingerie nunca pareceu justo.

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