A minha ultima palavra|14+|S/n e Pansy

013|| Sonho ou futuro?

 S/n pov

" Estava em um lugar escuro e sozinha 

- Draco! Pansy! Narcisa! Lucius! alguém!? - Gritei em duvida e medo daquela escuridão toda

- Ninguém está aqui para te ajudar garotinha , Crucio! 

A dor era insuportável, como se mil agulhas estivessem perfurando cada centímetro do meu corpo. Minha mente era dominada por uma angústia indescritível, como se estivesse sendo torturado por dentro. Meus músculos se contorciam involuntariamente, e eu gritava em agonia, mas parecia que ninguém podia me ouvir. Era como se toda a minha existência estivesse sendo dilacerada, e eu não conseguia fazer nada além de sofrer e implorar por misericórdia.

À medida que minha consciência se desvanecia, eu sentia a escuridão ao meu redor me envolvendo como uma mortalha gélida. Era como se a própria escuridão estivesse me consumindo, me sufocando lentamente. A sensação de angústia e desespero crescia a cada segundo, me levando a um estado de desespero profundo.

 Memórias do passado começaram a inundar minha mente, lembranças de momentos de felicidade e sorrisos que agora pareciam tão distantes. Eu me pegava ansiando para voltar para esses momentos, onde a dor e o sofrimento eram apenas lembranças distantes. Mas era tarde demais, eu estava perdida na escuridão, incapaz de escapar do abismo aterrorizante que parecia me consumir por inteiro. O som de risadas perversas ecoava em minha mente, lembranças das palavras cruéis de Voldemort ressoando como um mantra macabro.

 O terror se misturava com a dor, formando um turbilhão de emoções devastadoras que pareciam querer me corroer por dentro. Eu me sentia como se estivesse presa em um pesadelo infinito, sem esperança de encontrar uma saída. E então, como um sopro gelado, a sensação de vazio se tornou avassaladora. Era como se eu estivesse flutuando em um abismo sem fim, sem nenhuma direção ou propósito. A solidão era sufocante, como se eu fosse a única criatura viva em um mundo de trevas eternas. Eu me perdia cada vez mais na escuridão, minha mente se fragmentando em pedaços cada vez menores.

Mas, para minha surpresa, eu não estava realmente morta. Abri os olhos e percebi que estava de pé em um lugar diferente, um lugar entre a vida e a morte, presa em um limbo interminável. Olhei ao redor e vi Voldemort se aproximando lentamente, seu sorriso maléfico ainda presente em seu rosto pálido e sem vida.

- Ainda não está pronta para desistir, não é, minha querida? - Voldemort disse, sua voz ecoando ao meu redor.

Eu lutei contra as correntes invisíveis que me prendiam, tentando fugir da presença aterrorizante de Voldemort.

- Você nunca terá poder sobre mim! Você sabe que eu sou mais poderosa do que você jamais será! - gritei com determinação, embora minhas pernas tremessem de medo.

Voldemort riu, um som arrepiante que fez meu sangue gelar.

- Oh, como você é ingênua, minha filha. Você não pode escapar de mim, nem mesmo na morte. Você está ligada a mim, para sempre e sempre.

- Eu NUNCA serei igual a você!  - Gritei escandalosamente.

Ele colocou aquelas mãos frias sobre meu rosto e me mostrou Draco, Pansy e eu mortos lado a lado, tinhamos a face de quem foi muito torturados, sangue, marcas... 

- Está feito Lord. - Lucius se fez presente em frente aos trés corpos. - Eu os matei como pediu.

Eu estava assusta e em choque com o que tinha acabado de ver, Lucius vai nos matar?

Logo veio outra imagem de Narcisa  chorando ajoelhada em frente aos nossos corpos descontroladamente 

- Meu menino está morto. - Ela gritava rouca com uma dor indescritível. - Draco está morto, s/n está morta, pansy está morta! - ela gritava ainda mais alto.