everything I do.

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Tomei meu banho e me bateu um alívio inexplicável, me sequei e coloquei o baby doll da Billie. E eu não sabia se ficava com ele ou pedia pra trocar de roupa, porque era tão... provocante. Billie não se aguentaria, conheço ela.
Estava com vergonha de pedir outro, então só peguei a toalha e sai.

Incrível que pra transar eu não tenho vergonha.

- Oi. - Disse saindo do banheiro.

- Uau... - Disse ela me olhando de baixo pra cima. - Você tá linda...

- Ah, deixa disso. - Ri. - Vai tomar banho, já tô sentindo cheiro de urubu aqui.

- O que? - Ela gargalhou. - Ai! - Levantou e pegou uma roupa no armário, indo em direção ao banheiro.

Enquanto isso, deitei na cama apoiada nos meus cotovelos, mechi no meu celular rodando os vídeos no Instagram.
Ouvi a porta se abrindo e então olhei pra trás.

- Oi, amor. - Billie disse deitando na cama ao meu lado.

- Hm. - Murmurei e a abracei forte.

- Amor, preciso conversar com você sobre uma coisa. - Disse fazendo cafuné em mim.

- Ah. - Levantei a cabeça e ficamos com nossos rostos centímetros longe um do outro. - Fala.

- O que aconteceu mais cedo. - Suspirou. - O Finneas.

- Ah, já até sei. - Sentei na cama.

- Grace, não quero você falando com ele sobre mim. Acho muito legal serem amigos, assim nós podemos sair eu, você e ele, mas... não quero você contando sobre nós e dando palpites sobre mim a ele. O que tiver que dizer a ele, iremos entrar em convenço e nós duas iremos conversar frente a frente com ele. Tudo bem por você? Você entende?

- Sim. Eu entendo. - Sorri. - Não sou filha única.

- É, eu sei. Só quero que tenha consciência, o Finn é um cara legal, mas bem intruso as vezes.

- Eu entendi Bill. Combinado. Agora, deixa eu aproveitar o momento com você. - A abracei novamente.

- Amor, você comeu hoje? - Perguntou fazendo carinho nas minhas costas.

- Eu? Ah... - Olhei pra ela.

- Não te vi nem tomando um gole de água hoje. - Bufou. - Vem.

Ela me pegou no colo e abriu a porta do quarto.

- Billie, eu vou cair.

- Não vai. Confia em mim. - Disse ela.

Ela desceu as escadas comigo no colo, indo em direção a cozinha.

- Pronto. - Disse me colocando de volta no chão. - Come alguma coisa. Eu quero ver.

- Não tô com fome. - Disse.

- Não importa. Não comeu desde quando eu cheguei na sua casa. - Disse indo em direção a geladeira. - Transar não te dá fome?

- Como é? - Ri.

- Transar não te dá fome? - Falou mais alto.

- Billie! Olha, e se alguém ouvir? - Disse surpresa.

- O que? Finneas já sabe, e minha mãe e e meu pai não estão em casa.

- Ah. Me dá fome sim.

- Então pronto. - Pegou uma caixa de morangos na geladeira. - Você gosta de morangos?

- Amo! - Afirmei.

- Então toma. - Ergueu a mão me dando a caixa.

- Mas... Me dá fome de outra coisa. - Peguei a caixa.

- De que? - Perguntou.

- Da sua buceta. - Sorri.

- Caralho! - Riu. - Come logo.

Abri a caixinha a peguei o morango de lá de dentro, e ela pegou um também.

- Quer sair um dia desses? - Me olhou nos olhos.

- Pra onde? - Perguntei.

- Vamos pra algum lugar, fugir daqui. Passar uns dias fora. Que tal? - Sugeriu.

- Gostei da ideia. Mas, pra onde?

- Se você aceitar, vai descobrir. Eu aprontou tudo, você só arruma sua mala e eu vou te buscar na sua casa. - Sorriu pegando outro morango e o colocando na boca.

- Eu aceito. - Sorri.

- Você gosta de neve? Ou prefere algum lugar que seja calor? - Perguntou.

- Eu amo frio. Se fosse pra escolher um lugar pra eu morar o resto da minha vida, seria um lugar frio. Me sinto ótima ótima frio.

- Ótimo. Já sei até pra onde vou te levar. - Segurou minha cintura. - Que tal... Uma semana?
Uma semana pra gente aproveitar tudo e cada momento, só eu e você.

- Tá ótimo! - Afirmei.

Ela me encarou e chegou perto do meu rosto, me dando um selinho.

- Você sabe que eu te amo, né? - Sorriu colocando meu cabelo atrás da minha orelha.

- Pior que eu não sei. - Disse num tom provocante.

- An? Ah! - Me puxou pra um beijo. - Quer que eu te mostre?

- Bill... agora não, tô cansada. - Empurrei ela.

- Tudo bem. Você quer ir dormir?

- Vamos subir, deitar e assistir algo. Pode ser? - Perguntei indo em direção a escada.

- Pode ser, meu amor. - Sorriu e subiu as escadas.

Eu sorri, fomos até o quarto e deitamos na cama.

bonds of love: a meeting of two souls.Onde histórias criam vida. Descubra agora