Nota do Autor

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Austin Lamberti está estagnado em suas premissas individuais, é um paradoxo que não o consola e sua curiosidade fora de controle faz com que cada conhecimento seja pouco e fomente por ainda mais descobertas. Mas até onde é o suficiente investigar? Invadir? Talvez haja obscuridades demais. Ou surpresas demais. Convenções ou decepções demais. Ele está disposto a encarar essas consequências, ou melhor, é o que ele pensa... Afinal, o que seria da vida sem convictas decisões? Contradizer um pouco o que convém não faz parte do roteiro? É um ciclo impetuoso de desejar que a vivência seja como um rascunho indispensável, um gabarito, como um dicionário com todos os significados possíveis. Talvez se conformar que estamos fadados à mudança, à incógnita, à indefinição seja a graça da coisa. Um vício como os porquês restringe tanta coisa quando apenas existir sem rótulos é a tendência de quem é diferente. A tentativa de solucionar isso trará mais dúvidas mas elas sempre vão existir, só aprendemos a ignorá-las e não dar sentido e ouvidos às paranóias. Como agir quando tudo ameaça ao cruzar a fronteira do conforto? Recuar e desistir são mesmo a melhor opção? Abortar e se isolar novamente em sua bolha te aconchega mesmo sabendo que foi covarde? Ou insistir e recomeçar a guerra, fraquejando e conquistando? Enfim, um dia de cada vez, enquanto o inimigo é a dúvida e a arma de combate é a solução; respire fundamente e contrarie a ideia de fugir. Você é muito mais do que só a vontade de aprender e respeitar o seu limite, assim como os dos outros, sem se amedrontar pelo pavor de encarar novamente tudo o que te fez tão desconfiado. Um debate sobre perdão, valores, contradições e a mutação natural do que é mudar ou permanecer sobre o que somos.

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