Jɪɴ.

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Pov Sunmi

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Pov Sunmi

—Manaa, sabe que eu te amo? - Chan disse entrando no meu quarto, esse vagabundo quer alguma coisa.

—Que foi?

—Acabou a farinha de arroz e eu ia fazer tteokbokki, você pode ir comprar? - Ele fez cara de cão perdido.

—Porque não vai você? Eu sou a mais nova.

—Você quer ficar sem comer senhorita Sunmi? - Ele cruzou os braços.

—Não. - Ele levantou as sobrancelhas. - Ta bom, eu vou. Me dá dinheiro.

Chan me deu dinheiro então coloquei os meus fones e sai com a roupa que estava em casa mesmo. Quando cheguei reparei uma movimentação estranha mas ignorei.

—Boa tarde. - A atendente da loja de confiança disse e eu retribui.

Enquanto procurava a farinha de arroz ouvi umas vozes vindo da caixa.

—Sua filha da puta, não entendeu que eu não tenho dinheiro para pagar isso? Não consegue ver que eu sou um mendigo? - Tentei olhar para a caixa e só consegui ver um senhor falando com a atendente.

—Mas eu não lhe posso dar de graça. Ou paga ou não leva nada.

—Ou você deixa eu levar isso daqui ou vamos ter problemas. - O senhor mostrou uma arma e no mesmo momento um garoto veio por trás dele com uma arma apontada na cabeça dele.

—Mantenha se quieto, você não gostaria nem um pouco de ser preso pois não? - Essa voz era familiar, estranhamente o garoto estava com uma mascara preta cobrindo seu rosto. Até parecia que era ele que estava assaltando no momento.

N-Não.

Larga essa arma agora, se não, eu atiro e acho que seu chefezinho não irá gostar muito disso. - Ele continuava apontando para a cabeça do senhor até que os seu olhos se encontraram com os meus. - Ei! Você ai! Venha cá. - O menino me chamou mas eu fui mais rápida e entrei em uma fileira que ele não me conseguisse ver.

Deixa a garota em paz, ela não tem nada haver com isso. - Ouvi o homem bufar.

Ninguém mandou você abrir a boquinha. Garota! Saia dai agora ou eu vou buscar você. - Eu ignorei e continuei no meu lugar. - Eu odeio quando me ignoram, sai dai ou vai sair a mal.

Que foi cara? Deixa fazer minhas compras. - Os olhos do garoto se arregalaram quando cheguei perto deles e coloquei a farinha de arroz na mesa. - Chamou para que? Ficar me olhando?

Vai ser só isso? - A atendente perguntou nervosa enquanto picava o produto.

Sim. - Acabei por pagar e o garoto ainda olhava para mim. - Vocês vão ficar parados com as armas na mão ou vão atirar? - Perguntei e o garoto colocou o "mendigo" deitado no chão num movimento rápido e logo sai daquele local.

Eyes on me - Lee KnowOnde histórias criam vida. Descubra agora