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Empolgação, curiosidade e felicidade era os sentimentos que deficinia os gêmeos naquele momento.

Os gêmeos estavam andando pela feira da enorme cidade que ficava em volta do palácio real, eles estavam admirando tudo ao seu redor. Mas é claro, que sempre estavam acompanhado por seu pai.

Ademais, vale ressaltar que os jovens gêmeos são o príncipe e a princesa do império de Obelia, Athanasia e Arthur. Em sua companhia, o temível e admirável imperador de Obelia, Claude.

E também, eles estão usando magia para modificar sua aparência, para que ninguém os perturbasse enquanto andavam pelas ruas da enorme cidade.

Nesta feira havia tanto pebleios quanto nobres. E as barraquinhas são todas muito diversas, havia barracas de comidas doces e salgadas, de roupas, tecidos, jóias ou acessórios.

Era impossível não se admirar com esse lugar lotado. Afinal, tudo era novo e interessante para os dois jovens. Pois, em toda suas vidas, apenas passaram dentro dos muros do palácio.

-Olha Athy! Uma barraca de aguldão doce!- fala Arthur apontando para a barraca.

-Ohh deve muito gostoso!- fala Athy já babando -Eu quero um papai!

-Está bem- diz Claude indo comprar o agudão doce.

Enquanto Claude ia comprar o agudão doce, Arthur toca de leve no ombro da sua irmã. A qual o olha curiosa.

-Vem cá rapidinho!- sussurra Arthur.

Athanasia o olha sem entender nada, mas o acompanha mesmo. Ambos os gêmeos se afastam levemente de seu pai, o qual estava esperando na fila do agudão doce.

"Claude até que é bem paciente em esperar numa fila"

-O que foi Arthur?- pergunta Athy.

-Eu queria falar sobre o seu debute, quando eu estava dançando com Jennette, por que você fez aquela cara?- pergunta Arthur para sua irmã, a qual ficou desconfortável com tal pergunta.

-Ehh, não foi nada, vamos volta para o papai!- diz Athy, já indo embora.

-Espera aí senhorita!- fala o jovem segura o braço de sua irmã e continua -Não sou um qualquer que você deve despistar a pergunta, somos irmãos! Se algo está lhe deixando desconfortável, você deve me contar, a não ser que você goste em criar mal entendidos.

A princesa olha nos olhos de seu irmão mais novo e suspira profundamente.

-Certo, certo, vou lhe falar, eu me senti desconfortável vendo você e Jennette dançando.

-Mas porque?- pergunta Arthur.

-Eu...- diz a princesa dando uma leve parada na fala -Eu tenho medo dela, tenho medo que ela tome tudo que eu trabalhei tanto para conquistar, só porque ela é a "protagonista" desse mundo, um mundo feito apenas para ela e não para mim.

"Eu meio que imaginava que essa seria sua resposta, toda sua vida, Athy teme Jennette roube o amor Claude, mas não imaginei que ela tinha medo que Jennette me roubasse também"

Pensa Arthur, observando o olhar triste e preocupado da sua irmã.

Mas logo Arthur dar um sorriso brilhante e fala em tom de zombaria.

–Quem diria que minha querida irmã, que já tão nova sabia toda teoria funcionalista de Marx Beringer, que já sabia falar fluentemente Arlantiano e a língua do santo império Sycansiano, teria preocupações tão bobas! hehehe.

–Ei! Se você vai ficar zombando de mim, então melhor voltamos para papai!– diz a princesa irritada e constrangida.

–Hehehe Athy é sempre tão mal humorada– fala Arthur, que logo põe o braço em volta do ombro de Athy.

Quem me fez um príncipe Onde histórias criam vida. Descubra agora