Quem me fez um príncipe

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–Arthur? Arthur você está bem?

Após alguém falar isso, o príncipe finalmente abre os olhos. O príncipe estava meio atordoado, então ele olha em volta e percebe que estava em seu palácio, deitado em sua enorme e confortável cama.

–Arthur! Você acordou!– fala a princesa, sentada em uma cadeira ao lado da sua cama.

A princesa sem pensar duas vezes, chamam as empregadas e os médico. O príncipe só a olha, e então sorri.

–Que ideia é essa? Você some na feira e aparece desmaiado, você deu um baita susto na gente!– reclama Athy preocupada.

–Eu estou bem, acho que foi apenas uma queda pressão– fala Arthur sorrindo.

TAP TAP TAP TAP!!!

Sons de passos fortes vinham na direção a porta do quarto.

Clack!!!

Esse foi o som da porta sendo aberta bruscamente, era imperador que tinha abrido a porta com muita força. E em sua presença, o acompanhando, estava seu fiel guarda real, Félix Robane, e a babá de suas alteza reais, Lilian York.

–PRINCIPE!– fala ao mesmo tempo Félix e Lilian.

–Graças ao céus sua alteza está bem!– fala Félix sorrindo.

–Não está sentindo nada, não é? Irei trazer um copo de água!– diz Lilian.

–Não precisa Lilian! Estou bem agora– fala o príncipe sorrindo, enquanto levanta a parte superior do seu corpo, ficando assim sentado na cama.

Então depois de poucos minutos, havia vindo os médicos. Os quais analisaram todo o seu corpo e não encontraram nada de errado com o jovem.

Os médicos constataram que por causa de seu histórico de fraqueza e desmaio, foi apenas uma simples queda de pressão, ou um ataque nervoso por te ficado sozinho.

Os médicos deram alguns simples remédios e alguns conselhos, e logo foram embora do recinto.

Depois disso, o jovem garoto jantou na cama, foi levemente constrangedor comer, enquanto todos o observavam.

E aquele que mais observava suas ações era o seu silencioso pai, que não tirou olhos em nenhum momento, desde que acordou.

–Estou grato que esteja bem– fala o imperador, com seu clássico olhar inexpressivo, mas carinho.

–Eu também– diz Arthur sorrindo calmamente, enquanto terminava de comer.

–Se você estava se sentindo mal ou estava querendo alguma coisa, devia ter me dito– fala o inexpressivo imperador, que apesar de estar com uma expressão calma, estava muito preocupada.

–Sim, foi erro meu, quanto tempo eu fiquei desacordado?– pergunta o príncipe, já acabando de comer.

Lilian logo retira o seu prato, e fica com a bandeja não mão.

–Foi por alguns minutos, o médico disse que parece que foi uma queda de pressão– diz Athy.

–Compreendo, então ainda é de noite!– fala o príncipe, olhando para a janela de seu quarto, e ver que céu estava escuro, com apenas algumas poucas estrelas e continua.
–Então acho melhor aproveitar que já estou no meu quarto e ir dormir logo, já que estou cansado, imagino que vocês também esteja, então vocês já podem me deixar sozinho?– fala Arthur sorrindo.

–Certo, mas você não vai querer comer ou beber mais alguma coisa?– pergunta Athy preocupada.

–Não há necessidade querida irmã, já estou satisfeito, agradeço desde já por todo cuidado que tiveram por mim– Fala Arthur com um lindo sorriso no rosto.

Todos que estavam no recinto se olham com dúvidas, mas então decidem seguir a vontade do príncipe.

–Esta bem, iremos!– diz a princesa.

–Se caso você precisar de ajuda, irá ter uma empregada fora do quarto– fala Claude.

–Certo querido pai!

E então, todos saem do quarto do príncipe, o deixando assim, sozinho.

O príncipe começa a olhar para suas mãos e braços. E logo se levanta da cama e vai em direção do espelho do quarto.

Ao chegar perto do espelho, o príncipe se encara, e observar os seus olhos.

–Que interessante, o único membro da família imperial que não tem olhos de diamantes– diz o príncipe com uma expressão séria e continua – Mas isso não importa, finalmente consegui!

Seus olhos que antes eram vivos, agora estão opacos e sua pupila estava vermelho como sangue.

–Finalmente vou fazer esse desgraçado pagar!– fala o jovem com um sorriso diabólico no rosto.

Enquanto isso tudo ocorria, de longe, em uma janela, apenas observando tudo em silêncio, estava lá, bem escondida a pequena gatinha. Com uma expressão de surpresa e de medo no rosto.

–Onde está Arthur?