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Lá estavam eles, o príncipe e a princesa no meio do salão de dança, já preparados para começar a primeira dança da princesa.

Todos os nobres de alto e de baixo escalão estavam observando atentamente os gêmeos. E em meio aos nobres, chamando um pouco de atenção, estava o imperador Claude, com seu clássico olhar sereno.

E então, começou a música e por consequência começou a valsa. O príncipe Arthur pegou a mão de sua irmã e se aproximou levemente dela.

E foram dar seu primeiro passos, seus passos estavam em harmonia com a música. E eram leves e elegantes, dançavam como não houve ninguém os julgando.

Estavam em harmonia, estavam se divertindo.

-Você está indo muito bem- fala Arthur enquanto dança com sua irmã.

-Tive um bom professor- Diz Athy acompanhando os passos de seu irmão.

-Olha! Você me elogiando? Acho que vou chorar- brinca Arthur.

-Heh deixa de ser bobo Arthur.

Então o tempo foi passando, os nobres do local estavam admirados a beleza e harmonia dos gêmeos

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Então o tempo foi passando, os nobres do local estavam admirados a beleza e harmonia dos gêmeos. Já Claude, apesar de ser inexpressivo, se sentia um ar de orgulho no seu olhar.

Afinal, eram os seus dois bebês dançando juntos tão perfeitamente, pois haviam treinado por horas até seus pés ficarem calejados, para que não houvesse nenhum erro.

E por fim, a primeira dança havia acabado. Todos aplaudiram. E então o gêmeos vão para perto de seu pai, e foram observar as outras debutantes dançarem.

Claude e Athanasia estavam quietos, apenas observando as jovens dançarem com seus parceiros. Mas, Arthur estava inquieto, observando todos os cantos daquele salão.

"Cadê o Anastácios? Preciso ficar de olho nele"

-Arthur, o que houve? - pergunta Athy.

-Não é não hehehe- responde Arthur ainda olhando os arredores do salão.

-Arthur...

-Sim?

-VOCÊ ACHA QUE ESTÁ NA MESMA ALTURA QUE EU?

-Que?- ao escutar isso, o príncipe logo olha para sua irmã.

A princesa Athanasia não estava normal, seus olhos estavam sem brilho, como estivesse morta.

E estava sorrindo, mas não o seu sorriso comum, era um sorriso sombrio e debochado, parecia que estava menosprezando o jovem príncipe.

O príncipe se sentia pesado e levemente sem fôlego, parecia que alguém estava apertado sua garganta e sussurrando em seu ouvido.

Você é inútil para esse família...
Eles vão te descartam como lixo...
Não confie neles...

"O que? Que tipo de pensamentos são esses? Pensamentos intrusivos?"

Quem me fez um príncipe Onde histórias criam vida. Descubra agora