Destiny

Capítulo 3 - Hufflepuff

Oi's 🙋🏻‍♀️

Uma explicação para quem não é fã de Harry Potter.

PotterHead = Fãs de Harry Potter

Hogwarts (Escola de magia onde a porra toda acontece) é dividida em quatro Casas: Gryffindor, Slytherin, Hufflepuff e Ravenclaw.

Há uma breve menção a isso no capítulo, achei melhor explicar, se bem que todo mundo aqui é fã de Harry Potter, não e mesmo? 🙎🏻‍♀️

Dito isso, assistam os filmes e aproveitem o capítulo, temos muito sobre Megan e pouco sobre da Mon.

Obrigada por cada view e comentário (E não deixem de estrelar o capítulo)

SAM

A maneira como me apaixonei por Megan era um enigma para mim. Tudo aconteceu de forma tão natural que eu não conseguia definir exatamente quando ou como aconteceu. Foi durante uma das festas luxuosas organizadas pela família dela, onde fui contratada para cozinhar. Embora esse tipo de trabalho não fosse exatamente minha preferência, recusar o dinheiro não era uma opção, especialmente considerando meus planos de abrir um novo restaurante.

Apesar de não serem tailandeses, a família dela era uma das mais influentes do país. Megan havia nascido na Tailândia, mas seus pais eram europeus, e ela não tinha nenhum traço oriental. Esse era mais um dos motivos pelos quais eu não entendia por que ela tinha chamado tanto minha atenção.

Nunca havia me interessado por esse tipo de mulher, assim como também nunca havia me interessado em manter um relacionamento sério. Minha prioridade sempre foi meu trabalho, mas há dois anos tudo isso mudou quando Megan chegou em minha vida e mesmo a amando, eu me questionava se de fato me casar com ela era a melhor opção.

Megan era apenas um ano mais nova do que eu e havia muitas considerações a fazer a seu respeito. Entendia que ela ainda tinha muito a amadurecer. Megan nunca havia trabalhado e ainda vivia às custas de seus pais, o que não era necessariamente um problema, mas eu compreendia que essa responsabilidade iria recair sobre mim após o casamento. E não me refiro às responsabilidades financeiras, mas sim aos valores morais que Megan não havia adquirido ao longo da vida. Por isso, sempre me questionava se eu havia arranjado uma esposa ou uma filha. Em alguns momentos, era decepcionante ter de lidar com o comportamento infantil de minha noiva, mas eu também assumia minha parcela de culpa, pois a mimava demais, cedendo sempre às suas vontades.

Na noite em que a conheci havia passado a maior parte do tempo na cozinha do hotel de luxo, preparando os pratos para os quinze convidados presentes. Era mais um dos jantares refinados que o pai de Megan costumava oferecer para alguns clientes de sua empresa especializada em marketing e publicidade. Confesso que me senti apreensiva quando soube que o dono do evento queria me conhecer. Relutei no início, pois nunca fui fã de holofotes, mas acabei cedendo.

Foi inevitável não notar a filha mais nova do homem diante de mim. Mais tarde, após cumprir minhas obrigações no evento, encontrei Megan em um dos quartos do hotel e em poucos dias, já estávamos namorando. No entanto, sua família não via nosso relacionamento com bons olhos. Pertencendo ao círculo de pessoas muito influentes na Tailândia um namoro entre duas mulheres poderia gerar um verdadeiro escândalo em seus contatos sociais. Por isso, montaram um verdadeiro gabinete de gestão de crise para lidar com a situação.

O pai de Megan, sendo um bom marketeiro, conduziu a situação com habilidade, e aos poucos conseguimos construir uma boa relação tanto com a família dela quanto com as pessoas importantes que a cercavam. Afinal, seus pais pareciam ter uma visão mais progressista da vida, talvez influenciada pelo traço europeu, mas eles compreendiam o que esse tipo de relacionamento representava na Tailândia e ainda demonstravam certa preocupação. No entanto, pareciam genuinamente orgulhosos quando anunciamos nosso noivado.