Voltando no tempo. De 2019 a 1991, um Harry Potter crescido e descontente finalmente tem a chance de mudar sua vida para melhor, consertando as coisas antes que tudo desse errado e se tornando a figura paterna para seu eu mais jovem, algo que ele nu...
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9 de setembro Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts nas Terras Altas da Escócia.
Passava pouco das quatro quando James caminhou casualmente pelo corredor de Hogwarts em direção à sala de Transfiguração no andar térreo.
O fim de semana, e a segunda-feira até agora, foram uma mistura de notícias agitadas, notícias de alívio e espera pelo outro sapato cair. Deixando James um tanto confuso ao pensar no porquê de ter dito sim ao pedido de Minerva na hora do almoço para que ele se juntasse a ela na aula de Transfiguração do sétimo ano esta tarde.
Depois de uma longa conversa com Sirius depois que eles incendiaram o diário de Voldemort como os outros, o que aconteceu logo depois que Sirius escreveu infantilmente 'foda-se cara de cobra' na primeira página. A conversa a seguir lhe contou um pouco mais sobre o que um 'acordo de noivado' realmente significava para as tradições de sangue puro no mundo bruxo.
Apesar do que ele disse ao seu eu mais jovem, um noivado para bruxos e bruxas adultos não era muito parecido com um noivado, era mais como uma espécie de 'pré-noivado', um anúncio público de um relacionamento sério era o melhor descrição que ele conseguiu fazer e que fazia sentido para ele.
Na sua opinião, era uma tradição estúpida que realmente não fazia sentido algum, Sirius até concordou com ele nesse ponto, mas era uma tradição que Amelia, e aparentemente Julia, pareciam querer seguir. Então ele ficou feliz em fazer isso, já que não lhe custou nada deixar Amelia feliz com isso.
Basicamente, era a maneira pura de anunciar que eles estavam em um relacionamento sério, então um noivado seguiria em algum momento, depois um casamento. Era ridículo, complicado, desnecessariamente complicado e não fazia sentido para ninguém com células cerebrais mais ativas do que um rato falecido... Assim como praticamente tudo no mundo mágico, no que lhe dizia respeito.
Andar por Hogwarts agora estava deixando-o com uma sensação bastante estranha, agora que a nostalgia havia passado. Foi quase perturbador enquanto ele caminhava pelos corredores, avistando pessoas como Lilá Brown, que havia sido desfigurada por Greyback na batalha final de Voldemort, Fred Weasley e os cerca de cinquenta outros que foram mortos pelos Comensais da Morte naquele ataque final. no castelo.
Era como se ele estivesse morando em um castelo cheio de fantasmas, e não nos fantasmas com os quais ele normalmente estava acostumado.
Então ele avistaria alguém como Draco Malfoy ou Theodore Nott, e se lembraria de tudo o que eles fizeram ao longo dos anos. Afinal, seria apenas em cerca de cinco anos que Malfoy trairia Hogwarts na pior das hipóteses e deixaria os Comensais da Morte entrarem no castelo na tentativa de assumir o controle.
Era estranho olhar para aquele merdinha arrogante, pensar em todos que foram feridos e mortos por suas ações, e me perguntar se apenas uma simples maldição no pescoço salvaria tantas vidas.
