Olá, sim eu sei, faz uns bons anos que essa fanfic foi abandonada, mas nunca tive coragem de apaga-la por ter sido minha primeira fanfic, porém agora resolvi finaliza-la e também arrumar algumas coisas nos capítulos anteriores que após ler, notei que não faziam sentido ou estavam meio exageradas ou com erros, então assim que a finalizar revisarei a história por completo novamente, também mudarei o nome dela, e a capa.
Comecei a fanfic bem nova, então acho que minha escrita mudou um pouco, mas tentarei manter o essencial para a história continuar em sua essência, peço desculpas a todos que gostam/gostavam da fanfic e espero que apreciem a leitura dos próximos e últimos capítulos.
PS: no final da fic publicarei dois capitulos chamados (memórias #1 e memórias #2) que serão apenas um flashback da infância da protagonista, não é necessário lê-los, porém com eles as coisas farão um pouco mais de sentido.
Neste universo, ao contrário do original, os clareanos geralmente tem dois chips. Swipe: que rastreia e controla a pessoa. Dissipador: o que bloqueia as memórias.
-------------------------------
*Atualmente*
E quando as portas se fecharam e o sorriso irônico de Jason ao dizer que meus amigos tinham sido neutralizados eu soube.
Estava feito. E as coisas seriam solitárias pra mim a partir daquele momento.
Agulhas, sangue, exames, tudo se repetindo como no passado, depois que aceitei colaborar, as memórias, ou pelo menos uma enorme parte delas retornaram mesmo que eu não tenha feito nenhum procedimento para isso.Parei de contar os dias a partir da primeira semana, não tinha mais motivo pra ficar me torturando com a ideia de que em algum momento, a cura ou meus amigos iriam aparecer como num passe de mágica.
No entanto depois de algum tempo, certo dia Janson havia sido claro ao dizer que os testes estavam dando resultados, mas que não tinham outra escolha a não ser começar a selecionar garotos e garotas para criarem o futuro daquele lugar, e eu havia sido a primeira a participar daquele teste inicial.
"Você não precisará se preocupar, assim que a criança nascer nos assumiremos, não há nem mesmo necessidade de você a ver, se assim preferir." Me lembrei dele dizendo,
aquelas palavras ainda ecoando em minha mente mesmo depois que ele se foi.
Era como estar em uma piada de mal gosto, parecia que eles não tinham ideia de como conseguir a cura, esperavam que a cura surgisse no cérebro dela? talvez até o quisessem remover após a criança nascer ou sabe-se lá o que poderia estar na agenda deles. Tudo era imprevisível quando se tratava de como agiriam.
Me deitei na cama, encarando o teto, se as memórias tivessem voltado antes... Eu poderia ter feito outra escolha, poderia ter fugido junto com meus amigos e talvez o braço direito tivesse a capacidade de coletar a cura se ela surgisse, ou talvez fugido para algum outro lugar, mas precisava de um plano, não queria abrir mão de uma cura para Newt, mas agora também tinha outra vida em jogo.
Estar com um filho na barriga era aterrorizante, realmente causava um mal-estar que eu nunca havia imaginado ter algum dia, era como estar em um corredor escuro, algo que deveria ser trilhado com cuidado. O mais triste era ter de passar por aquilo sozinha, presa ali naquele quarto, se houvesse se atentado mais...
Os comentários entre os clareanos e o mais óbvio: a cara que todos faziam quando tentavam abordar o assunto no deserto.
Toquei meu rosto com raiva e limpei uma lágrima teimosa que caiu involuntariamente.
Era tão surreal que chegava a ser engraçado.Se tivesse notado antes, já estaria longe dali.
Tudo que eu queria era esquecer e fugir, agora que as memórias haviam voltado, não conseguia deixar de me questionar se deveria ter feito algo diferente antes do labirinto, mas duvidava que, na época teria tido a coragem de o ter feito.

VOCÊ ESTÁ LENDO
The Maze Runner --- Is it love? --- [EM REVISÃO]
Ciencia FicciónNewt fez menção de tocá-la, mas não o fez, ele virou o rosto para não vê-la chorar, aquilo pareceu incomodar sua mente enevoada pelo fulgor. - Eu lamento. - falou após o que pareceram minutos, a voz quase sussurrante, o olhar distante. - Sei que não...