Capítulo 2

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A paz do Tsukasa a fazer aquela pergunta era incrível. Ele tinha o cabelos vermelho longo, que prendia pra trás com uma tiara preta. Seus olhos verdes tinham um brilho de simpatia, e não tinha maldade neles. Quando ele se aproximava de mim, tinha um sorriso simpático e amigável:

-Tsukasaaaa! Ela é tão fofinha! O olhar penetrante dela me fez congelar na hora! A cor deles era diferente, como se você estrangeira. Fiquei olhando atentamente para ela, por mais do medo que eu sentia, ela era realmente linda, e sua beleza me ipnotzou como um ilusão de ótica!

O Tsukasa veio e puxou minha orelha com tanta força que eu achei que ele ia arranca-la.

-Ai, ai, aí, pra Tsuki!

-Para você de falar besteira aí no corredor, você não falou coisa com coisa, você prestou atenção no que ela havia dito?

-Uhumm..."- eu fiz uma cara de idiota, como um adolescente fingindo que fez algo, mas na verdade nem sabe do que estão falando."

-VOCÊ NÃO PRESTOU ATENÇÃO EM NADA?!

-Calma, Tsuki, é que...

-Aki, por favor, para de pensar em mulher e foca no trabalho!

-Você fala como se eu tivesse namorado um monte delas... Eu só achei a Yamamoto bonita, o que que tem de errado nisso?

-Você não tem chance nenhuma com ela sabia. Dizem que ela partiu mais corações do que namorou na vida dela. Aki, eu só quero que você tome cuidado...

-Eu já até tenho um plano para conquista-lá. Vou realizar trabalhos impecáveis, e para me agradecer, terá que me chamar para à sala dela novamente. Depois, serei promovido a um cargo de maior importância e serei notado por ela pela minha perfeição no trabalho, vou pedir p número dela e vamos ser felizes para sempre!

Essa foi a fantasia real mais estranha que eu ja criei. Eu não havia escutado nada do que o Tsukasa havia me dito, naquele momento, queria ser notado pela menina bonita da sala 102.:

-Akira, para mano. Você não pode namorar alguém como ela. Você não vai...

-Akira Kazuki, né? Gostaria de te pedir um favor, namore comigo.

Oi?!

Eu estava tão focado em contará s coisas pro Tsukasa que não percebi ela chegando. Quanto será que ela escutou? Será que ela ficou irritada? Por que namorar comigo agora? Eu olhei pro Tsukasa na esperança dele fazer algum sinal da próxima decisão a ser tomada, mas eles estava paralisado de surpresa pela repentina e absurda pergunta. Lentamente, virei a minha cabeça para respondê-la:

-Hã?! Acho... Acho que... Pode ser.

EU ME FERREI! Como que diabos eu disse sim, para namorar a chefe da minha empresa, sem conhecer ela primeiro? Olhei novamente para o Tsukasa, e me arrepiei todo! A áurea dele parecia a de um demônio!

Dessa vez eu morro.

Não, não morri, não de medo pelo Tsukasa, mas d é uma alegria repentina estranha que eu senti quando a Yamamoto pegou minha mão, e me puxou em direção a saída da empresa. Naquele momento, o mundo não existia mais, o Demônio Tsukasa também não existia mais. Eu só enxergava ela. A garota de 1,50 puxando um garoto de 1,70 pela mão. Só ela existia, mas nada. Comecei a ficar nervoso e senti meu coração acelerar a cada passo que dávamos.

Chegamos ao lado de fora da empresa. Olhei para trás e vi um prédio alto, com janelas de vidro em todos os andares. A entrada parecia a de uma escola, portas grandes de vidro, automáticas, e um tipo de "varanda" na frente. Era um lugar deslocando em relação a cidade rural em que morávamos. Kushiro. Era uma cidade rural, mas bem desenvolvida. A diferença dela para as cidades normais era que o ar era bem mais limpo e as paisagens eram sempre limpas.

Após olhar para a empresa, na minha frente, o céu estava alaranjado em su maior parte, as nuvens tinham uma cor de um rosa bem claro, e, em algumas partes, ainda era possível ver o azul do céu. A luz meio amarelada do por do sol iluminava as ruas e refletia nos vidros da empresa. Era uma visão linda. Eu poderia ficar horas tentando imaginar as cores que eu deveria por no papel para reproduzir tal visão. Eu me distraí por alguns segundos, que foram o suficiente para eu me assustar com um grito da garota pequena que me puxava:

-ARGHH!!

Ela levantou as mão para a cabeça e começou a sacudir o cabelo. Ela me fitou com aqueles olhos e começou a se aproximar rapidamente de mim. Eu não consigo me mover, fiquei parado, sem fazer nada. Senti meu coração acelerar, ela estava nas pontas dos pés, fazendo esforço para ficar do meu tamanho. Seus olhos ficaram mais próximos dos meus, mas não o suficiente para fazer com que tivesse um contacto visual olho no olho. Eu conseguia sentir sua respiração no meu rosto. O que ela tá fazendo?! Meu coração começou a bater bem mais forte. Ela levantou na altura do meu rosto. Sua mão era pequena e delicada, tudo nela me lembrava uma boneca. Senti meu rosto corar. A mão dela estava minha orelha, mil pensamentos passaram rapidamente pela minha cabeça.

Nada do que eu pensei aconteceu.

Sempre achei que a primeira namorada que eu tivesse ia ser delicada e carinhosa. Mas era diferente daquilo que eu namorava agora.

Com a mão na minha orelha, ela puxa com um força, força o suficiente para eu me desequilibrar:

-EI, EI, EI! Quem você pensa que é pra começar a namorar comigo?! - disse Yamamoto:

-Mas fo...foi você que falou!! - ela ainda estava puxando a minha orelha:

-Oi?! Como assim ?!... Há, é mesmo né?!

-Sim, e porque você fez isso?! - ela já tinha soltado minha orelha, mas aínda podia sentir a força dela puxando-a:

-O quê? Namorar com você?

Ela só pode estar se fingindo de besta né? Ela agiu como a se nada tivesse acontecido, como se a coisa mais normal do mundo fosse namorar com um cara que acabou de conhecer. O que íamos fazer agora? Namorar, terminar, virar amigos? O fato dela não dar a mínima pra isso me incomodava, eu acho. Enquanto eu pensava em coisas como essa, ela levantou sua mãe da minha cara, fazendo o número três com os dedos, dizendo:

-Três meses. Vamos namorar por três meses, e, no final, se percebemos que não era pra ser, terminamos. Vamos ver até onde nós nós aguentamos e qual é o nosso limite. Pra facilitar, toda semana nós vamos falar uma coisa que gostamos um do outro, começando agora. Eu gosto do seu jeito adolescente de agir. Sua vez.

Pera, ela decidiu tudo, e não perguntou nada pra mim?! Pelo jeito, ela gosta de mandar nas pessoas, má não achei ruim, já que eu ainda não tinha pensado em nada mesmo:

-Eu... Akira Kazuki, gosto em Sakura Yamamoto, seu jeito impulsivo de agir.

Mas que foi isso?! Nós não vamos casar, e isso não é um contrato, minha cara está ficando vermelha, preciso achar um jeito de concertar isso.

Apertei os olhos enquanto pensava nisso, ou melhor, tentava não pensar. Não queria ver a cara dela, passei a maior vergonha...

Mas ela não falou nada.

Nada.

Ela só riu.

Riu, e muito. Era uma risada alegre e bagunçada. Tinha um toque doce e feminina, mas era um pouco grotesca e sem forma, como a própria dona da voz:

-Você! A gente não tá em um contrato... Pode ficar calmo...

Ela não parou de rir enquanto falava. Dei um pulo pra trás, apontei para ela e disse, envergonhado e gaguejando:

-Para... Para de rir! Não tem graça! Ei!

-Akira, você é engraçado sabia, que jeito estranho de elogiar alguém!

-Você...

Não terminei a frase. O sorriso dela me fez parar. Era lindo, delicado com as pétalas das flores, e expressivo como a primavera. Era lindo, fofo, e inocente.

-Okk! Vamos, já que somos namorados, vamos comer alguma coisa!

-Pode...Pode ser!

Eu estava com muito orgulho. Eu estava até que feliz com a minha situação. Dessa vez, eu que vou tomar a iniciativa, eu que vou...

Dessa vez, vou agir como namorado da garota de 1,50.

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