10: Felicidades, Verdades e DongSun

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Boa leitura!

🐕🐈

Quando o dia amanheceu e Park despertou com o sol tocando sua pele, sentou-se na cama um pouco tonto pelo sono e meio perdido por não saber onde estava e como havia parado ali. Olhando o quarto em que estava, começou a notar algumas peças de roupas conhecidas por si e até mesmo o casaco preto, pendurado na porta do guarda-roupa: era de Jeongguk. E, ao pensar nele, levou o olhar até a porta do quarto, onde Jeon passou, vestido com uma calça jeans preta, uma camiseta branca e, descendo um pouco o olhar, sorriu pequeno ao vê-lo usando o tão amado coturno preto. O moreno havia parado ao lado da cômoda, ficando a observar o Park, que também lhe observava. Ficaram por longos segundos se encarando, até o lutador sorrir e caminhar até o namorado na cama.

— Bom dia, bebê — saudou, se abaixando para beijar a testa do mais velho, que, ao senti-lo se afastar, gesticulou um pouco preguiçoso, fazendo com que Jeongguk passasse a querer mais daqueles momentos com o namorado.

— “Eu dormi no carro ontem, não foi?” — Indagou o Park, vendo um sorriso se formar nos lábios do lutador.

— Sim, você dormiu e eu fiquei com dó de te acordar. — Jimin observava o Jeon andar pelo quarto  pegando as roupas sujas para colocar no cesto. — E seu chefe ligou e eu atendi. — No mesmo momento, Park travou ao ouvir que ele havia atendido seu celular, tinha medo de que ele tivesse visto o contato do Kim ali. — Mas não precisa se preocupar, pois apenas disse a ele sobre você estar cansado demais e por isso não foi ao trabalho, e ele preferiu te dar uma folga hoje — explicou, levando o amontoado de roupas sujas para o cesto de roupas no banheiro. Jimin soltou um suspiro aliviado, não precisava se preocupar com nada agora, mas deveria dizer logo para o namorado o que tinha feito. — Que tal ir lavar o rosto para tomar o café? Saí cedo para comprar as coisas, aliás, comprei duas fatias de bolo de chocolate e uma trufa, é meu jeitinho de te mimar a partir de agora. — Ao ouvir as duas palavras da boca do lutador, o loiro pulou da cama, correndo para abraçar o mais novo, que, por reflexo, o pegou no colo, tendo seu rosto selado por vários beijinhos. Jeongguk não conteve os sorrisos ao sentir os lábios carnudos em sua bochecha e, quando se virou, acabou tendo um selar acidental em seus lábios.

Park pulou do colo do lutador, pois não era sua intenção beijá-lo naquele momento, não quando nem mesmo havia escovado os dentes, e provavelmente estaria com bafo. Suas mãos estavam em sua boca e as bochechas coradas, queria sair dali, porém, quando fez menção de ir para o banheiro, teve sua cintura segurada pelas mãos fortes de Jeon, o puxando para perto, e, com o pequeno solavanco, espalmou as mãos sobre o peito forte do outro.

— Bebê, não precisava ficar envergonhado por isso. — Park não conseguia olhar para o ele, estava envergonhado demais. E, Jeongguk, negando por vê-lo daquela forma, escorregou a mão pelas costas até o pescoço, onde deixou um carinho e, com a outra mão, segurou com firmeza a cintura fina e coberta pela sua camisa preta, que havia caído perfeitamente bem sobre o corpo do namorado. Park ousou levar o olhar para até o Jeon, sentindo-se totalmente vulnerável sob seu olhar firme. Seu coração se acelerou ao sentir o lutador aproximar o rosto de si e suas mãos, por instinto, se fecharam fortemente sobre a camisa do mais alto ao ter seus lábios capturados por seus lábios finos.

Inicialmente ficaram apenas nos selares e nas leves mordidas que Jeongguk deixava nos lábios carnudos de Jimin, contudo, conforme as mãos passeavam pelo corpo menor, o moreno não resistira em pedir passagem com a língua ao mais velho, que, ao ceder, gemeu, surpreso com o contato das línguas que, para si, era algo totalmente novo.

Cloud, que tinha aparecido na porta por conta do sumiço do dono, correu para fora dali, parecendo entender o que acontecia. Jimin e Jeongguk estavam tão imersos naquele momento, que não se deram conta quando seus corpos se locomoveram em direção à cama, onde Jimin foi deitado com cuidado, sem interromper o beijo, enquanto o lutador, acariciava sua cintura por debaixo da camiseta, sentindo a textura macia da pele do namorado. Park tinha uma das mãos no braço do Jeon e a outra em sua nuca, dando-lhe firmeza no que fazia. Os corpos começavam a esquentar e Jeon sentia a necessidade de tirar sua roupa de uma vez, entretanto, como o destino gosta de pregar peças, o celular do lutador começou a tocar. Na primeira ele ignorou, dando atenção para o namorado abaixo de si, mas, como nada é a favor de ninguém, seu celular voltou a tocar, fazendo com que parasse com o que fazia.

O Silêncio do Seu Amor • jikook Onde histórias criam vida. Descubra agora