– Bom dia Cellbit. – o loiro ouviu ao sair do apartamento pela manhã.
Era Roier, seu vizinho e neto do dono do prédio. Ele tinha 23 anos, pele bronzeada, cabelos curtos, pretos e ondulados, sempre presos por uma bandana azul. Seus olhos num tom meio avermelhado, piercing em sua sombrancelha e suas roupas sempre variando entre preto e vermelho, não que Cell reparasse nesses detalhes. Mas algo que não poderia negar era que Roier era com certeza bonito.
– Bom dia Roier. – todos os dias os dois acabavam se vendo no mesmo horário para ir trabalhar. – Como vai?
– Tô bem, e você? – Cellbit não poderia ver mas as bochechas de Roier tinham um leve tom vermelho.
– Tô legal. – disse enquanto caminhava para o elevador acompanhado pelo moreno. – Seu vô ta em casa? Queria falar com ele.
– Ah, ele ta viajando, ele quase não para em casa sabe? – Roier aperta o botão para o térreo. – Talvez eu possa ajudar.
– É, eu precisava falar com ele mesmo, coisa de apartamento. – o menor se virou para ele, agora sem a expressão suave que antes tinha no rosto, Cellbit não reparou por estar virado para a porta.
– Algum problema com ele?
– Não é nada de mais. – Roier voltou à expressão de sempre.
– Então, como vai o trabalho?
– O tédio de sempre. – a porta do elevador se abre. – Vou indo então, tchau Roier.
Cellbit saiu deixando um Roier bobo para trás.
– Tchau, mi Gatito. – sorriu largo.
Roier foi em direção ao seu trabalho, trabalhava em uma floricultura do bairro. Não era um lugar muito movimentado, mas isso o possibilitava vigiar- quer dizer, ver, seu gatinho que trabalhava do outro lado da rua em uma cafeteria.
– Bom dia Ro. – sua amiga e policial River o comprimentou ao entrar no estabelecimento.
– Bom dia. – disse desviando sua visão da cafeteria.
– Ta distraído de novo com o loirinho da cafeteria?
– Eh.... Não e não chame ele assim. Precisa de algo? Ou é fofoca?
– A segunda opção. – a loira olhou em volta. – Acharam mais um corpo do canibal. – Roier fingiu, e muito bem, surpresa, ele ja sabia, sabia de tudo sobre Cellbit.
– Caralho. – agora queria saber qual deles, o casal ou o último que ainda não tinham achado?
– Esse ja tava em decomposição de uns 5 dias... E a gente pensando que semana passada ele não tinha feito nenhuma vítima. – Rivers suspirou. – Mesmo o corpo já estando podre ainda dava pra ver que ele ta todo mutilado.
– Isso ja foi pro jornal? – perguntou Roier.
– Hoje pela manhã. – a loira pegou um jornal e pós sobre o balcão. "O CANIBAL DE QUESADILLA ATACA NOVAMENTE" era a capa junto de uma foto censurada da cena do crime. – É bom não descuidar Ro, você anda muito sozinho, isso é perigoso. – Roier revirou os olhos.
– Eu sei me cuidar Rivers. Pode ficar tranquila. – Roier leu algumas anotações de trabalho.
– Ta bom então. Eu vou indo. – a loira saiu deixando Roier escolhendo algumas flores para um novo arranjo.
Do outro lado da rua o loiro fazia anotações sobre o que havia achado em casa na noite passada.
A primeira coisa era que de alguma forma a pessoa conseguiu entrar em seu apartamento sem ter arrombado a porta, isso significava que ou a pessoa entrou pela porta com uma chave, ele tinha certeza que tinha trancado a porta, ou pela janela, mas seu apartamento ficava no quinto andar.
Outra coisa era a escrita, estava em espanhol, so poderia ser alguém que fala essa língua ou então esse alguém quer o confundir.
Sobre a foto, alguém o seguiu e tirou aquela foto. Deveria ficar mais cuidadoso com seus assassinatos.
Por final mas não menos importante eram as flores. Esse alguém sabia que ele gostava de amarantos, talvez até sobre o seu significado de amor eterno e, dependendo do contexto, de desespero.
Olhou para frente e a primeira coisa que viu a frente foi uma floricultura e um rosto conhecido o admirando, mas que logo desviou o olhar. Roier era deveras engraçado para Cellbit.
Eles nem se conheciam tanto, Cellbit no caso não o conhecia, mas algo dizia que deveriam. Roier naquela vista era gracioso, às vezes dando olhadas disfarçadas e de canto de olho em direção ao loiro. Logo ficando vermelho e tímido por ja ter um olhar sobre si.
Talvez Roier soubesse de alguém que comprou amarantos na floricultura recentemente. Talvez devesse o chamar para sair e perguntar.
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Demorei mas ta ai <3
Espero que tenham gostado <33
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É muito importante pra mim<333É isso e até<3
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Flores e Sangue - Guapoduo - Obsesseduo -
FanfictionAlguém descobriu os assassinatos de F!Cell, mas justiça não é o que C!Roier quer. Quem sabe o coração do assassino? Talvez seja isso. Avisos: - Sobre os personagens não os streamers. - Sem o ! por estética. - Obsesseduo. - Pode ter +18 - Descrição...