4 - Desespero

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– Ga-gatinho. – Roier sorriu ao ver o mais velho entrando pela segunda vez no dia na floricultura. Era quase noite, o céu era como uma linda pintura em tons de rosa, alaranjado, amarelo e branco das nuvens. Claro, sem contar a linda escuridão da noite que chegava com a Lua.

– Oi Ro. – ele sorri de canto e vai até o balcão. – Hoje eu tô so te encomendando né?

– N-no não. – ele nega rapidamente. – Você é legal e eu gosto de você. – ele instantaneamente se avermelha com a fala e Cellbit agora também parecia uma das rosas vermelhas do lugar. – Não! Tipo, eu não gosto de você. – Cellbit fica triste. – Nãooooo eu gosto sim! Tipo... Ah porra! – Roier esconde o rosto com as mãos e Cellbit ri.

– Guapito. – ele diz rindo e tirando as mãos do menor da frente do rosto. – Não tampa seu rosto não, ele é tão lindo. – o moreno pensou que iria desmaiar de tanta informação em apenas um dia. Agora parecia um buquê das rosas mais vermelhas daquele lugar. – Eu também gosto de você, Guapito. – Cellbit levanta o rosto do moreno um pouco para que o olhasse nos olhos, mas como um ímã, seus olhares se voltam para os lábios um do outro.

Os dois se aproximam lentamente e o mais novo fecha seus olhos deixando se levar enquanto uma mecha de cabelo e posta atras de sua orelha. MAS ai ele se lembra que é desastrado.

Cellbit é bem alto e Roier não passa dos 1,70. Para alcançar o maior teria que levantar os pés e ainda por cima ainda estava sobre o balcão que com certeza não era baixo. Estavam quase la quando ele se desequilibra e cai sobre o balcão.

– Ah! – ele da um mini grito fino. A risada de Cellbit é escutada. – Para de rir pendejo! – ele se levanta.

– Desculpa. – ele tenta se manter sério mas não consegue. – Da próxima eu me abaixo pra você. – Roier ficou vermelho. – Mas agora eu preciso de sua ajuda.

– De novo? – disse quase morrendo de ódio de si mesmo. Se não fosse tão idiota ele teria conseguido provar sua teoria de que os lábios do maior tem gosto de café e cigarros. – Pode falar corazón. – novamente Cellbit sentiu como se Roier brincasse como quisesse com seu coração, apesar de ele ter em posse não apenas o seu como o que daria de presente para o moreno. Agora estava vermelho. Corazón?

Mal sabia Roier.

– Eu preciso de flores. – ele disse. Roier o olha estranho. Pra quem?

– Quais você deseja? – ele aponta para as flores espalhadas pelo espaço.

– Então... Não sei. Qual você me recomendaria?

– Depende da intenção. – ele fechou a cara. – Romanticamente?

– É. – Roier se segurou muito para não pular no pescoço do maior. Quem caralhos havia entrado na vida dele? Se ele soubesse ele ja teria o matado. Respirou fundo e sorriu levemente. Modo profissional, Roier. – Mas não conheço ele tão bem. Não sei do que ele gosta. Alguma sujestão? – ele quase sugeriu um buquê de facadas, já que ele ja era um assassino. Modo profissional, repetiu internamente para si mesmo.

– Gosto de amarantos. – era para soar tanto como uma ameaça? Pois foi assim que Cellbit ouviu. O loiro sentiu um arrepio percorrer sua espinha e engoliu seco. Roier sorriu com a reação. – Pode ser isso mesmo, Cell? – disse calmo o apelido do maior.

– Pode.

– Certeza? Sabia que eles significam amor eterno e ao mesmo tempo desespero? – sorriu afiado. Onde caralhos está o Roier desastrado que se derretia com qualquer coisa relacionada ao loiro? Pior que Cellbit gostou desse sentimento vindo do moreno, e não sabia o porquê.

– Vai ser isso mesmo, Roier. – alem de tudo as flores seriam para ele. Na verdade essa reação foi até boa para ter a confirmação que queria que é realmente Roier.

– Como quer as flores? Um buquê...

– Não. Pode ser assim mesmo.

– Um cartão? – Cell pensou um pouco.

– Vou querer sim.

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Oiii

Espero que tenham gostado<3

É o segundo hj pra compensar a demora de caps rsrs <3

Obg por td e é isso <333

🩷

Flores e Sangue - Guapoduo - Obsesseduo -Onde histórias criam vida. Descubra agora