6 - Morango

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Roier andava silenciosamente pela casa de seu gatinho. Queria pedir desculpas por mais cedo e dizer tudo que sentia por ele.

Com passos delicados chegou até a porta do quarto do maior. Já era por volta das 11 horas e seu gatinho estava dormindo. Ele empurrou devagar a porta aberta que rangeu, Roier fechou os olhos pedindo para que o maior não acordasse, ele queria acordá-lo no momento certo.

Por sorte, Cellbit apenas se virou na cama, fazendo com que Roier pudesse ver o rosto sereno dele iluminado apenas pela luz da Lua que passava pelas frestas da cortina. Com um sorriso suave, Roier chegou até ele, se abaixou na altura do rosto e apreciou cada mínimo detalhe do assassino.

Não resistindo à própria vontade levou sua mão até os fios loiros, mas antes de que pudesse deixar um carinho alí, teve seu pulso segurado e puxado o fazendo cair na cama.

Cellbit subiu encima dele com cada perna de cada lado do menor, a mão direita do moreno sendo presa por sua mão esquerda e a outra pelo seu joelho. Com a mão livre, Cell segurava uma faca contra o pescoço de Roier.

– Yo sé. – Cellbit disse pressionando a faca ainda mais contra a garganta do mais novo e soltando uma risada sarcástica.

– G-gatinho... – sussurrou.

– Você é um idiota Roier. Pensa que eu sou burro? Caralho! Deveria te matar, te fazer picadinho e espalhar pela cidade como um aviso. Como você se atreve seu filho da puta?

– O-o que eu fiz?

– O que você fez? "Yo sé" Não se lembra? Você acha que vai ameaçar um serial killer e sair de boa?

– D-desculpa, não era minha intenção gatinho.

– Desculpa... – ele negou com a cabeça.

– É-é sério. Como eu poderia fazer algo de ruim a quem eu amo? – as bochechas de Cellbit rosaram. – Eu te amo Cell.

– Para de mentir! 'Ce acha que eu sou burro? Acha que eu vou acreditar nisso? Você só ta falando isso pra mim te deixar sair vivo! – as mãos de Cellbit tremeram.

– Não é mentira e você não vai me matar.

– Como você tem tanta certeza? Você sabe do que eu sou capaz. Viu o que eu te mandei?

– Sim e eu nunca recebi algo tão romântico.

– Era uma ameaça.

– Ameaça com trecho de Lana e Julieta? Ata. Se bem que eu não me importaria em ser seu noivo fantasma. Eu não me importaria de morrer nos seus braços, nos braços do meu amor.

– Você é maluco Roier.

Cellbit jogou a faca em qualquer lugar do quarto e atacou os lábios sabor morango do mexicano. De início foi um beijo lento, romântico e carinhoso. Mas Cellbit logo demonstrou sua raiva pelo moreno. Praticamente devorando-o, tirando todo o ar de seus pulmões. Logo pediu permissão para que entrasse ainda mais profundamente naquela boca quente. Permissão essa que foi concedida. Cellbit logo se assustou sentindo um metal gelado na língua do rapaz, mas logo se pos a explorar cada milímetro daquele lugar e de quebra ja brincar com o pircing de Roier, que a esse ponto ja tinha se entregado totalmente o assassino, deixando com que ele fizesse o que quisesse com ele.

Cellbit quase o assassinava por sufocamento quando também precisou de ar e se afastou. Ficaram alguns segundos apenas se recuperando e apreciando o rosto um do outro que por pouco era iluminado pela Lua.

– Cellbit, você me ama? – perguntou depois de recuperar todo o seu ar.

– Sim. Eu te amo guapito, mais que tudo. – Cellbit largou as mãos do menor e levou as suas a cintura fina, depois selou novamente seus lábios, recebendo um carinho em resposta. – Pircing na língua? – sorriu.

– Si. – sorriu de volta. – Gatinho, tenho que voltar pra casa.

– Tem não.

– Não quer que eu vá? – Cellbit negou e começou a trilhar uma trilha de beijos molhados do pescoço do moreno até seu rosto, enquanto isso suas mãos serpentiaram por debaixo do moletom de Roier que se arrepiou com o toque. – E o que eu ganho com isso? – Roier conseguiu inverter as posições rapidamente ficando sentando no colo do assassino.

– O que quiser. – respondeu levantando suas mãos até a bunda do menor. Roier sentia algo grande e duro por baixo de si, isso lhe deu uma ideia... Além do mais, toda "tensão" que ele sentia e que sabia que seu gatinho também estava sentindo deveria ser aliviada, não?

– Isso é perigoso de mais, sabia? Me dar essa liberdade... – rebolou provocativo no colo do maior.

– Pode me pedir de tudo, Meu amor. Até que eu mate por você. – o moreno se arrepiou. – Ate que eu foda você.

Roier sorriu.

– Acho que eu vou ficar é com o sexo mesmo. Por agora. – sussurrou no ouvido do loiro.

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Olaaa!! <3

Como tão? Espero que tenham gostado<3

Se sim, deixem um voto ou comentário, é bem importante pra mim saber se vcs tão gostando<3

Obg por tudo e até mais <3


Rsrs... o prox cap...

🩷

Flores e Sangue - Guapoduo - Obsesseduo -Onde histórias criam vida. Descubra agora