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Saímos da escola e fomos direto pra casa, entramos em casa e ele fechou a porta.

— vou tomar um banho e já vou fazer o almoço pra gente.

— deixa que eu faço, você vai trabalhar daqui a pouco e eu vou ficar em casa — falei indo pro quarto atrás do Shoto e colocando a mochila no canto do quarto — enquanto eu não arrumar um trabalho, eu faço as coisas em casa e você estuda e trabalha, ok?

— eu posso ajudar também — ele falou indo pro guarda roupa

— não vai ter o que você fazer, quando você chegar do trabalho já vou ter feito tudo que tinha pra fazer — falei saindo do quarto, só ouvi ele suspirando.

Fui fazer o almoço enquanto ele toma banho, almoçamos juntos e depois ele saiu.

Arrumei a casa e lavei as roupas.

Escutei o telefone tocar e fui ver.

— oi?

— olá, senhor bakugo certo?

— sim

— o caminhão de móveis está aqui para entrega.

— tô indo, obrigado.

— nada.

Desliguei e coloquei um sapato e desci

Eram 5 caixas, parece que chegaram mais coisas hoje.

Subi com eles e eles montaram tudo e saíram.

1 geladeira, 1 armário de cozinha, 1 máquina de lavar, 1 televisão e 1 sofá.

Dei uma passada no mercado e trouxe bastante coisa, meu pai me deu dinheiro de mesada enquanto morava com ele e eu guardava mais da metade, então tenho um bom dinheiro guardado.

Cheguei em casa e guardei tudo e já fiz a janta também.

Ouvi o barulho da porta e logo o Shoto apareceu na cozinha.

— cheguei

— bem vindo, chegou bastante coisa hoje.

— tô vendo, você realmente não tava brincando quando falou que não ia ter o que fazer quando eu chegasse — ele falou e sorriu — como foi seu dia?

— eu arrumei a casa, peguei as encomendas, fui ao mercado e agora tô fazendo a janta e como foi o seu? — falei mexendo a panela sem olhar para ele.

— ah foi uma merda, meu pai apareceu na frente do meu trabalho e arrumou um barraco lá, parece que minha mãe falou da marca para ele e ele não gostou — escutei ele e desliguei o fogão e olhei para ele.

Ele parece bem cansado, mas que o normal.

Fui até ele.

— vai tomar um banho, eu coloco sua comida, vou abrir uma exceção para você hoje.

— não precisa de verdade.

— vai logo, eu já vou levar.

Ele se aproximou de mim e encostou a testa no meu ombro e respirou fundo.

— obrigado.

Passei a mão nas costas dele,  ele se afastou e foi pro quarto.

Coloquei nossa comida e fui pro quarto.

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Se passou dois meses que estamos morando juntos, nesse período nós nos conhecemos melhor, dois finais de semana do mês nós dormimos na casa do meu pai.

Eu arrumei um trabalho em um restaurante como atendente, mas só trabalho dia sim, dia não.

E agora eu e Shoto separamos tarefas e dividimos todos os gastos da casa.

Eu conheci a mãe dele e os irmãos.

E talvez algo esteja acontecendo comigo e o pior de tudo é que eu sei o que é.

Eu tenho me preocupo com o Shoto, tenho pensado nele mais que o normal, fico de olho na alimentação dele e morro de ciúmes dele, principalmente com o Deku.

Só que quanto mais tempo passa com mais raiva eu fico quando eles ficam grudados.

E hoje eu decidir fazer alguma coisa, pode dar errado e deixar um clima de merda entre a gente? Pode, mas também pode dar certo.

Fiquei o dia todo planejando o que fazer e como fazer, ouvi a porta se destrancar e Shoto entrar.

Tô sentado no sofá vendo um filme, ele entrou e se sentou no sofá.

— tudo bem? — perguntei

Ele deitou a cabeça nas costas do sofá e fechou os olhos.

— sim, só me estressei no trabalho de novo.

É agora ou nunca, vai katsuki coragem, não seja bundão.

Me aproximei dele e coloquei a mão na coxa direita dele, Shoto abriu os olhos, levantou a cabeça e olhou para mim.

— Shoto, eu posso fazer uma coisa ? — perguntei um pouco baixo, ele respirou fundo e fez que sim com a cabeça.

Me apoiei no meu joelho e me aproximei dele, quando meu rosto estava bem perto, ele percebeu o que eu queria e abriu um pouco mais os olhos.

— posso? — perguntei perto dele.

Ele levantou a mão e colocou a mão no meu pescoço e me puxou, foi um beijo calmo e sem presa.

Ele se levantou um pouco, foi me deitando e ficando entre minhas pernas, colocou a mão esquerda na minha cintura e apertou e a mão direita estava se apoiando.

Meio que no inconsciente, eu abri mais minha pernas e enrolei na cintura dele e cruzei meus pés, passei meus braços no pescoço dele e aprofundamos o beijo.

Senti a mão dele entrando por baixo da minha blusa e deslizar pela minha pele, cintura e depois para o meio das minhas costas e me puxar contra ele.

Me afastei para pegar um fôlego e olhei para ele, ele me olhou de volta e sorriu.

— aconteceu alguma coisa? — ele perguntou.

— não — puxei ele de volta e ele continuou.

Desci minha mão direita para seu peitoral e fui descendo e quando chegou no botão da calça dele.

— você tem certeza? — ele se afastou uns 5 centímetros de mim — se eu começar algo, eu não vou parar.

Eu não respondi nada e ele achou que eu desisti, mas eu desci a outra mão e segurei o botão e abri, olhei para ele e ele me olhava sério e foi se aproximando de novo.

Abri o zíper e passei minhas mão por dentro da roupa dele e ele suspirou fundo e apertou mais minha cintura, provavelmente vai ficar a marca dos dedos dele lá.

— tira — falei baixo e ele olhou pra mim a procura de algum arrependimento e não achou.

Ele passou as duas mãos por baixo de mim e me levantou e eu segurei ele.

— vamos pro quarto então.

Ele me deitou e tirou e tirou a roupa, veio de volta para o meio das minhas pernas e tirou minha bermuda e cueca, ele começou a levantar minha blusa e eu segurei a mão dele.

— posso ficar com a blusa?

— por que? Está com vergonha?

— não, eu só não quero tirar ela, por favor.

— tudo bem.

Ele voltou a me beijar.

Em direção ao destino _ todobakuOnde histórias criam vida. Descubra agora