Mancini
Castiel está na minha casa, por mais incrível que isso pareça. Ele trouxe pizza para comer comigo e Izzy, agora ela está dormindo e nós estamos sentados no sofá, conversando — surpreendentemente como dois adultos normais.
— Como foi o tempo em Londres?
— Incrível! — largo a taça de vinho. — Sério, você tem que ir para lá. Não em turnê, não. Vai quando estiver de férias, é uma cidade com muitas coisas para aproveitar. — sorri. — E você?
Ele me encara confuso.
— Eu?
— Como esteve nos últimos dois anos? — me ajeito no sofá.
Veilmont faz o mesmo, limpando a garganta.
— Bom, eu... Produzi músicas, fiz uma turnê, briguei com o meu produtor, tive um caso com Zoe Hudson... — interrompo.
— Espera, teve mesmo um caso com Zoe Hudson? — ri. — Eu achei que era teoria da conspiração.
O vinho deve ter feito minha voz parecer sarcástica, porque, rapidamente, ele fecha a cara.
— O quê? — arqueia uma sobrancelha. — Achou que eu ia te esperar a vida toda?
Encaro ele, confusa.
— Não, eu... Eu não quis dizer isso.
Devia ter pensado antes de falar. Zoe Hudson é uma das mulheres mais lindas que a mídia já viu. Ele deve ter achado que eu penso que ela é muita areia para o caminhãozinho dele.
— Você ficou com os caras que eu mais odiava da Moochheads sem remorso algum.
— Eu deveria ter?
— Não sei. — dá de ombros, bebendo um gole. — Levi Roux, não é?
— Nós só nós falamos uma vez. — me escoro.
— E Patrick Murray?
— Eu nunca nem vi ele.
— Thomas Agostini.
— Ele é gay. — me levanto. — Olha, Castiel. Você tem um milhão de motivos para me odiar: por ter te deixado sem aviso, não ter citado seu nome no meu discurso, ter ido ao seu show em Londres quando você claramente não queria ver meu rosto... — conto nos dedos. — Mas eu não fiquei com ninguém que você odiava. Bem, não além do Dekkers. E, sinceramente, se eu tivesse ficado também, não importa. Se eu quisesse ter provocado ciúmes, eu sairia com cada um deles. Até com Agostini, ninguém iria desconfiar que ele é gay. Mas, eu não quero. Eu nunca quis te fazer ciúmes, eu nunca quis te machucar.
Ele fica em silêncio, me encarando.
— Então, por quê?
Suspiro.
— Eu não sei. Sabe, eu só queria abraçar a oportunidade de carreira que recebi. — ando de um lado para o outro.
— Você devia ter falado comigo.
— Hoje eu também penso isso. — paro. — Na época achei que seria mais fácil se você não soubesse, eu não queria manter um relacionamento a distância.
Ficamos em silêncio por alguns instantes.
— Ontem mandei Lily para casa.
— Eu te mandei não fazer isso.
— Fiquei preocupado. — dá de ombros. — Vim aqui, mas você não estava.
— Fui para a casa da Mei.
Ele se levanta, olha para os meus olhos e logo depois para a minha boca. Sinto ele se aproximar.
Quando nossas bocas estão a quase um centímetro de distância, percebo o que está acontecendo.
— Você... Você devia ir embora. — encaro seus olhos. — Está tarde.
Castiel se afasta.
— É... Tem razão.
Ele pega seu casaco e anda até a porta. Nos despedimos com um aceno e, quando ele sai, fico encarando a porta.
— Por que não deixou beijar?
Me assusto.
— Caralho, Izzy, que susto.
— Desculpa. — se aproxima.
— Há quanto tempo você está aí?
— O suficiente para saber que um sente falta do outro.
— Vai dormir, cadela.
MEI WARNINGS!
boa tardee! pra surpresa de vocês ca estou eu com mais um capitulo. nao é longo, mas temos interação romântica do nosso casal favorito!
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𑁤 𝑾𝒉𝒐 𝑨𝒓𝒆 𝒀𝒐𝒖? ❞ 𝖼𝖺𝗌𝗍𝗂𝖾𝗅.
Fanfiction───┈ 𝖰𝗎𝖾𝗆 𝖾́ 𝗏𝗈𝖼𝖾̂ ? ⸼ ֹ ¡ 𝘸𝘩𝘺 𝘥𝘰 𝘺𝘰𝘶 𝔩𝔬𝔳𝔢 𝔪𝔢? onde Avery volta para sua cidade natal depois de dois anos e encontra seu antigo amor ou o...