Esconderijo

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Oi, pessoal! Estou aqui super animada para compartilhar mais um capítulo com vocês. Mas, antes, quero aproveitar essa oportunidade para enviar um abraço super apertado e cheio de carinho a todas as mamães maravilhosas que me acompanham. Que o Dia das Mães seja mágico e cheio de amor! E para quem não é mãe, não esqueçam de dar aquele beijinho carinhoso na mamãe de vocês. Agora, sem mais espera, vamos mergulhar em mais um! <3

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Na calada da noite, um local há muito esquecido estava envolto em escuridão completa. A umidade se infiltrava pelas rachaduras das telhas quebradas, com gotas frias pingando em um ritmo sombrio. Em meio a esse cenário de abandono, Kara jazia no chão desmaiada, a frieza do solo se infiltrando em seus ossos.

De repente, a figura de James emergiu, movendo-se com urgência.

— Senhorita Danvers! — sua voz quebrou o silêncio, enquanto tentava acordá-la. — Você consegue ficar em pé?

Kara piscou várias vezes, lutando para clarear a névoa de confusão que turvava sua vista. Ela murmurou algo inaudível, tentando empurrar-se para uma posição mais ereta. A dor pulsava em sua cabeça, uma lembrança da explosão, e das palavras ameaçadoras.

— Não se preocupe comigo, — disse ela, firme. — Vá atrás dele.

James ficou parado por um momento, dividido entre a ordem e a preocupação de deixá-la sozinha naquela situação precária.

— Tudo bem, eu vou. — Ele finalmente decidiu, dando um aceno relutante. — Mas tente não se mover muito.

Assim que ele desapareceu seguindo as pistas deixadas por Mon-El, Kara lutou para controlar suas mãos trêmulas e pegar o celular. Digitando com dificuldade o número de Zor-El, ela tentou mascarar a urgência em sua voz quando ele atendeu.

— Pai, preciso que envie os melhores seguranças armados para um endereço. Eles têm que ser confiáveis, entendeu? — Sua voz tremulava, apesar de seus esforços para permanecer calma.

— Filha, você está bem?

— Eu estou bem — Kara insistiu, escondendo a verdade por trás de uma respiração controlada. — Apenas faça logo.

— Entendido. Só me manda o local.

Rapidamente, Kara enviou a localização de Lena, juntamente com instruções detalhadas, e desligou. Com um esforço sobre-humano, ela se arrastou até o carro, o corpo resistindo a cada movimento. A escuridão engolia o lugar, tornando impossível discernir a extensão de suas feridas, mas sua mente estava consumida por um único pensamento: Lena Luthor.

Pressionando o acelerador até o fundo, seguiu na direção da casa da mulher que dominava seus pensamentos, cada metro percorrido um desafio doloroso.

Enquanto avançava, sua visão frequentemente se turvava, forçando-a a piscar repetidamente para manter o foco na estrada à frente. A madrugada tinha desabado em uma chuva violenta, e os limpadores de para-brisa lutavam inutilmente contra o dilúvio que desfigurava o vidro.

Lágrimas começaram a escorrer dos seus olhos, pensamentos do pior cenário possível inundando sua mente, mas tentava se esforçar para permanecer focada.

Kara ligou para Lena, mas encontrou repetidas vezes a caixa-postal. Consumida por uma raiva fervente, ela arremessou o celular no banco do carona e persistiu na viagem, apertando os dentes e enxugando as lágrimas.

Uma hora mais tarde, após uma luta titânica contra a força da natureza, Kara conseguiu estacionar. Saiu do carro e avançou através da torrente de água até a porta da enorme casa. Pressionou a campainha uma, duas, três vezes, mas não obteve resposta. Desesperada, começou a socar a porta enquanto os trovões rasgavam o céu, tumultuando sua mente.

As Criminosas - KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora