Thomas González, 23 anos, 1,89 de altura. Cabelos negros e olhos castanhos. Seu corpo traça linhas que despertam desejo a qualquer uma que o veja. O calor no seu olhar faz com que eu tenha orgasmos espontâneos a cada minuto. Esse homem um dia vai me...
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Abro os olhos com a minha cabeça girando e vejo Victor me encarar apreensivo.
-Eu tive um sonho horrível. - levo a mão até a cabeça enquanto resmungava.
-Está melhor? - Thomas questiona pegando em minha mão.
-Não foi um sonho? - Pisco várias vezes, mas escuto batidas na porta e uma menina abre chamando Victor.
-Já volto, tá? - Ele sai correndo dali e me deixa sozinha com o filho do padre.
Eu estava ali sozinha com o homem que eu sempre sonhei. Ele estava ali de verdade, e ainda estava preocupado comigo.
Fiquei sem reação o tempo todo, a cada pergunta que ele me fazia eu só concordava com a cabeça. Meus pensamentos não estavam coincidindo com o que estava acontecendo, eu não conseguia raciocinar direito diante de tanta beleza.
Meus olhos estavam fixos nos seus, até que Victor volta.
- Está melhor agora? Quer ir pra casa? - ele indaga apreensivo
- Estou sim, só estou meio tonta mas tá tudo bem. - respondo com um sorriso tímido
A menina chama Victor novamente e ele sai, e eu me deparo de novo sozinha com Thomas.
Eu só queria ficar ali e beijar ele, fazer loucuras até cansar. Mas atitudes como esta não coincidiam com sua índole.
Foi o que pensei, até que começamos a conversar sobre bobagem e minutos viraram horas. Já estava tarde e eu precisava voltar para casa, pois no dia seguinte teria que trabalhar.
- Me passa o seu número! -Thomas diz, enquanto desbloqueia o celular
Sem pensar duas vezes eu digito meu contato e ali nos despedimos.
Encontro com Victor e ele me deixa em casa.
-MEU DEUS! - falo incrédula diante do que acabara de acontecer nos últimos minutos
Como isso aconteceu? Eu e Thomas trocando número de celular e conversando durante horas? Só poderia ser um sonho!
A felicidade transcorria meus nervos a cada segundo em que eu lembrava do modo como Thomas dirigia suas palavras a mim, o modo como ele me olhou. Confesso que minha vontade era agarrar ele, mas me contive e apenas deixei que tudo fluísse naturalmente.
Tomei um banho e me joguei na cama apagando rapidamente.
