Forever Love ~ Denver

Capítulo 05 "The shot."

Viena

"O tiro."
Quatro meses antes.

Acordo com as batidas na minha porta, abro os olhos e pisco, um pouco perdida sobre onde estava, mas quando volto a realidade, levantei e abri a porta encontrando um Denver usando um terno brilhos e um óculos escuro.

- O que você está fazendo aqui? - murmurei sonolenta.

- Se arruma - ele falou entrando no meu quarto - na verdade, eu prefiro você assim - apontou para a minha calcinha preta e a blusa de moletom que estou usando.

- Sim, a roupa que eu uso para dormir, que é o que eu estava fazendo e adoraria voltar a fazer.

- Você dorme assim todas as noites? Deixa eu dormir com você?

Dei risada e voltei a abrir a porta, mandando ele ir embora.

- Eu quero dormir, então sai fora.

- Não. Nós dois vamos sair.

- Não podemos sair, Denver.

- Ninguém vai saber - ele sorriu, andando até o guarda-roupas e começou a mexer nas minhas coisas - isso aqui, coloca isso - ele jogou um vestido preto na minha direção e eu peguei antes que caísse no chão.

- Eu não vou sair, eu vou dormir!

Não adiantou nada eu falar, já que alguns minutos depois eu estava saindo escondido da casa ao lado dele.

- O professor vai matar a gente - sussurrei.

- Só se ele descobrir - segurou a minha mão com firmeza e me puxou.

- Onde estamos indo?

- Vamos para uma festa - falou óbvio.

- Estamos no meio do nada, Denver, não tem festa aqui.

- Quem disse que a festa é aqui?

- Tá legal, então como vamos chegar nessa festa?

- Vamos roubar um carro, princesa, você nunca fez isso?

- É claro que sim.

Com quem esse garoto acha que está falando?

- Então vai fazer de novo essa noite - apontou para o carro preto parado. 

- O que esse carro tá fazendo aqui?

- Esse carro é de um velho que mora aqui, mas ele não está em casa porque só vem aqui para visitar, ele mora na cidade.

- Então ele deixou o carro para trás?

- Sim, vamos logo ou não vamos chegar na festa antes de amanhecer.

Segui ele até a casa do velho e ele tirou um metal de dentro do terno dele, me fazendo franzir a testa, vi ele enfiar o metal no buraco da porta e depois de alguns movimentos ela se abriu.

- Sua vez - ele sorriu para mim e eu sorri de volta, entrei no carro e com facilidade fiz uma ligação direta - você é boa nisso - ele segurou a porta enquanto eu ia para o banco do passageiro e ele entrou no motorista fechando a porta.