the gang.

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"Me coloca no chão agora, seu porco!" - Eu gritei mais uma vez, agora dentro do quarto.

"Ok." - Me jogou na cama. Tom se afastou e trancou a porta, voltou e se pôs por cima de mim.

Talvez eu estivesse louca, mas estava me sentindo atraída por Tom.
Ele me olhou com desejo, ameaçando me beijar, mas logo parava, e me encarava novamente.

"Para, Tom, eu não quero." - Afirmei.

Eu não poderia de jeito nenhum fazer sexo com ele, isso o faria cantar vitória, o faria achar que eu cedi.

"Você quer, Jessyca." - Beijou levemente meu pescoço, me fazendo arfar.

Sentia meu corpo quente, ansiando por seu toque, nervosa. Minha respiração pesava, minha mente nublou e só me vinha na mente flashbacks de Tom e eu transando pela primeira vez, estava revivendo esse momento, mas agora, Tom era meu sequestrador, o homem que eu temia, que me agredia, me ameaçava e que poderia me matar a qualquer momento.

"Tom.." - Gemi baixo o seu nome quando ele se pressionou entre minhas pernas.

"Jessy, meu amor, sei que vai ceder." - Passou seu dedo por meu colo, arfei.

"Tom, pa-" - Fui interrompida por um gemido da minha parte, quando ele apertou meu seio direito, mordendo o lóbulo de minha orelha.

"Cala boca." - O mesmo estava quase tirando minha blusa, quando eu me levantei rapidamente, com dificuldade pelo homem estar encima de mim.

"Eu odeio você! Odeio!" - Gritei com ele, me afastando.

Me encolhi na cabeceira da cama, ofegante.

"Você não aprende nunca." - Riu fraco, como ele conseguia estar sempre calmo?

"Não vai ter o que quer!" - Apontei o dedo para seu rosto, coisa que Tom sempre odiou.

"Você fica linda brava." - Disse se levantando da cama.

Tom saiu, me deixando só.
Idiota.

(...)

Quatro homens na minha frente, os mesmos homens em que eu era fanática, ia em shows para apoia-los, os ajudava em tudo o que precisavam, agora estavam me olhando como se fossem me matar.

"Eai Jessy." - Gustav disse com um dos braços apoiado no sofá. Eu me mantive quieta.

"Não vai falar com a gente, princesa?" - Bill disse sorrindo malicioso.

"O-oi." - respondi. O que tava acontecendo?

"Jessyca, sobe e se arruma." - Disse com aquele olhar que eu temia.
Obedeci, discutir agora só o causaria raiva.

Cheguei em meu quarto e me troquei rapidamente, fiz uma maquiagem rápida e desci novamente.

"Podemos ir." - afirmei.

Os outros foram na frente, enquanto Tom vinha até mim, me estendendo a mão.
Peguei em sua mão e saímos de casa.
Entrei em seu carro, Tom pediu para que eu fosse na frente, então me sentei e coloquei o cinto de segurança.

"Pra onde vamos?" - Perguntei quando ele deu partida.

"Você não precisa saber." - Respondeu focado na estrada.

"Filho da puta." - Disse baixo, virando o rosto para a janela.
No mesmo momento ouvi um grande um estalo, e logo depois minha coxa arder pelo tapa que levei, fechei os olhos e os punhos com força quando a dor me atingiu.

"Me xinga de novo, e eu te deixo na beira da estrada." - Apertou o mesmo lugar em que bateu, por minha perna estar exposta, a dor foi enorme.
Tentei retirar sua mão dali, ainda não olhando em seu rosto, mas ele apertava com mais pressão.

"Para, por favor Tom." - Disse ofegante, pressionando minhas pernas uma na outra.

Talvez eu estivesse... Gostando?
Sempre tive uma certa atração por caras maus, mas nunca por sadomasoquismo, era estranho sentir-me exitada com seus apertos ou tapas. Era doentio.

"Abre as pernas." - Mandou, eu neguei com a cabeça.

"Abre a porra das pernas!" - Gritou comigo, hesitei um pouco, mas abri as pernas o suficiente para que ele tivesse acesso a mim.

Eu estava de vestido, maldito dia.

Ele apertou a parte interna da minha coxa, com os olhos no caminho.

Encostei as costas no banco, me pressionando pra trás.

Me segurei para não soltar nenhum gemido, por mais que estivesse quase gozando e ele nem havia me tocado ainda.

Tom arrastou minha calcinha para baixo, e elas caíram sob meus pés.

Tom molhou seus dedos com minha própria excitação, e sem aviso prévio, colocou dois de seus dedos dentro de minha intimidade, eu acabei gemendo pela surpresa e ânsia. Ele riu ao ouvir.

"Foi mais rápido do que imaginei." - Olhou pra mim, brincando com meu prazer.

"Tira seus dedos podres de mim!" - Disse alto, olhando pra ele, quando o mesmo moveu seus dedos para frente e para trás, lentamente, como uma tortura.
Revirei os olhos e desviei o olhar.

"O que disse, meu amor?" - Aumentou a velocidade, sentia seus dedos grossos e grandes me invadindo.

"Eu odeio você." - Disse o mais alto que pude, sentia o orgasmo se aproximar a cada segundo.

"Eu também, princesa." - Falou baixo, soltando uma risada nasal.

"Merda." - Arqueei as costas e tombei a cabeça pra trás, a sensação de prazer tomou conta de todo o meu corpo e eu tampei minha boca para garantir que nada escaparia dela.
Minhas pernas tremiam e tentavam se fechar, eu apertava os dedos de Tom com minha intimidade.

"Oh, amor, você quer que eu pare? Já chegou em seu limite, não chegou?" - olhou pra mim por alguns segundos, com semblante de cachorro pidão.

"Para de falar comigo como se me controlasse." - Enguli seco, soltando um suspiro forte.

"Vou te deixar livre desta vez." - Retirou seus dedos de mim, sorrindo de canto.

Dollhouse - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora