you will never have my heart.

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Já faziam alguns dias que eu estava na casa de minha mãe, a rotina era tranquila.

Já imaginava que Tom não tinha conseguido me encontrar, mas com certeza ele tinha um plano em mente.

Decidi voltar para minha casa, denunciei Tom para a polícia, eu estava sendo protegida por agentes vinte e quatro horas por dia, não tinha chances de ser capturada de novo.

Cheguei em minha casa tarde da noite, guardei todas as minhas coisas e vesti uma camisola básica, desci até a sala e abri uma garrafa de vinho, comemorando minha volta pra casa.

Tomei a metade da garrafa, não era o suficiente para me deixar totalmente bêbada.

Se passou um bom tempo, agora eu estava assistindo um seriado na televisão, quase dormindo.

Escutei um barulho vindo da porta dos fundos, não prestei muita atenção, previ que fosse apenas o vento, até escutar alguns passos vindo por trás, e uma mão tampando minha boca.

Tentei gritar, mas sua mão me impedia, já sabia quem era apenas por suas luvas pretas.

"Se der mais um piu, eu explodo sua cabeça Jessyca." - Disse e eu me calei, ofegante.
Ele caminhou até a minha frente e me pressionou contra o sofá, me olhando fixamente.

"Por que foi embora? eu te falei sobre as regras." - Perguntou sonso, cuspi em seu rosto.

"Vadia!" - Se limpou e referiu um soco em meu rosto, minha visão escureceu e eu desmaiei.

(...)

Acordei em seu carro, sangue ainda escorria por meu nariz, olhei para o banco da frente e vi Tom dirigindo, eu havia perdido novamente.

"Por favor Tom, me solta, eu juro que não conto pra ninguém!" - Disse um pouco fraca, mas em um tom firme.

"Eu já te disse o que eu quero, Jessyca." - franzi as sombrancelhas quando ouvi aquilo.

"E você acha que me agredindo, me ameaçando e me sequestrando vai fazer com que eu me apaixone por você? Pode ter certeza que a cada dia que passa eu sinto mais ódio de você, Tom Kaulitz!" - Retruquei, dizendo alto.

Ele se calou, seguindo o caminho.
Me peguei chorando baixo, encolhida no canto do carro.

Chegamos em sua casa, ele saiu do carro e abriu a porta de trás para que eu saísse também.

"Eu não vou entrar lá!" - Disse alto, limpando minhas lágrimas.
"Você vai sim, te dou dez segundos pra sair desse carro" - Respondeu, seu olhar transmitia raiva.
"Vai ser assim então? Tudo bem." - Fechou a porta, me deixando ali.
Entrou em casa e eu me deitei no banco, aliviada.

Pelo que pareceu, ele apenas foi levar minha mala para dentro, pois voltou minutos depois, me puxando pelos pés.
"Me solta seu monstro!" - Gritava para ele e me debatia.
Ele me tirou do carro e eu lhe dei alguns socos, o que não adiantou muito, ele me pegou no colo e me colocou por cima de seu ombro. Eu arranhava suas costas, me debatia e gritava por socorro, não tive nenhuma resposta.

"Nesse jogo, eu sempre vou ganhar, você sabe." - Me levou pra dentro de casa, subindo as escadas comigo.
"Eu vou continuar lutando!" - Já estava cansada, mas continuei tentando escapar de seus braços.

Dollhouse - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora