Dollhouse - Tom Kaulitz

dream or nightmare.

"Eu ficaria tão sexy grávida." - Disse enquanto me observava no banheiro de minha antiga escola.

"Jessy, por favor, você não está grávida!" - Mary respondeu rindo.

"Tom ficaria feliz em ter um bebê seu." - Disse uma mulher aparentemente mais velha, apareceu na porta de uma cabine e logo saiu do local.

(...)

Minha situação atual não estava tão boa.

Eu tinha frequentes enjôos, tontura, falta de apetite e cólicas fortes, Tom não sabia dessas coisas, estava ocupado demais com prostitutas e drogas.
Eu também sabia muito bem esconder, não passávamos muito tempo juntos, e sempre que ele tentava se aproximar, eu evitava.

(...)

Acordei indisposta, me levantei e logo corri para o banheiro, onde vomitei apenas líquido de meu corpo, já que no dia anterior eu bebi apenas água.

"Merda." - Foi o que eu disse após me aliviar, sentando ao lado da privada e colocando as mãos no rosto.

A ideia de estar grávida não passava pela minha cabeça, nunca passou, mas não custava nada garantir.

Fiz minhas higienes e desci até a cozinha, por sorte consegui ver Tom saindo, o chamei.

"Tom?" - O olhei, ele se virou para mim com um cigarro entre os dedos.

"Jessyca, não tenho tempo pra drama, ok? Preciso ir." - Parecia chapado.

"Pode me levar em uma farmácia? é uma emergência." - Menti.

"Entra no carro." - Disse sem dar atenção.

Eu entrei em seu carro, orando para que não passasse mal ali, Tom odiava sujeiras em seu carro.

Logo chegamos, eu desci e o mesmo permaneceu no carro.

Peguei um teste de gravidez, e para disfarçar, também absorventes e comprimidos para dor, paguei, e voltei para o carro.

Tommy me deixou em casa, e saiu novamente, eu subi para meu quarto e continuei minha rotina.

Não conseguia fazer nada naquele lugar, então passei a escrever, era uma forma de me acalmar para não acabar enlouquecendo ali.

(...)

Era noite, e agora eu encarava o teste de gravidez, decidindo se o faria ou não.

Respirando fundo, fui até o banheiro, segui as instruções do teste e aguardei.

Não tinha muitas chances de eu estar carregando um bebê, a única vez que eu e Tom fizemos sexo foi após aquela corrida de merda, a dois meses atrás, e após isso, eu lhe recusei.

Esperei

Esperei

Esperei

Eu não queria olhar, meu coração estava disparado e meu estômago embrulhado, eu ofegava e tremia.

Grávida.
Foi o que eu li. Eu olhava para aquele teste ainda sem acreditar, eu estava grávida de Tom, teríamos um filho.

Eu não iria lhe contar, tinha medo do que ele poderia fazer, mas eu daria um jeito de tirar aquilo de mim.

Deixei o teste em meu banheiro, e cai em lágrimas em minha cama, enquanto dava socos em minha própria barriga, gritava contra o travesseiro e arranhava minhas próprias pernas.