am I playing all right now daddy?

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É muito estranho o fato de ter um homem louco e obcecado por você, mas isso também te dá proteção.
O fato de que ele faria literalmente qualquer coisa por você, te dá a sensação de privilégio, como se você fosse uma mulher sortuda, mas isso também é assustador.
Assustador saber que ele te quer com ele a qualquer custo. Não há nada do seu jeito, seu caminho não vagueia mais livre, suas regras não existem mais, você se mantém vendada, ele será seus olhos.
Agora, ele te mantém em uma casa de bonecas, imobilizada, ele faz tudo da maneira dele, te mantém de cabeça erguida.

Tom me tortura até em meus pesadelos, ele pinta o ar que eu respiro.
Eu ainda tenho esperanças que algum dia, ou em algum momento, me livrarei, não haverá mais nada para competir ou pegar, sem jogos e sem guerra.
Tom tem o controle de tudo, mas ainda quer o meu amor, ele precisa de mim, sempre deixa claro, eu nunca morrerei para ele.

Eu estou presa à sua coleira curta, por que fui a escolhida?
Ele conhece todos os meus lados, e sabe que meu jeito nunca mudará, por isso tem tanta facilidade para me manipular.

Flashback on

"Jessyca, amor, acorde." - Tom acariciou meu rosto, minha visão ainda estava nublada.

"Tom, por que estou em seu quarto?" - Perguntei após conseguir despertar minimamente, sentia como se tivesse dormido por meses.

"Não lembra da noite anterior, docinho?" - Seu semblante era sério, eu estava vestida, como? Eu havia transado com Tom ontem, dormimos juntos.

"Do que tá falando?" - Me sentei na cama, ainda confusa.

"Eu te dopei por horas, depois de te beijar, seu sono deve ter sido ótimo." - Riu fraco.

"Por que fez isso?" - Eu franzi o cenho.

"Queria que sonhasse um pouco, e pelo visto, deu certo." - Ele continuou com seu semblante irônico."

Tom e eu não fizemos sexo, nem chegamos perto, isso nunca aconteceu, foi tudo apenas a porra de uma ilusão.

Flashback off

Três meses naquela casa, três meses de angústia e medo.

Tom estava em um período difícil, sempre teve problemas com raiva quando era mais novo, e as vezes passava meses com uma personalidade totalmente diferente e insuportável, era o que estava acontecendo agora.

Eu aprendi a entrar em seu joguinho, quando ele surtava de raiva, eu apenas o ignorava ou tentava não o contrariar, mas agora o mesmo estava mais agressivo.

Ele nunca tocou realmente em mim, sempre me provocava por diversão, mas não tentava nada a mais que mãos bobas em momentos aleatórios, eu odiava a forma que ele brincava comigo.

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Dollhouse - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora