Capítulo 5

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O estômago do Francês se revirou, com a visão, do italiano na sua frente.

Francesco, um homem loiro usando uma camisa verde musgo, e calça preta, com uma corrente de outro no pescoço, junto de um relógio e alguns anéis.

O italiano olhava para ele e Drazen, com o cenho franzido, e um sorriso falso.

- Posso saber o que ouve aqui Frances? - perguntou ele, num tom suave, emanando uma falsa gentileza.

O estômago do Frances embrulhou, enquanto ele sentia seus membros ficando pesados e trêmulos.

Merda seu chefe o mataria.

- Um dos clientes agiu de forma inadequada. - interviu Drazen, com a mão no ombro de francês. - O Frances se assustou, e acabou gritando

- Perdão, você é?

- Drazen, o barman. - responde o ruivo com a voz mansa. - Eu sinto muito por qualquer problema.

- Ah não, a culpa não é sua queridinho. - Francesco abriu um sorriso, para o barman, e colocou a mão em suas costas, o guiando de volta ao bar. - Eu agradeço a preocupação, pode volta para o bar, eu resolvo o resto.

O ruivo assentiu, lançando um último olhar preocupado para o loiro, antes de sair.

Frances sentiu a mão de seu chefe apertando seu ombro.

Merda.

- Vamos dar uma palavrinha amoré mio. - seu tom era seco, e seu sorriso tinha desaparecido, seu olhar seco pairava sobre o loiro, como se o italiano pudesse ver através dele.

Sua pele tremeu, quando Frances sente seu chefe agarrar seu braço com força e o puxar.

Suas pernas estavam pesadas e trêmulas, tropeçando a cada passo, Frances arregalou os olhos, ao avisar a porta do escritório de Francesco.

Seu coração começou a acelerar, o loiro sentiu seu estômago se contorcer, e de repente o ar pareceu ficar mais pesado.

Seu chefe abriu a porta do escritório com força, empurrando o loiro para dentro.

Ele trancou a porta.

Merda.

O italiano suspirou, se dirigiu calmante até sua mesa, pegando um cigarro, e colocando entre os dentes, e acendendo.

O Silêncio tomou conta da sala, a única coisa que passava pelos ouvidos de francês era o som de sua respiração, que era mais dificultosa a cada segundo.

Francesco se senta sobre a mesa, estreitando o olhar sobre o Francês.

A ponta do cigarro, ganha um pouco de brilho, fazendo o italiano soltar a fumaça que inalava.

- Que merda foi aquela? - perguntou com a voz áspera.

- E-Eu... - balbuciou Frances, com as palavras entaladas no fundo da garganta.

- Eu te pago para fuder, os clientes, e você simplesmente manda um embora.

- E-Ele... Tentou m-me estrangular. - gagejejou com tom frágil.

O loiro sentiu a fumaça entrando em seus nariz, assim que seu chefe da outra tragada no cigarro.

O italiano suspira, indo até o francês, o rodeando.

- Era apenas um fetiche.

- Só um fetiche? - seu tom ficou trêmulo. - Ele quase me enforcou!

Um tapa forte e direcionado ao rosto de Frances, que sente uma dor pesada no rosto.

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