BEST (BOY)FRIEND

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Você tinha um melhor amigo, sem nome era Lee Min Ho. Vocês eram amigos fazia muito tempo, mas nunca tinha rolado nada, porque deve ser estranho ficar com alguém tão semelhante a você. Talvez a amizade de vocês fosse tão forte pelo fato de serem muito parecidos, se entendiam muito bem, porém essa é uma daquelas amizades que alguém começa a sentir alguma coisa.

Faz meio ano desde que se viram e na última vez aconteceu algo bem diferente: Vocês foram a um parque de diversões, porque essa é atividade obrigatória de vocês, já que você ama parque de diversões, mas o estranho não é isso, o estranho foi que quando a roda gigante parou bem no alto ele parece ter tido um súbito reflexo de coragem e te beijou.

É só um beijo, afinal, por que te abalou tanto? Porque você sempre o achou estonteante, dedicado, decidido, talentoso, gentil, engraçado, inteligente e com um coração do tamanho do universo, mas não sabia que isso poderia levar a uma atração maior que a simples relação de amizade e admiração que existia ali, ou que, pelo menos, você achou que existia.

Além do fator atração e sentimentos confusos havia o beijo em si. Não foi um selar de lábios. Foi um beijo doce, gentil, que te faz desejar mais, porém muito intenso, provocativo, molhado na quantidade ideal, em meio a uma excursão pelo seu corpo com as mãos. Claro que você se assustou no início, mas ele beijava  tão bem, o jeito como suas línguas se encontravam, o poder inebriante de cada toque ser preciso no efeito que deveria causar: você se entregou completamente.

Mas assim que a roda gigante chegou no ponto mais baixo, os staffs já o aguardavam para a pequena turnê pela qual ele seguiria pelos próximos seis meses e ele se foi com um sorriso gentil e um aceno.

Meses se passaram sem que nenhum dos dois tocasse no assunto, mesmo conversando quase todos os dias, mas hoje ele chega de viagem e você sente dentro de você o desejo latente de perguntar o que foi aquilo, desde quando ele sabe beijar tão bem, ele fica com outras pessoas, se sim, por quê não te contou, vocês não conversavam sobre tudo? Eram tantas perguntas, que só ficavam mais confusas quando ele te disse que estava apostando com os meninos quem conseguiria ir mais longe no "No Nut November", sério, olha as coisas que ele te conta e nunca falou que ficou com alguém.

De fato, você sabia que ele não era virgem, até porque ele já narrou como foi toda a transa, mas em nenhum momento ele falou de beijos, pelo contrário, ele frisou que não queria beijar, porque era intimidade demais, vai entender.

E é aí que tudo se confunde. Se ele não beija nem quando transa, como pode ele beijar tão bem. Algo não se encaixa.

Seus pensamentos são interrompidos por uma batida de porta específica, seu coração dispara, você sabe quem está do outro lado.

O frio na barriga, garganta seca, mãos suando, o que este pivete acha que está fazendo com você? Que reações são essas? Por quê você está parada encarando a porta depois de vir correndo para abrir?

- Oi? Eu sei que você está parada na frente da porta. Abre logo! - Ele fala impaciente do outro lado.

Você então usa toda a sua coragem e abre a porta.

- Até que enfim. Ia ficar só parada ali feito assombração? - Ele entrou, passou por ti e se jogou no seu sofá, pegando o controle e ligando a TV: vocês iam jogar.

Passou-se algum tempo, você está parada ainda, petrificada. Ele estava ainda mais bonito e como de repente ele está tão gostoso? O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

- O que deu em você, travou? - Ele ri atrás de você e te observa lentamente fechar a porta e se virar.
- O QUE DEU EM VOCÊ? O QUE TE PASSOU NA CABEÇA PARA ME BEIJAR, SUMIR E FINGIR QUE NADA ACONTECEU POR SEIS MESES? LINO!? COMO ASSIM? - Você disparou.

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