Era uma quinta-feira fria, do nada uma chuva sem fim tomou conta das ruas, me fazendo remarcar todos os compromissos, inclusive o de pegar o Gio no Jonas, então tirei o dia para por meus pensamentos e medos e tudo que estava pendente em dias. Depois da noite que tive com as meninas, ao invés das coisas estarem finalmente acertadas, fiquei ainda mais confusa, principalmente porque ainda tinha a Madeleine na história e eu simplesmente não poderia descartar ela como se fosse um nada, os sentimentos e interesses dela importavam e ela deixou claro desde sempre que me queria, nunca houve uma lacuna a ser preenchida, Mad sempre deixou claro que o que queria comigo ia além de um contrato com a empresa e eu precisava resolver essa situação rápido, para ninguém mais se magoar. Liguei para BadMad e a convidei para jantar comigo e prontamente aceitou.
AQUELA MANHÃ NA CASA DA CAROL.
“Me desculpem por sair assim, preciso entender muita coisa, cada segundo com vocês é incrível, mas ainda tenho medo, me deem um tempo.
Amo vocês!
Helena.”
N: eu não acredito que depois de tudo o que restou foi uma bagunça na casa e um bilhete fajuto, Carol.
C: Amor, tenta entender o lado dela, é muita coisa para ela processar.
N: e você acha que para mim também não? Poxa! Ontem ela esteve aqui em nossos braços, bebeu com a gente, comeu a gente, gozou com a gente e foi embora deixando um bilhete, nem para dizer que já estava indo embora.
C: amor, eu vi ela indo embora e não tinha nada que eu pudesse fazer, só aceitei o pedido de tempo que ela fez e garanti que você também ia entender o lado dela, Natalia, ela achou que a gente ia casar, veio até aqui tirara satisfação, a gente seduziu ela mais uma vez, não deixamos ela digerir as coisas e não estamos em posição de cobrar nada dela agora… na hora certa ela vai nos procurar e vai nos responder, confia em mim e não surta, por favor.
N: vendo por esse ponto de vista, você está certa, vamos dar tempo a Hele. Te amo, minha Carolina.
C: também te amo, Sra. Soffredini
N: adoro quando você me chama assim... e pensa só: Natalia Cardoso Soffredini Aranha, combina né?
C: pior que sim, adorei.
POV HELENA.
Eu ainda me sentia culpada de ter saído da casa das meninas sem mais explicações, mas agora estava feito, em breve a Mad chegaria para o jantar eu precisava estar com tudo pronto, ainda estava frio o que me fez vestir uma calca confortável e um moletom, coisa não habitual, avisei a minha convidada para se vestir informalmente e assim ela fez, chegou em minha casa trajando um sobretudo longo, mas pelo que conhecia dela, haveria uma bela surpresa ali em baixo, a Madeleine mexia comigo e me deixava confusa em relação a tudo, mas naquele momento eu não queria pensar em Carol, nem em Natalia, nem em nos três gemendo juntas, éramos só eu e ela, na casa vazia e muitas garrafas de vinhos.
Entre muitas conversas sobre negócios, ela veio se aproximando de mim como quem queria dar o bote, lembrei da Carol falando que sentia ciúmes dela e senti uma leve pontada de culpa que logo passou depois que as mãos da Madeleine seguraram firmes em minha cintura enquanto eu servia vinho escorada na ilha da cozinha e foi quase impossível não me lembrar da Natalia fazendo o mesmo comigo na casa da serra, tudo me remetia a elas, mas eu não deixaria isso me atrapalhar com a Mad, afinal eu quem a convidei mesmo sabendo de suas mil e uma intenções comigo, eu queria aquilo apesar do medo. Deixei suas mãos passearem pela minha cintura e subirem de encontro com meus seios, meus mamilos estavam rígidos pelo frio e pelo toque dela, meu cabelo preso num coque facilitou a chegada de sua boca em minha nuca e me fez arrepiar por completo, quando o hálito quente dela entrou em contato com a minha pele, sem que fosse minha intenção, mas ainda sensível pela noite anterior, senti minha intimidade pulsar desejando pelo toque da loira, suas mãos entraram debaixo do moletom indo mais uma vez em direção aos meus seios e ouvi sua risada ao perceber que eu não estava de sutiã