✿| Ao som das ondas.

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Boa leitura!

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Desta vez, o loirinho me convidou para um luau. Pensei em levar minha câmera fotográfica, pois admiro o mar e amo tudo o que tenha a ver com ele. Vai ser legal registrar esse momento ao lado do Park. Nunca fui para um luau antes, mas pesquisei um pouco sobre o estilo de roupa que eu deveria usar. Me banhei e coloquei uma camisa de linho da cor bege e com alguns botões desabotoados, deixando uma parte do meu peitoral à mostra. Na parte inferior, optei por uma bermuda casual — também de linho —, da cor branca .

Ah! Tenho que comemorar porque não estou usando all star. Na verdade, estou calçando sandálias de couro — Seulgi com certeza me zoaria, ela sempre as chama de "sandália de Jesus" —. Fiquei na dúvida se colocava ou não, mas por fim adicionei uma correntinha prata e anéis do mesmo tom. Geralmente, não costumo me admirar e dizer coisas positivas sobre mim, mas hoje? Estou muito bonito, tanto que até estranho. A camisa deixou minhas tatuagens expostas, e sei que provavelmente muitos vão ficar surpresos, porque raramente revelo elas.

Entretanto, está tudo bem até agora. Apenas sei que o local é na praia de Haeundae. Para nós que moramos em Busan, temos vantagens. Na capital não tem praia própria. Mandei uma mensagem para Jimin avisando que estou pronto para ir, porque ele combinou de me buscar, já que não tenho um veículo. A única coisa que tenho é uma bicicleta velha e enferrujada, e se ela prestasse, eu provavelmente usaria ela para ir trabalhar.

Estou sentado na cama balançando as pernas freneticamente e roendo as unhas que mal tenho. Podemos perceber o quão ansioso e nervoso estou. Não é a primeira vez que saímos juntos, mas sempre que se trata de Park Jimin, a sensação é a mesma. Talvez eu jogue algum jogo qualquer...

— Meu Deus! — exclamo ao ver que meu celular notifica mensagem do loirinho. — Hora de ir, então!  — me levanto em um salto. — Espera... Por que sempre falo sozinho?

É, nem eu mesmo me entendo. Tenho que me lembrar de nunca deixar o loiro descobrir isto. Vai que ele me ache um louco? Poxa, pessoas doidas também são gente boa, conheço várias — a Seulgi por exemplo —.

Pego as chaves da casa e a câmera e saio do apartamento correndo. Descer as escadas é uma luta, mas pouco me importo, vou sair com o Jimin e nós iremos na praia. Juntos.

Quando termino de descer o último degrau, já consigo avistar o loirinho encostado no carro de frente para mim e com seus braços cruzados. Ele está usando uma regata branca justa, calça cáqui da cor bege, um tênis casual branco e alguns anéis e colares que não consigo identificar porque ainda não me aproximei o suficiente.

— Uau, você está impecável, garoto praiano e... Tatuado? — diz (ou pergunta) surpreso.

Sorrio desajeitado e coço a nuca. Agora que estou perto, consigo sentir o doce aroma do seu perfume de baunilha.

— Surpresa! — ergo os braços e os balanço. — Exagerei, não é?

— Que nada! Eu facilmente caíria na sua lábia, sabia? — cutuca minha barriga sutilmente.

Não sei como responder à elogios repentinos. Seria bem mais fácil se pudéssemos reagir com figurinhas, assim como no celular.

— Vamos? — o loirinho abre a porta do banco passageiro e dá espaço para mim passar, enquanto sorri alegremente.

— Sim, claro! — ao me aproximar e entrar no veículo, acabei ficando próximo demais do Park, e nossos olhares se encontraram. Isso fez com que nós dois ríamos de maneira desajeitada.

O Amor Floral - jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora