Cancún, México
Dezembro de 2016Enquanto Dominic dirigia, eu vi uma trilha que levava para a praia aonde eu queria ir.
- Dominic, eu gostaria de fazer uma trilha, aceita? - eu o olhei ansiosa por sua resposta
Dominic franziu o cenho e parou o carro - trilha?
- sim, parecia que levava até a praia aonde eu quero ir
- tá, vamos - ele desfilou o carro e abriu a porta, saindo
Eu sai do carro também, eu o levei direto para o caminho que era a trilha, enquanto andávamos, havia um silêncio perturbador, era chato está naquele lugar com uma pessoa e a gente não trocar uma palavra, minha cabeça estava cheia de perguntas para fazer a ele, para poder começarmos uma conversa em vez de ficar só naquele silêncio.
Eu engoli em seco, apertando meus lábios um contra o outro, assim fazendo o mesmo com minhas mãos, mas elas logo se suavizaram quando escutei sua voz.
- Você fazia trilha quando criança, Ava? - sua voz saiu junto com algumas gaguejadas, parecia nervoso
- ah, sim, eu fazia corridas quando criança, eu meio que não gostava mas minha mãe pediu para mim fazer - sorri, um sorriso falso em meus lábios
Eu poderia me tornar atriz fazendo um sorriso tão falso como esse que eu estava em meu rosto agora, minha expressão era de felicidades, mas felicidades não era algo que eu estava sentindo agora.
Otávia não pediu para mim vira uma corredora de trilha ou fazer o esporte de um jeito educado, eu passei a odiar trilhar por causa dela, ela me obrigou a fazer aquilo e não aceitava qualquer medalha, ela queria medalhas de ouro, que eu estivesse em primeiro lugar sempre.
Eu me esforçava mais nesse esporte do que nas minhas próprias notas na escola, com minha escola Otávia não se importava tanto, mas se descobrisse que eu causei problemas lá, ela me espancaria até minha pele parda virar roxa com verde.
Quando chagamos em uma montanha um tanto baixa, eu fiquei na ponta dela, observando a água lá em baixo, Dominic andou para o outro lado, admirando o sol nascer devagar.
Eu pelo contrário estava me alto arriscando. Eu estava me desafiando mentalmente sobre pular dali.
Sorri, dessa vez de verdade, mas ele foi substituído por uma expressão de horror quando eu escorreguei da ponta da pequena montanha, caindo rapidamente na água, o impacto fazendo minhas costas doerem.
Eu comecei a me afogar, por está muito fundo e com uma correnteza forte que eu mal conseguia tentar me puxar para alguma pedra.
Dominic pulou no mar, mas antes dele me alcançar, eu bati de costas e com a cabeça em outra parte da montanha, me fazendo desmaia.
Enquanto eu desenhava na areia, eu escutei o barulho alto na água, por um breve momento eu pensei que fosse a água batendo na rocha da montanha.Quando olhei para o lado para ver se Ava estava ali, eu fiquei assutado por nada ter a visto, eu rapidamente escutei seu grito e olhei para baixo, a vendo lá em baixo, lutando contra a correnteza.
Eu pulei na água rapidamente, mas quando eu estava perto de impedir ela de bater na rocha, ela bateu suas costas e cabeça, fazendo a mesma grita e fechar os olhos lentamente.
Vê ela fechando os olhos daquele jeito, me enchia de tristeza, era horrível vê-la assim.
Antes dela ser levada pela correnteza novamente, eu peguei no braço dela e a puxei para perto, a segurando enquanto era levado pela correnteza até uma parte mais rasa para podemos sair da li.
[...]
Quando finalmente chegamos em uma parte rasa, eu a segurei em meus braços, deitando a mesma na areia e tentando reanima ela.
Eu estiquei meus braços até o meio de seu peito e dei leves empurrãozinhos, tentando fazer ela cuspir a água que engulhiu e acordar.
Mas não aconteceu nada, ela continuou desacordada.
Eu segurei sua cabeça e fiz respiração boca-a-boca mas mesmo assim ela não acordou.
Isso me deixou desesperado, eu balancei sua cabeça com cuidado, meus olhos começaram a lagrimejarem.
Eu levantei meus olhos, vendo salva-vidas vindo em nossas direção. Um deles me perguntou o que tinha acontecido e os outros tentaram ajudar Ava depois de tirá-la de meus braços.
Eu expliquei tudo para o salvador vida e um deles disse que não tinha jeito.
Eu sentir minhas mãos começando a tremer e sentir lágrimas escorrendo pelos meus olhos.
Ele levaram Ava embora, direto para um ponto socorro mais próximo, eu fiquei na praia, sentando no chão, mais lágrimas escorrendo por meus olhos.
Eu não entendia exatamente o porquê eu me apaixonei por ela, eu já sei tudo sobre ela.
Eu comprei um piano para lembrar dela e isso acontece? As piores coisas passam por minha cabeça, o pensando sobre ela morrer passa por minha cabeça desde que a peguei do mar desmaiada.
[...]
Eu cheguei em um galpão do fundo da minha casa, entrando lá, podia se visto o enorme piano, ele era iluminando levemente por uma luz do sol que entrava pelo teto.
Eu me aproximei, tocando nas teclas, olhando para o banco, eu imaginei ela sentada, tocando enquanto eu a observava.
Esse capítulo não está tão bom como deveria estar, mas eu tentei fazer o que pude para terminar logo essa saga dela no México.
Esse negócio dela se afoga, estava sim em meus pensamentos principalmente para revelar sobre o piano que Dominic comprou pensando nela.
Eu também não queria fazer em capítulos separados porque eles séria muito curtos, então coloquei duas narrativas em um só capítulo.
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Dark Night
FantasyESSA HISTÓRIA NÃO É RECOMENDO PARA MENORES DE 18 ANOS 🚨 Ava Rodriguez, uma adolescente de 17 anos que foi obrigada a se casar com um cara desconhecido, por manipulação da parte de seu padrasto. Com isso, ela fugiu de casa, no dia do casamento, depo...